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    Maranhão terá 574 escolas estaduais reformadas até o 1º semestre de 2017

    Flávio Dino ao lado dos educadores após assinar nessa terça-feira a ordem de serviço para reforma de 211 escolas em todo o Estado. Foto: Gilson Teixeira

    Cerca de 110 mil alunos maranhenses terão instalações escolares mais dignas em 2017. O governador Flávio Dino assinou ordem de serviço na tarde desta terça-feira (27) que prevê investimento de R$ 27 milhões para a recuperação de 211 escolas em 117 municípios do estado. Com a reforma de mais essas unidades, o Governo do Estado, por meio do programa ‘Escola Digna’ chegará ao número de 574 prédios escolares recuperados até o final do primeiro semestre de 2017.

    O ‘Escola Digna’ é o maior programa de reestruturação de escolas da história do Maranhão e proporciona ambiente escolar adequado a alunos e docentes. Com a nova etapa, a iniciativa alcançará a marca de 305 mil alunos atendidos em 199 municípios maranhenses. Ao todo, o Governo do Estado terá investido R$ 126 milhões. A meta do Governo do Estado é alcançar todas as escolas da rede estadual de ensino com reformas e benfeitorias até 2018.

    Em seu discurso, o governador Flávio Dino destacou que continuará empenhado para que o processo de conquistas atinentes a qualidade da educação prossiga no Maranhão. Ele destacou os avanços obtidos ao longo dos últimos dois anos referentes à valorização dos professores, democratização do espaço escolar, jornadas de alfabetização, programa ‘Escola Digna’ – que vai desde a substituição de escolas de taipa e barro por estruturas de alvenaria, até o melhoramento de todos os prédios escolares do Maranhão – além da implantação de 18 escolas de tempo integral.

    De acordo com o governador, sem uma infraestrutura de qualidade, é impossível melhorar a educação. “Vamos continuar empenhados para que o processo de valorização do ensino em nosso estado siga de forma prioritária. E a realidade é que esse programa é muito importante porque nós estamos chegando praticamente a metade da nossa rede em número de prédios, mas nós estamos alcançando o número 80% dos alunos que são diretamente beneficiados por esse programa de recuperação de requalificação do espaço escolar”, realçou.

    Para o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, o Programa ‘Escola Digna’ desenvolve uma série de ações com o objetivo de aprimorar e transformar o processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica e elevar os índices educacionais do estado. “Este programa prevê vários eixos, entre eles a escola de tempo integral, a gestão democrática, a reformulação do modelo pedagógico e evidentemente uma melhor estrutura física, para que o processo de ensino e aprendizagem sejam melhor”, destacou.

    Dimensão econômica

    Além do viés educacional, o ‘Escola Digna’ possui uma dimensão econômica importante para o Maranhão. Treze empresas irão realizar as obras em mais esta etapa do programa e gerarão emprego e renda. O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão (SINDUSCON-MA), Fábio Nahuz, destacou a importância da manutenção dos investimentos públicos em momentos de crise. “O Governo tem sido um grande parceiro da construção no sentido de fomentá-la. Essas obras, que acontecem em todo o estado, nos dará oportunidade para mostrar no nosso trabalho e contribuir nos municípios que estamos presentes”, finalizou.

    O governador Flávio Dino enfatizou que esses investimentos fazem parte de uma estratégia de Governo para a geração de emprego, por meio do investimento do dinheiro em obras públicas e programas sociais, a exemplo do programa Bolsa Escola – que vai beneficiar 1400 empresas com a disponibilização de R$ 50 milhões para compra de material escolar – e o pagamento do funcionalismo público em dia, como aconteceu na véspera do Natal para movimentar o comércio.

    Mudança na educação do Maranhão

    Realizado pelas secretarias estaduais de Infraestrutura e Educação, o programa Escola Digna é num grandioso projeto de requalificação, que está substituindo escolas em condições críticas com paredes de taipa e telhado de palha por construções de alvenaria. O Governo do Maranhão encerrará o ano de 2016 com a construção de 32 unidades em 17 municípios maranhenses.

    Como parte das ações de recuperação, reconstrução e manutenção da rede física escolar do programa Escola Digna, o Governo do Estado investiu, em 2016, R$ 84 milhões em infraestrutura, com a reconstrução ou intervenções em 363 unidades escolares em todo o Maranhão, sem distinção entre regiões e municípios. Já foram contemplados 194 mil alunos de 118 municípios.

    Deu no D.O.

    Enquanto pode  A 30 dias de terminar o seu mandato, o prefeito de Cidelândia, Ivan Nunes Caldeira assinou dia 1º de dezembro contrato de R$ 669.876,28 com a Construset Ltda. para concluir em 180 dias a Unidade Escolar Santa Tereza, no povoado Ciriaco.

    Confira – No mês de outubro a prefeitura de Anajatuba assinou dois contratos, o primeiro dia 3 e o segundo dia 24, no valor total de R$ 2.422.368,08 com a Amazônia Construção para reformar (o extrato do contrato publicado no Diário Oficial não diz quais) unidades escolares da rede municipal de ensino (R$ 580.812,10) e construir uma creche pró-infância (R$ 1.841.555,98), no prazo de 180 dias.

    Última chance I – A prefeita de São Vicente de Férrer, Maria Raimunda Araujo Souza, aproveitou o último mês do mandato para adquirir equipamentos e materiais permanentes, e no dia 29 de novembro, a Prefeitura assinou contrato de R$ 313.700,00 com a Gras Comércio Ltda. Tudo deve ser entregue até dia 31 de dezembro.

    Última chance II – Ainda em tom de despedida, a Prefeitura assinou dia 1º de dezembro contrato de R$ 448.068,20 com a Arrimo Engenharia e Projetos Ltda. para fazer em 180 dias calçamento em bloquete no povoado Casa Grande.

    Presentão – Se depender da Prefeitura de Bela Vista o município terá uma grande festa de aniversário. Dia 6 de dezembro foi assinado contrato de R$ 200.000,00 com a R. Sousa dos Anjos para realizar a festividade até o último dia do ano. O prefeito Orias de Oliveira deve ter muito o que comemorar!

    Adeus ano velho – Já em Senador Alexandre Costa a festa vai ser por conta do Rèveillon com o contrato asssinado dia 12 de dezembro com a M.R. Tinoco – EPP para alegrar a passagem do ano por R$ 195.500,00.

    Inaugurações – Em Belágua o último mês do ano deve ser de entrega de obras. No dia 19 de setembro a prefeitura assinou dois contratos no valor total de R4 509.251,77 com a A.J.C Construções Ltda. para reformar o estádio municipal (R$ 249.980,75) e construir um portal no município (R$ 259.271,02); tudo no prazo de 180 dias.

    Buzão – A Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB assinou contrato no valor de R$ 5.650.623,80 com a Vertran – Gerenciamento e Controle de Tráfego para apoiar, durante 24 meses, o gerenciamento, supervisão e fiscalização da implantação dos corredores da avenida dos Holandeses e Litorânea, no padrão Bus Rapid Transit – BRT, abrangendo as obras civis e sistemas ITS – Intelligent Transportation Systems.

    Tempo de ouro – Derrotado nas urnas, o prefeito de Pinheiro, Filuca Mendes, assinou dia 9 de dezembro o quarto aditamento de prazo para que a D.A Construções Ltda-ME conclua as obras de quatro creches/escolas, iniciada em 2013 ao valor de R$ 5.257.907,54, até o dia 9 de setembro de 2017.

    Rei do lixo – Já a prefeitura de Grajaú resolveu dia 1º de dezembro aditivar em mais R$ 741.000,00 o contrato com a S. de Oliveira Chaves – ME para o gerenciamento, manutenção e funcionamento da limpeza pública de vias e avenidas.

    Depois da estupidez contra os comunistas, Roberto Rocha confraterniza com os Murad

                                    Roberto Rocha e Andrea Murad: almas gêmeas

    A participação de honra da deputada Andrea Murad (PMDB) na confraternização natalina promovida pelo senador Roberto Rocha (PSB) coloca definitivamente certas personagens no seu devido lugar nos alfarrábios da política do Maranhão.

    Filho do ex-governador Luís Rocha, que fez carreira aderindo aos partidos de ocasião da elite brasileira, Roberto finalmente encontra o mesmo caminho do pai, livrando-se do desconforto das aparências iniciadas a partir de 2002, quando entrou no campo das oposições para enfrentar o domínio da família Sarney no Maranhão ao renunciar sua candidatura ao governo, a menos de uma semana da eleição, para apoiar Jackson Lago (PDT).

    Até então portava-se entre o lá e o cá, sem fazer o combate direto à oligarquia. Uma das poucas afrontas foi trocar PMDB, partido comandado por Sarney e pelo qual foi eleito deputado federal em 1994, pelo PSDB, legenda criada pelos aristocratas do café com leite, de São Paulo e Minas , que ficou conhecida por ficar em cima do muro, como ele sempre fizera.

    Com a marca dos tucanos exerceu dois mandatos de deputado federal (1999-2003 e 2007-2011), um deles durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

    Ao renunciar em 2002, Roberto Rocha se aproximou – embora sem deixar o PSDB – dos partidos mais à esquerda, como o PDT, o PC do B, o PPS e finalmente, o PSB, onde acabou se filiando para eleger-se em 2012 vice-prefeito de São Luís na chapa de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que teve o fundamental apoio de Flávio Dino (PC do B), como parte de um projeto político para colocar fim aos mais de 40 anos de mando da família Sarney no estado.

    Começava aí o aprendizado adquirido com o genitor em buscar os ventos favoráveis da política, embora de maneira diversa, para assegurar o destino pretendido. Luiz Rocha começou pela UDN, e com o golpe militar mudou-se para a Arena, depois para o PDS e PFL, até encerrar sua trajetória no PSDB.

                          Roberto Rocha, filho de governador e a vida mansa de sempre

    ASA DE AVIÃO

    Dois anos depois, Flávio Dino era eleito governador e Roberto Rocha senador na mesma chapa majoritária.

    Sua candidatura só foi possível com as desistências dos pré-candidatos José Reinaldo Tavares (PSB) e Domingos Dutra (SD) em nome da união do grupo e do compromisso com a transformação exigida pelos maranhenses.

    Roseana Sarney (PMDB) e Gastão Vieira (PMDB),  candidatos ao governo do Estado e a única vaga ao Senado, respectivamente, foram derrotados e não há o menor risco de retomarem o poder através de um golpe judicial ao fizeram em 2009 contra o governador Jackson Lago (PDT).

    Mas ao tomar posse em Brasília, Roberto Rocha revelou que continua “filho do governador” e fiel às suas origens,  e que não possui nenhuma identidade com o projeto que o elegeu. O seu único compromisso é consigo mesmo e o desejo pessoal em ocupar o Palácio dos Leões, por entender que o cargo de governador é seu por direito.

    Acredita que a sede do governo lhe é reservada por ordem natural da própria evolução da espécie em consequência do seu histórico e liderança; por ele superestimados.

    Considera-se a peça mais importante em qualquer plano de vôo rumo ao futuro.

    – Sou a asa do avião. Sem mim o avião não voa – glorificou-se em entrevista a Leandro Miranda, titular do blog Marrapá e ao jornalista Clodoaldo Correa.

    Condição, aliás, que o leva às alturas e a negar o decisivo o apoio da base política articulada em 2012 para sua vitória, especialmente o de Flávio Dino, que a uma semana do primeiro domingo de outubro de 2014 se dedicou a convencer o eleitorado da importância da eleição de Roberto Rocha, então praticamente derrotado, segundo todas as pesquisas de intenção de votos. 

    – Ninguém se elege senador por causa de uma campanha, mas sim por causa de uma história. Vai comparar a minha história com a de Flávio? Há 8 anos ele estava em um gabinete de juiz –  disse na mesma entrevista.

    O INFERNO DE DANTE

    Esquece o turbulento e digníssimo senador, que enquanto Flávio Dino militava pela redemocratização do País e depois como advogado defendia os lavradores e sem terra, ele se dedicava ao papel de filho de governador, trabalho que o permitiu posteriormente entrar para a política e alcançar em 1991 uma cadeira pelo PL na Assembleia Legislativa.

    Mas se os seus desvios fossem apenas de megalomania, delírios e modo de fazer política, onde o conceito de fidelidade é circunstâncial, seriam somente uma questão de trajeto pessoal e de lamento de quem nele depositou o seu voto esperando o apoio no Senado para a dura e demorada, como tudo na História, tarefa de restaurar o Maranhão após a queda do Ancien Régime.

    O estarrecedor não é esse sujeito que agora se desvenda, afinal é uma prerrogativa – não um direito, pois os meios condenáveis não justificam os fins – de qualquer político e de qualquer cidadão almejar o futuro que bem entende, mas a ignorância que sua sede de poder demonstrou recentemente ao postar em rede sociais um demônio como símbolo do comunismo para atacar o PC do B e o próprio governador.

    Se antes podia-se condená-lo ou não por seus métodos e engodos para alcançar seus objetivos políticos mesmo às custas de levar por água abaixo o processo de mudança iniciado – veja bem, iniciado – por Flávio Dino, não havia como negar que a sua oposição também faria parte deste novo momento, pelo nível de enfrentamento que dele se esperava.

    Mas ao decolar esta campanha difamatória contra os comunistas o dito-cujo submergiu na própria obscuridade e desceu ao mais profundo dos infernos, o nono círculo na divisão de Dante Alighiere, onde os traidores recebem a punição máxima por praticar o maior de todos os pecados.

    Cinco dias depois da postagem que apela para estupidez típica do regime militar, no qual seu pai viveu à sombra, e confirmando o dito popular, “onde já se viu piranha parir piaba”,  Roberto Rocha confraternizou com Andrea Murad, em uma cena típica da Divina Comédia.

    O bom filho a casa torna!

    FNDE: Gastão provocou a ira de Sarney e Roberto Rocha ao distribuir R$ 90 milhões a 157 municípios do MA

    Com a benção de Sarney, os senadores João Alberto, Édison Lobão e Roberto Rocha se uniram para tentar derrubar Gastão Vieira do FNDE

    A união abençoada por Sarney dos senadores Édison Lobão (PMDB) e João Alberto (PMDB) ao senador Roberto Rocha (PSB) para derrubar Gastão Vieira da presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) acabou atingindo todos os municípios maranhenses com a decisão do governo Temer em indicar nesta quarta-feira um dos auxiliares mais próximos do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), Sílvio Pinheiro, nomeado nesta quarta-feira para comandar a pasta.

    Enquanto o grupo Sarney estava incomodado com a gestão republicana de Vieira, que em apenas 8 meses a frente do órgão liberou R$ 90 milhões para 157 municípios maranhenses, independente das alianças partidárias, Rocha mirava o FNDE como peça fundamental para seduzir o apoio dos prefeitos ao seu projeto de derrotar o governador Flávio Dino em 2018.

    Sem nomes fortes para disputar o governo do Maranhão, os sarneysistas toparam o acordo com o senador Roberto Rocha também por representar um golpe contra o governador Flávio Dino, o principal responsável pela eleição do peesedebista ao Senado em 2014.

    Sarney armou para trair o seu aliado Gastão Vieira e acabou sendo traído por Michel Temer

    Diante da possibilidade em atingir o governador com a traição de quem seria um aliado no Senado, Sarney resolveu fingir-se de morto com a fritura anunciada desde o mês de novembro de Vieira, por ele indicado em abril de 2016 para comandar o FNDE.

    Sarney e sua turma no Congresso Nacional chegaram mesmo a anunciar um acordo com o presidente Michel Temer para trocar Gastão Vieira por um outro maranhense, por eles indicado, o que acabou não acontecendo.

    Mas o tiro saiu pela culatra. Gastão Vieira só soube da demissão na terça-feira à noite, através de um telefonema, minutos antes da nomeação de Sílvio Pinheiro ser encaminhada para o Diário Oficial da União para publicação na edição desta quarta fazendo com que Sarney e Roberto Rocha provassem o gostinho da traição logo nas primeiras horas da manhã.

    A estratégia foi para evitar que Sarney não mobilizasse seus tentáculos no submundo da política em Brasília e melasse o acordo com o DEM e o PSDB, partido que o novo titular da pasta é filiado.

    O FNDE é considerado a jóia da coroa do governo federal, com um orçamento de R$ 67 bilhões no próximo ano para executar as políticas educacionais do MEC, que inclui repasses de recursos a estados e municípios, da política do Fies, entre outras transferências.

    O grupo Sarney também estava incomodado com o destaque que Gastão Vieira vinha conquistando pelo trabalho que desenvolvia na pasta, onde de abril e dezembro diminuiu em 60 mil das 200 mil prestações de contas em atraso, e implantou medidas de transparência, tais como a publicação de dados sobre obras. 

    Diminui mortalidade infantil e materna nas cidades mais pobres do Maranhão

    Governador Flávio Dino destacou a importância da atuação da Força Estadual de Saúde para os milhares de maranhenses (Foto: Handson Chagas/Secap)

    “Eu tenho muita crença nesse trabalho que vocês vão fazer ano que vem porque vocês vão continuar salvando crianças e mães. Vocês são heróis do povo do Maranhão”. Com essa declaração, o governador Flávio Dino definiu o trabalho realizado pela Força Estadual de Saúde (Fesma) nos 30 municípios do Plano ‘Mais IDH’. Na manhã desta terça-feira (20), os 120 profissionais da Fesma participaram do Encontro Anual para avaliação dos trabalhos em 2016, que acumulou resultados significativos como a redução de 47,5% da mortalidade infantil e 83% da mortalidade materna.

    A Força Estadual de Saúde, coordenada pelas Secretarias de Estado Extraordinária de Articulação das Políticas Públicas (SEEPP) e da Saúde (SES), atuou de forma destacada nos 30 municípios mais pobres do estado, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Ao todo, os profissionais da Fesma – médicos, enfermeiros, assistentes sociais, educadores físicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais – realizaram mais de 300 mil atendimentos e conseguiram alcançar áreas e pessoas jamais assistidas pelo poder público no Maranhão.

    Ações do ‘Dia D – Mais IDH’ levará cidadania e serviços de saúde para os municípios do plano. (Foto: Francisco Campos)

    Equipe de profissionais da área de saúde da Fesma durante atendimento domiciliar. (Foto: Divulgação)Em seu discurso de agradecimento aos profissionais da Fesma, pelos resultados obtidos em 2016, o governador Flávio Dino destacou que essa inovadora iniciativa é fruto de um posicionamento do Governo, que transcende a crise econômica e as obras de concreto e asfalto. “Tradicionalmente era melhor pegar esse dinheiro e construir mais um hospital. Talvez, eu seria até mais compreendido. Mas esse não é o certo. É melhor trilhar o caminho certo. Ainda que você seja vítima transitória de incompreensões. Por isso que nós estamos gastando o dinheiro público nas coisas que realmente a gente acredita. A Fesma é um desses produtos de cuidar das pessoas. Uma resposta para o problema da saúde no Brasil e no Maranhão”, pontuou o governador.

    De acordo com o governador, fazer parte da Força Estadual de Saúde sobrepõe o cumprimento do dever por se tratar de uma missão que tem como objetivo uma fruição coletiva, a busca pela justiça social. Ele explicou que no Maranhão e no Brasil há o histórico de que o Estado só chegava à casa das pessoas pobres se fosse por intermédio da polícia, realidade que está mudando com a atuação da Fesma.

    O governador agradeceu também a diminuição da mortalidade infantil e materna alcançada no primeiro ano de atuação da Fesma. Para ele, só quem já sentiu a dor de perder um filho sabe a importância que tem salvar a vida de uma criança.

    Equipe de profissionais da área de saúde da Fesma durante atendimento 

    “Quando a gente fala de redução de mortalidade infantil, há quem fique analisando se reduzir de 101 para 48 é muito ou pouco. Uma vida de uma criança poupada é um índice de sucesso ou de um fracasso de um Governo, porque é um índice de sucesso ou de fracasso de uma vida. Então, quando uma coisa como essa, uma inovação como essa, produz esse efeito já valeu a pena. Porque pouco importa se era 50 ou 48 crianças. Fosse uma já teria valido a pena. Por isso, eu quero agradecer muito a vocês, em nome desses pais e dessas mães”, disse o governador.

    A atuação da Fesma tem foco na diminuição da mortalidade infantil (crianças de zero a um ano de idade), da mortalidade materna (óbitos relacionados ao parto), das internações por complicações do diabetes e hipertensão, e na identificação e tratamento da hanseníase, com resultado em curto e médio prazo.

    De abril até dezembro, mais de 300 mil atendimentos já foram prestados nos 30 municípios. Mas o trabalho da Fesma ultrapassa os números de atendimentos. Após análise do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS), comparando os dados de 2014, 2015 e 2016, os números de mortalidade infantil diminuíram em 47,5%, e a mortalidade materna caiu 83%, ambos em 2016 (de janeiro até a primeira quinzena de dezembro).

    PGE denuncia Sérgio Macedo e pede ressarcimento de R$ 30 milhões

    Nan Souza e Sérgio Macedo: 400 anos de muita história

    Convidado pelo prefeito eleito de Imperatriz, Assis Ramos (PMDB), para assumir a Comunicação do município, o ex-secretário do governo Roseana, Sérgio Macedo, foi acusado pela Procuradoria Geral do Estado de aproveitar as comemorações dos 400 anos de São Luís para desviar recursos públicos em parceria com o ex-deputado Nan Souza, presidente da Fundação São Luís Convention & Visitors Bureau.

    Em Ação Civil Pública, assinada pela procuradora Renata Bessa da Silva Castro, a PGE pede a condenação por improbidade administrativa e o ressarcimento de R$ 30 milhões, acrescidos de multa, divididos entre a dupla, dois comissionados da Secom, a ex-secretária adjunta, Carla Georgina, e o ex-gestor de Marketing, Salomão de Jesus dos Santos, e mais o espólio de Maria da Conceição Raposo Araújo, ex-sócia da Sacada Empreendimentos Turísticos.

    Segundo a PGE, com base em auditoria realizada pela Secretaria de Transparência e Controle, Macedo assinou sem licitação convênio (12/12/2011) de R$ 8 milhões e aditivo (15/06/2012) de R$ 2 milhões com o Bureau para planejar e realizar dentro das comemorações dos 400 anos, o réveillon, prévias carnavalescas, carnaval, desfile da Beija-Flor, e – vejam só – o I Congresso Maranhense de Medicina.

    O “Mamãe eu quero mamar” da famosa marchinha carnavalesca fica evidente ao se revelar que a contratação desses serviços se deu não por demanda da Secom ou qualquer órgão da administração pública, mas pela oferta da própria Fundação contratada, através de ofício assinado por seu presidente, Eleotério Nan Souza.

                                      Carla Georgina e Sérgio Macedo: dupla dinâmica

    A fantasia de suposta legalidade foi desenhada por Macedo ao fazer uma pesquisa de preços com outras entidades do mesmo ramo, sem  especificar qualquer termo de referência ou projeto básico que pudesse embasar a formulação das propostas solicitadas, para garantir o contrato com a São Luís Convention & Visitors, que já vinha prestando serviços neste sentido.

    A contratação, por exemplo, dos artistas para o réveillon ocorreu ainda em novembro de 2011, um mês antes da assinatura do contrato!

    O mesmo aconteceu em relação ao carnaval 2012 do Rio de Janeiro. A Fundação participou (ou ao menos fez constar do rol por ela levada a afeito de liberação de valores) das ações de parceria entre o Estado do Maranhão e a Escola de Samba Beija-Flor desde maio de 2011, quase seis meses antes.

    Como se não fossem suficientes para montar um bloco de sujo, em nenhuma das notas fiscais apresentadas constou a descrição dos serviços e contratações, que foram registrados apenas como “assessoria executiva”.

    Mas o sopro dos metais só foi acentuado em 15 de junho de 2012, quando o general da banda assinou aditivo de R$ 2 milhões, pagos 13 dias depois, incluindo o congresso de medicina nas comemorações dos 400 anos.

    A folia aumentou com a contratação, pelo Boureau, da empresa de um de seus diretores,  Maria da Conceição Raposo Araújo, a Sacada Empreendimentos,  para realizar o dito congresso pela metade do preço do valor aditivado.

    A PGE pede em caráter liminar a indisponibilidades dos bens da charanga para garantir o ressarcimento dos R$ 10 milhões em dano ao erário, acrescidos do pagamento de multa equivalente ao dobro do prejuízo, o que totaliza R$ 30 milhões.

    Assim como a condenação à perda da função pública, a suspensão por oito a dez anos dos direitos políticos, e a proibição de contratar com o Poder Público.

    Imperatriz que o aguarde!

    Internautas condenam traição e incoerência de Roberto Rocha

    Os recentes ataques do senador Roberto Rocha ao governador Flavio Dino e ao PCdoB foram rechaçados por internautas nas redes sociais.

    “Triste comentário do senador que se elegeu às custas do governador Flávio Dino!”, comentou Paulo Henrique Lima.

    Rocha chegou a postar uma imagem depreciativa do Partido Comunista. A deslealdade de Rocha com a legenda que o ajudou a eleger em 2014 também foi criticada. “Se elegeu por causa de Humberto e Flavio e vem com isso, me poupe Roberto !”, disse Caique Souvana.

    Vários internautas condenaram ainda a incoerência do senador do PSB. “Saia do PSB entao, senador, o senhor está sendo incoerente, atacando o comunismo e filiado em um partido que defende o socialismo, ta feio!”, escreveu Aklaiton Lima.

    Nem a atuação de Roberto Rocha no Senado escapou das críticas.

    “Aproveita esse mandato que o Flavio Dino te deu Senador fraco porque quando acabar você vai tá morto politicamente falando…”, disse Fernando Ramos.

    “E qual e o seu plano ? Porquê até agora , você não fez nada pelo Maranhão… O mais engraçado é que Você se beneficiou desse governador pra ser eleito . Andando juntos. E agora , as suas únicas palavras são criticas ao governo .. na verdade senador ! Quem é você??
    Um sinico ou um fingindo ?
    Me poupe … Faça pelo menos Praça.. porquê assim você terá menos tempo pra postar besteiras.,”, disparou Hudson Bruno.

    A falta que faz os bilhões desviados pelos piratas do Erário

    Murad conduzido coercitivamente sob suspeita de desvio bilionário na saúde

    O ajuste do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) aprovado pela Assembleia Legislativa, tão criticado pelos deputados ligados à oligarquia Sarney, poderia ter sido evitado não fossem a corrupção, a irresponsabilidade do governo passado e a perda de receitas com a crise do país.

    Se não vejamos. O acréscimo de arrecadação com o realinhamento de alíquota do ICMS será de aproximadamente R$ 250 milhões. Recurso suficiente para fazer com que o governo navegue com certa tranqüilidade em meio ao mar de incertezas da economia nacional.

    Por outro lado, em apenas dois escândalos de corrupção do governo Roseana Sarney, segundo as investigações do Ministério Público e das Polícias Civil e Federal, foram desviados mais de R$ 2 bilhões. Isso mesmo! Valores desviados pelas máfias da Saúde e da Sefaz. Oito vezes o valor que o governo terá a mais na arrecadação própria em 2017.

    Roseana Sarney com ex-auxiliares denunciados pelo MP por desvio de 1 bilhão na Fazenda

    Tem toda razão o governador Flávio Dino ao afirmar que os críticos do ajuste fizeram parte do cardume de tubarões que sangrou os cofres públicos do Maranhão.

    Não sendo o bastante os mesmos devoradores do dinheiro do contribuinte deixaram mais de R$ 1 bilhão em dívidas para o governador Flávio Dino. E para completar o desfortúnio do Maranhão, o Estado perdeu outros R$ 1,3 bilhão com a queda dos repasses constitucionais da União, este ano.

    Somada as bilionárias cifras pode-se ter a noção do quão difícil tem sido administrar o Maranhão depois do tsunami de 50 anos de sarneysmo no poder e em meio à atual crise financeira.

    Donde se conclui que aqueles que ora atacam as medidas adotadas pelo governo são em grande proporção responsáveis pela dilapidação do Estado.

    De outro modo, fica a certeza de que a gestão do governador Flávio Dino tem sido uma ilha de eficiência no oceano de desajuste existente no país. Fazendo mais obras, prestando mais serviços públicos e garantido mais direitos aos maranhenses mesmo remando contra a maré da escassez de recursos e a raivosa oposição dos piratas do Erário.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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