O presidente do diretório estadual do PT no Maranhão Francimar Melo confirma em post no twitter que o partido vai apoiar Flávio Dino para o senado e o vive-governador Carlos Brandão para o governo.
O dirigente ressaltou que o PT pretende indicar o candidato a vice na chapa liderada por Bfrandão.
Nesta segunda-feira o pré-candidato Weverton Rocha (PDT) rompeu comm o grupo e lançou sua candidatura ao governo. Weverton disse que sai do grupo, mas mantém o apoio à candidatura ao senado de Flávio Dino.
Considerando a maioria das forças que compõem a Direção Estadual e de acordo com o @ptbrasil, a nossa decisão será apoiar o governador @FlavioDino para o senado, e também a candidatura de @carlosbrandaoma ao governo, onde pleitearemos a vaga de vice.+
As atitudes do senador Weverton Rocha (PDT) confirmam seu rompimento com o grupo de Flávio Dino (PSB). Nesta segunda-feira (31), data marcada para a definição do apoio do governador ao seu sucessor, o pedetista agendou, para o mesmo horário, coletiva de imprensa para lançamento da sua pré-candidatura ao governo do Estado. Com isso, agora é oficial que a escolhida de Dino é o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
Mesmo sem conseguir reunir a maioria dos partidos, um dos principais critérios da carta-compromisso assinada por todos os partidos da base aliada ainda em julho do ano passado, Weverton segue sustentando sua pré-candidatura, o que significa a quebra de fidelidade do grupo que reelegeu Dino em 2018 e levou o próprio pedetista e Eliziane ao Senado.
Além de ter a maioria dos partidos (PSDB, PSB, Cidadania, PCdoB e PROS), Brandão deve receber outros importantes apoios durante os próximos meses, como o PT e o Patriota. Além disso, os deputados federais Pedro Lucas (União Brasil) e André Fufuca (PP) devem desembarcar no projeto do vice-governador.
Carlos Brandão também conta com a maioria do apoio dos deputados da Assembleia Legislativa e dos prefeitos do Maranhão, o que ratifica a posição de Dino em favor de quem melhor se viabilizou politicamente para continuar a tocar os projetos iniciados pela gestão do socialista.
Com sua ausência na reunião que ocorre no Palácio dos Leões praticamente confirmada, Weverton confirma o rompimento com o grupo do governador e banca sua pré-candidatura ao governo, à revelia do que foi preconizado por Dino de manter a base de apoio vitoriosa na última campanha unida.
Zeca Baleiro: é hora de dar um basta: Cadê o Circo ?
Em mensagem de vídeo enviada ao movimento Cadê o Circo?, Zeca Baleiro rogou ao prefeito Eduardo Braide que realmente cumpra sua promessa de campanha e reative o Circo da Cidade Nelson Brito.
No 2o turno das eleições 2020, o então candidato prometeu durante o decisivo debate na TV Mirante, reativar não somente o Circo, mas também o Centro de Arte Japiaçu, a escola de música do município e o Teatro da Cidade.
Em um ano de gestão, nenhuma das propostas que constam de seu plano de governo para a área da Cultura protocolado no TRE-MA foi cumprida ou sequer ventilada.
No vídeo, Baleiro ressalta a importância histórica do circo como espaço democrático na formação de futuros artistas. E, de maneira categórica, defende o papel fundamental da Cultura na construção de uma sociedade cidadã.
“A Cultura não pode ser promessa de campanha, tem que ser compromisso de todos os governantes”, avisou.
Vinte e cinco anos depois de procurar por Stephen Fry, Zeca Baleiro sabe o que diz.
Assista
Sem registro oficial
Apesar do secretário municipal de cultura Marcos Duailibe ter dito na terça-feira à TV Mirante , que já estava trabalhando para estruturar e entregar o Circo da Cidade,; neste sábado ainda não havia nada publicado no site oficial da Prefeitura de São Luís., sobre o assunto.
Aliás, nem mesmo a página da Secult está atualizada. No link Equipamentos Municipais de Cultura constam apenas a Galeria Trapiche Santo Angelo, o Memorial e Praça Maria Aragão, a Biblioteca Municipal José Sarney e, por incrível que pareça, o Cine Teatro da Cidade, com horário de espetáculo de terça a domingo, de 13h às 22h.
O antigo Cine Roxy está fechado. Entre novembro e dezembro passados , o palco do teatro serviu apenas para sustentar as duas cadeiras, uma do apresentador, outra do convidado, do programa Papo de Artista; por lá gravado. Os vídeos estão na página do Cine Teatro no facebook. Não há nenhuma informação sobre as condições do teatro ou obras de reforma.
Ora, como é que o secretário, em meio a um movimento dos artistas cobrando a reabertura do circo, anuncia na TV que está trabalhando para entregar a obra, e não há uma vírgula sequer na página da prefeitura?
Em se tratando de uma promessa de campanha, não seria o prefeito Eduardo Braide o primeiro a fazer festa?
Será que as palavras do secretário Marcos Duailibe, são mais um número de malabarismo verbal nesse circo dos horrores?
Bolsonaro, mais um crime em sua lista de serviços prestados ao país (foto: Evaristo Sá/EM/D.A Press)
Relatório da Polícia Federal diz que o presidente Bolsonaro cometeu crime no caso envolvendo o vazamento de dados sigilosos de investigação de suposto ataque ao sistema do TSE.
“Os elementos colhidos apontam também para a atuação direta, voluntária e consciente de Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro e de Jair Messias Bolsonaro na prática do crime previsto no artigo 325, §2°, c/c [combinado com o] 327, §2°, do Código Penal brasileiro, considerando que, na condição de funcionários públicos, revelaram conteúdo de inquérito policial que deveria permanecer em segredo até o fim das diligências”, diz o relatório da PF.
A delegada do caso, Denise Ribeiro, diz no inquérito, que deixaria de indiciar o presidente da república devido a posicionamento do STF, ajuizando que pessoas com foro só podem ser indiciadas mediante autorização prévia da corte.
O ministro Alexandre de Moraes tirou o sigilo do inquérito após Bolsonaro não cumprir ordem de prestar depoimento nesta sexta-feira. O presidente recorreu da obrigação de depor e teve o seu pedido negado.
Que Coca-cola que nada. Caí em cima desse “Lembranças, lenços lances de agora” (Palavra Acesa, 2022) como se ele fosse o último Guaraná Jesus do deserto. Um deserto que comecei a irrigar em 1979 quando cheguei de Grajaú para estudar em São Luís, onde havia nascido e onde de vez em quando passava férias. Tinha eu catorze anos, como diz a canção, me considerava um poeta e queria estudar piano, o que de fato acabei fazendo. Nesse mesmo ano me tornei aluno da Escola de Música do Estado do Maranhão (EMEM), que funcionava então na mesma rua onde fiquei morando por mais de 20 anos, a rua da Saavedra. Lá pela EMEM conheci um índio preto simpático e falante chamado Pixixita. E sabe quem morava (ou veio morar logo em seguida) na mesma rua? Sim, o Chico Maranhão.
Além da greve da meia-passagem, que me incendiou a imaginação de leitor precoce de livros sobre a revolução cubana, o ano foi marcado também pelo meu primeiro show do que seria a moderna música maranhense. Da plateia do pequeno auditório da Escola Modelo, vi um Josias Sobrinho em estado selvagem, com uma cabeleira em chamas, um Zézé da Flauta com jeito de mamulengo e um cego tocando rabeca. Me parece que João Madson tava lá…ou o show era dele e esses caras faziam parte, não sei mais. A precariedade era completa, não se entendia patavina das letras, mas pra mim era Woodstock. Me lembro disso como num sonho, mas juro que aconteceu. Tinha eu catorze anos de idade…
No ano seguinte foi o festival da Globo, e foi Diana Pequeno cantando “Diverdade”, e foi Décio Marques cantando “Peão na Amarração”, com aquele ar de mártir. E foi eu me dar conta de que morava um cara genial na minha rua. Incapaz de esboçar um gesto de aproximação, eu apenas via ele passar, gigante (me parecia), sério quase triste, mas altivo, sempre olhando pra frente do alto, como o “che” na icônica foto de Alberto “Korda”. Um dia botei pilha em minha irmã pra ir bater na porta dele com um caderno na mão. Voltou com a frase: “Para Luciene, um autógrafo na porta de casa. Chico Maranhão”. Ficamos eufóricos.
Li Chico no jornal falando sobre a canção e de seu processo criativo, de como “Diverdade” tinha surgido pra ele na praça de Santo Antônio como uma epifania (certamente não usou essa expressão), minha sede adolescente recriando a cena da forma mais colorida e grandiosa. Lembro também de ter ouvido “Lances de Agora” no rádio. Mais tarde eu assistiria a um show inteirinho do meu ídolo no Arthur Azevedo, do qual me lembro dele cantando “Ponta D´Areia” e de seu Antônio Vieira tocando percussão. Eu nem piscava.
Lembro também de uma sexta-feira santa ou algo assim, sei que passou uma procissão grande, quando fui comprar alguma coisa (ainda não era birita) no bar de Dona Galeana e ele entrou. Não era da turma que passava seus dias por lá: Sérgio Cão (um santo franciscano sempre sorrindo, dizem que era craque de bola), Dárcio, Julio Pedro e Zé do Couto (meu futuro amigo querido), entre outros. Ele apenas entrou e saiu, eu acho que nos cruzamos. Lembro da bermuda jeans esfiapada que ele usava e de como sua presença mudou o ar ao nosso redor, tudo ficou mais denso. Ali estava um poeta. Ou dois.
Nunca mais parei de admirar Chico Maranhão, assim como Josias e Sérgio Habibe, que mais tarde encontraria nos corredores da UFMA para onde ele tinha voltado depois de séculos. Terminamos nos formando juntos em jornalismo, o que foi uma grande alegria para mim. Uma das pessoas mais afáveis e carinhosas que jamais conheci, grande Sérgio Habibe.
“Lances de Agora”, fui conhecendo aos poucos, era mesmo um disco lendário, nunca imaginei que um dia poderia ouvi-lo completo em um aparelho que posso guardar no bolso. Sacava melhor o “Fonte Nova”, que meus velhos compraram logo que foi lançado, sei cantar quase todas as músicas, incluindo “Viver”, “Os Fiéis de São José” e “A Vida de Seu Raimundo”. Chico era sobrinho de Dona Itacy Viveiros, grande amiga de Dona Maria Abreu, minha mãe, o que humanizava um pouco a lenda, sem tirar um milésimo de sua força em meu imaginário.
Mas a legenda do disco irrepetível, gravado na sacristia da Igreja do Desterro me acompanha, ilumina e acalenta até hoje. Acho que acerta em cheio quem diz que é um disco MÁGICO, como alguns poemas são mágicos, como algumas canções também são. Aquilo é magia e pronto. Não me falem de precariedades técnicas, incompatibilidades radiofônicas, nada disso se aplica a esse disco, sobre o qual eu escreveria muito mais, mas alguém já fez isso, e essa é a razão dessas linhas.
Agradecer demais ao meu querido amigo Celso Borges é o que posso fazer, embora isso seja insuficiente, pelo que ele nos dá com esse livro, onde o fôlego do jornalista rigoroso entra em acordo amoroso com o coração do poeta, sem disputa de espaço. Ao contrário, para construir um espaço novo, um livro híbrido, lírico, épico, apaixonado. Celso Borges está inteiro nesse livro, cuja escrita acompanhei pelo menos uma vez bem de perto, quando contei ao autor uma historieta envolvendo a mim e a Chico que ele fez questão de incluir.
Uma das sacadas mais fantásticas desse “Lembrança, lenços, lances…” é a aproximação entre Chico Maranhão e Bob Dylan em um ponto que acho totalmente legítimo e verdadeiro. Nunca tinha pensado nisso, mas quando Celso sacou a pegada narrativa de muitas canções, seu fôlego estendido, seus personagens marginais, além do canto-falado (bem perceptível em “A Vida de Seu Raimundo, entre tantas) vi que tinha tudo a ver. Para mim, um chicófilo/dynalófilo, era o melhor dos mundos.
Já por minha conta, arrisco até dizer que escapou a CB uma ocasião onde o próprio verbo dos dois se mesclam, justamente na canção que nomeia o disco. Veja: vá, se mande, junte tudo que você puder levar/tudo que parece seu é bom que agarre já (It’s All over Now Baby Blue/ Negro Amor, na versão de Péricles Cavalcante e Caetano Veloso). E agora: Vá e leva a vida/sem dizer que leva a minha vida sem querer/vá e leve tudo que puderes/faca, coração/colheres/separa teu prazer. Viagem minha? Claro, mas pra que serve a arte? Pois eu sustento que as duas tem o mesmo espírito, são almas gêmeas.
Quero encerrar essas linhas que nunca terminam desejando a esse livro a trajetória que merece. Que seja lido, relido e translido e curtido, aqui e fora da ilha, porque a riqueza de vida que dele transborda é agua para muitas sedes. Não é memória nostálgica. É lembrar para espantar a pobreza, o tédio e o asco que rondam nossos dias. São lances de agora, já!
Os artistas maranhenses que ainda não perderam a capacidade de se indignar saíram às ruas cobrando a reabertura do Circo da Cidade Nelson, desaparecido desde 2012, quando se daria início as obras de instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
A pergunta Cadê o Circo? feita pelos artistas em vídeos publicados nas redes sociais, traz em si uma outra questão: Porque ninguém ainda foi responsabilizado pelo fracassado projeto do VLT, que consumiu quase 8 milhões e desencarrilhou a fundo perdido?
O movimento ganhou fôlego e segundo soube, recebeu recado para se reunir com a secretaria municipal de cultura.
Reunir pra conversar o quê?
A prefeitura já anunciou alguma proposta ou pelo menos se dignificou a convocar a reunião publicamente ?
Não se trata de atender uma reivindicação dos artistas, mas de cumprir uma promessa de campanha!
Durante o decisivo debate do 2o turno na Mirante, Braide soube muito bem falar da importância do circo-escola Nelson Brito, do teatro da cidade, da escola de música, do centro de arte Japiaçu.
Ele sabia, naquela oportunidade, que era preciso falar em cultura, uma obrigação a todo o candidato que pretende governar essa cidade.
E o fez com competência para enrolar os bestas. Fez uso de narrativa própria do rádio, onde o locutor fala diretamente com uma segunda pessoa – você, sim você ai, você mesmo…- como se essa estivesse dentro do estúdio. É o que podemos chamar de ‘intimidade técnica’.
Braide ainda acrescenta sua simpatia margarina sem sal à cena exibida pela TV em noite de grande audiência.
O problema é quando se deixa levar pela sonoridade da própria voz e acaba – por mais que dormentes, poucos percebem – revelando o que verdadeiramente diz.
“Você que é fazedor de cultura em São Luís, você sabe a importância que é reabrir o circo escola Nelson Brito, o centro de arte Japiaçu, o teatro da cidade, você sabe a importância de nós colocarmos para funcionar novamente a escola de música de São Luís. Eu assumi esses compromissos porque vocês me fizeram esse pedido”.
Observe que ele conclui acreditando demonstrar um pacto com os artistas. Mas, na verdade, revela que só assumiu esse compromisso, porque foi um pedido dos artistas.
Se “vocês” não tivessem feito esse pedido, ele iria se comprometer em resolver o problema do abandono dos equipamentos culturais da cidade?
Artistas perguntam: Cadê o Circo?
As reativações do Circo Nelson Brito e da Escola de Música do município, a requalificação do Centro de Arte Japiaçu e a reabertura e modernização do Teatro da Cidade constam no plano de governo de Eduardo Braide protocolado no Tribunal Regional Eleitoral.
Se Braide tem apenas um ano de governo, que torne público o que está fazendo para cumprir suas promessas.
E não que o faça através de um convescote de gabinete.
Os artistas devem, é claro, buscar o diálogo. Mas, somente depois que a prefeitura se manifestar publicamente sobre o assunto. E não mandar recado convidando para uma reunião.
É o prefeito Eduardo Braide que deve uma explicação à sociedade!
É bom que saibam que nesses dez anos vários movimentos de artistas tentaram pressionar os prefeitos de ocasião a reerguer a lona.
Em 2015 foram quatro protestos, com direito a abraço, memes nas redes sociais, Carta Aberta e Mão na Xereca, banda que organizou dia 4 de outubro, show de repúdio com vários artista, no local onde deveria funcionar o Circo.
E assim foram os passar dos anos.
Protestos e promessa, protestos e promessas… e nada mais.
Assista alguns dos vídeos que fazem parte da campanha: Cadê o Circo?
CATANZARO, ITÁLIA — Um médico antivacina foi preso nesta segunda-feira na comuna de Catanzaro, na Itália. Roberto Petrella, de 75 anos, é acusado de homicídio culposo pela morte de um paciente. A vítima foi atendida apenas por telefone e tratada com métodos não científicos, como misturas à base de cogumelos.
Petrella é ginecologista e atua na cidade de Téramo. No entanto, ele atendeu pacientes de diferentes regiões da Itália por telefone e também usou suas redes sociais para divulgar “tratamentos alternativos”, sem fundamentação científica, para os pacientes.
O suspeito foi colocado em prisão domiciliar após uma investigação do Ministério Público de Catanzaro. Os investigadores realizaram interceptações telefônicas e registraram conversas nas quais o médico não teria diagnosticado corretamente um doente com patologias graves anteriores.
Em nota, o deputado Yglésio Moyses (PROS) diz que o blog distorceu o que ele escreveu no twitter sobre a eficácia das vacinas contra a variante Ômicron.
Sem a necessidade de tréplica, o blog reproduz print da página pessoal do deputado e a íntegra da nota. Com a palavra, o leitor.
A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar.