Oportunismo barato: ao apoiar Lula por amizade, Roseana revela não acreditar na inocência do ex-presidente
Depois de festejar o impeachment da presidente e colaborar através do sistema de comunicação de sua família com a campanha de ódio contra o PT, dirigida especialmente ao ex-presidente , a ex-governadora manifestou na última quinta-feira o seu apoio à campanha “Lula Livre”; como se ela não fosse culpada por omissão pelo “Lula Preso”!
Para piorar, em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo ela justificou o apoio não à inocência do ex-presidente, mas a sua amizade pessoal e à determinação em não abandonar um amigo, por pior que seja a sua situação, pois enquanto houver possibilidade de recurso vai estar ao seu “nessa luta”, (Leia Aqui)
Sem dar nenhum pio durante dois anos contra o linchamento judicial e midiático do seu “amigo pessoal”, Roseana contribuiu com a manipulação da opinião pública e deu continuidade ao golpe, relegando o arbítrio a um discurso da esquerda.
O seu silêncio, é bom que se diga, foi muito mais consequência do seu oportunismo por acreditar na “voz das ruas” exibida pela Rede Globo, do que mesmo um ato voltado apenas para legitimar os desmandos de setores do Judiciário.
Ela simplesmente lavou as mãos para atender “a população”, assim como fizera Pôncio Pilatos, embora este tivesse convencimento da inocência do acusado, e a ex-governadora não sabe sequer onde Judas perdeu as botas!
É com tamanho desengano, que ao aderir a campanha Livre somente para se aproveitar eleitoralmente da ampla liderança do ex-presidente no estado, ele revela que a sua defesa do petista é motivada por estímulos artificiais e sentimentos de ocasião.
Primeiro ao dizer que “O Maranhão está com , eu também estou”. O que era pra ser uma frase de efeito acaba expondo o seu oportunismo barato de só está com Lula porque o Maranhão também estar, e não por considerar a ilegalidade da prisão.
Ou seja: se não o ex-presidente, mas o atual – seu aliado que ela faz de tudo para esconder – liderasse as pesquisas de opinião, ela estaria com seu parceiro de partido e golpe.
Em seguida, em comentário na rede social onde postou a foto abraçando com a mensagem de “apoio”, escreve: “A luta de por justiça também é nossa!”
É aí que a porca torce o rabo, pois acusa diretamente os ministros do Supremo Tribunal Federal de cometerem uma injustiça ao votar pela prisão após o julgamento em segunda instância, sem o devido trânsito e julgado como prevê a Constituição.
Apoiar o Livre é denunciar o ativismo político do STF, MPF, TRF-4 e Sérgio Moro!
Mas que nada. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, a ex-governadora não fez nenhuma crítica ao judiciário, e tampouco defendeu a inocência do ex-presidente, condenado sem provas e por presunção de culpa estabelecida por Sérgio Moro e reafirmado pelos ministros do TRF-4.
Por sinal, fez foi cogitar que ele tem culpa no cartório. Ao explicar que o seu apoio à campanha Lula Livre é por amizade pessoal, ressaltou a dificuldade da situação do ex-presidente e a possibilidade de chegar um dia que não caberá mais recursos na Justiça, como forma valorizar em um ataque de ego nada surpreendente, que mesmo assim ela não abandonará o amigo; a quem continuará grata por tudo que ele fez pelo Maranhão.
A questão não é só o atropelo do devido trâmite legal, mas a inocência de um cidadão vítima de um processo político, cuja a condenação é baseada em perseguição, não em fatos!