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    Silêncio da mídia é o grito agônico da ‘3a. via’. Por Fernando Brito

    Do Tijolaço

    Escrevi, mais cedo, que as manifestações de rua de ontem tiveram um papel importantíssimo: o de que a oposição pudesse, para além das pesquisas e das suas percepções, onde se sentir-se viva e forte.

    Os jornais, entretanto, na imensa maioria, fizeram coberturas e chamadas criminosamente minguadas, exceção à Folha. Estadão e Globo apelaram vergonhosamente para o que a gente, no jargão profissional, chamava de “matéria de gaveta” (aquela que pode ficar algum tempo guardada, para os dias de “vacas magras” do noticiário) para fazer as manchetes deste domingo.

    N’O Globo, uma suposta “enxurrada de dólares” em investimentos, atrás de uma recuperação econômica que não existe; o jornalão paulista, ainda pior, sobre o “home office” e um paraíso da agricultura orgânica, que tanto faria estarem hoje na capa como amanhã ou depois, no feriado sem notícias quentes.

    Foram, como disse a jornalista Eliane Brum, “uma mentira”, “uma traição a todos os princípios do jornalismo”.

    Até a ex-tucanérrima Vera Magalhães, em O Globo, diz que “não é possível ignorar que as manifestações ocorreram e, ao menos na praça mais emblemática de atos políticos nas últimas décadas, a avenida Paulista, no coração de São Paulo, ela foi robusta, não ficou restrita aos partidos de esquerda e mostrou a existência de uma oposição vigorosa, disposta a desafiar até as recomendações sanitárias que continuam em vigor, para expressar sua indignação e o sentimento de que uma boa parcela da sociedade não aceitará mais que o presidente siga tentando ocupar sozinho o espaço público, quase sempre zombando da pandemia”.

    43 anos depois de ter começado a trabalhar numa redação de jornal, seria hipocrisia dizer que possa me surpreender com isso.

    Os grandes jornais não agem assim para proteger Bolsonaro, que nem mesmo em 2018 podia ser abertamente assumido e que, agora, tem de ser, com a mesma insinceridade, combatido.

    Luís Eduardo Soares, no GGN, responde que “a finalidade do embuste estampado sem pudor, nas manchetes de hoje” não é “abraçar-se ao cadáver adiado do fascismo brasileiro” , mas “o comando do processo de transição para o pós-Bolsonaro”.

    Agem para dissimular, esconder, ocultar o fato de que é em torno de forças de esquerda que a oposição a Bolsonaro está nucleada e que a candidatura de Lula é a sua expressão, e que o ex-presidente está posto – e se põe – como centro de gravidade desta maré que se levanta pela retomada do desejo brasileiro de justiça social, desenvolvimento e democracia.

    Nutrem, faz tempo, a obsessão da 3a. via, que teima em não surgir, por uma simples razão: não há projeto de direita viável para o Brasil e aquele que possuem nem por Bolsonaro pôde ser executado sem a mais explícita adesão ao autoritarismo e à brutalidade.

    Portanto, o mais importante nas comparações que circulam nas redes com o que se fez nas “diretas-já”, embora possam ser ainda distantes como uma semelhança total, em algo são absolutamente claras, desde Washington Luís: fazer a mudança antes que o povo a faça, para que tudo continue como está.

    Nunca deu certo e não dará agora.

    Deu no D.O.

    O Ministério da Saúde adverte: este produto não é recomendável para quem tem problemas cardiovasculares. A coluna Deu no D.O. desta semana desobstrui as artérias das prefeituras de Coroatá, Pedro do Rosário, Imperatriz, Caxias, Araguanã, Santa Rita, Gov. Edison Lobão e Penalva. Se a leitura não provocar taquicardia ou falta de ar, procure um médico.   

    Aifude – A prefeitura de Coroatá não brinca em serviço quando o negócio é encher o bucho. Encomendou da Gilcilene Soares Veras Santos-ME 1 milhão de reais em alimentação preparada e lanches para atender as necessidades do SAMU (R$ 357.800,00); Secretaria de Educação (R$ 311.620,00) e CAPS (R$ 331.000,00).

    Estupefato – O alcaide de Coroatá também caprichou na formação do alunato da rede municipal de ensino. Pensando em prepará-lo para futuros concursos públicos ou mesmo para conquistar vagas nas universidades, a prefeitura adquiriu da Eric Guimarães Araújo-ME 1 milhão de reais em apostilas.

    Chamex – Em plena era digital, a papelada continua correndo solta em Pedro do Rosário. O doutor prefeito aviou R$ 916.224,00 para que a R Correia Nogueira Eireli-EPP forneça material gráfico a serem utilizados no ´desenvolvimento das atividades das Unidades de Saúde do município.

    Petrolão I – Em Governador Edison Lobão, a prefeitura não perdeu tempo. Meteu o garrancho em quatro contratos para aquisição futura de 2 milhões de reais em combustível na bomba e óleo lubrificante no Auto Posto Ribeirãozinho LTDA.

    Petrolão II – Já em Araguanã, a compra de 2,7 milhões de reais em combustível e óleo lubrificante foi com quatro empresas diferentes. A J.F. Torres & Cia arrematou R$ 845.662,50; o Auto Posto Araguanã, R$ 1.136.950,00; a C.O. da Silva Melo & Cia, R$ 749.980,00, e a B.R.V.O. Distribuidora – Eireli ficou com o troco de R$ 13.309,00. Os contratos foram assinados em 24 de fevereiro e o prazo de entrega da gasosa é de 30 dias a partir da emissão da ordem de serviço.

    Petrolão III – Enquanto isso, a prefeitura de Santa Rita precisou de apenas dois contratos para adquirir 1,8 milhão de reais em combustível do Auto Posto Santa Rita.

    Monturo – A imundície em Imperatriz devia estar saltando aos olhos. A prefeitura assinou contrato emergencial, com dispensa de licitação, para que a M Construções e Serviços LTDA fizesse a limpeza pública no município, durante seis meses, por R$ 12.890.461,74.

    Catraio – Na baixada, o diário de bordo da prefeitura de Penalva descreve a rota de R$ 990 mil para a Mavi Serviços e Locações Eireli-ME, empresa contratada para alugar transporte fluvial pelo Sistema de Registro de Preços

    Compensado – Já na região dos cocais, a prefeitura de Caxias resolveu passar o serrote na Ata de Registro de Preços. Adquiriu R$ 313.389,06 em materiais e equipamentos para serviços de carpintaria, destinados à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

     

     

    Vistoria no Hospital da Mulher: ´Enquanto Braide fazia propaganda enganosa, as pessoas estavam morrendo´, acusa Duarte Jr.

    Hospital da Mulher: leitos inativos

    O Ministério Público e a Defensoria Pública do Maranhão identificaram em vistoria realizada nesta quinta-feira (27), 15 leitos inativos no Hospital de Mulher, administrado pela Prefeitura de São Luís. Segundo relatório, os leitos estariam vagos “por falta de recursos humanos”. 

    O que chamou atenção é que, logo após a denúncia, o prefeito Eduardo Braide (Podemos) anunciou a abertura imediata de 10 novos leitos de UTI Covid no Hospital da Mulher.

    Para o deputado estadual Duarte Júnior (Republicanos), Braide mentiu sobre os leitos desativados e fez “propaganda enganosa enquanto pessoas estão morrendo”.

    “Ministério Público e Defensoria Pública identificaram mais uma mentira do prefeito Eduardo Braide. Misteriosamente, mesmo no auge da pandemia em São Luís, 15 leitos estavam desativados no Hospital da Mulher. Braide, enquanto você faz propaganda enganosa, pessoas estão morrendo”, disparou Duarte Júnior.

    De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19 em São Luís chegou a 89,67%.

    O número alarmante corrobora a tese de que Eduardo Braide teria negligenciado ao manter os leitos do Hospital da Mulher inativos, mesmo diante um cenário hospitalar crítico.

    Por meio do Adote um Casarão, prédio será revitalizado e transformado em bistrô & café

    Imóvel localizado na Praça João Lisboa que será um bistrô & café (Foto: Divulgação)

    Sua arquitetura no estilo neoclássico desperta uma viagem histórica à São Luís do início do século XX, um cenário perfeito para apreciar típicos pratos da rica culinária maranhense e portuguesa. Esta será a nova destinação de um histórico prédio, localizado na Praça João Lisboa, em São Luís que, após total restauro, abrigará um bistrô & café.

    A ação é resultado da seleção de Edital do Programa Adote um Casarão, desenvolvido pelo Governo do Estado por intermédio da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid). O Adote um Casarão integra o Programa Nosso Centro que reúne atividades voltadas para o Centro Histórico de São Luís executadas por diversos setores do Governo do Estado.

    Além da experiência gastronômica, o bistrô vai oferecer, também, drinks, música ao vivo, cafeteria gourmet e uma carta especial de vinhos selecionados por um sommelier, para uma perfeita harmonização com o cardápio oferecido.

    Segundo Walquiria Barbosa Silva, adotante do prédio, a iniciativa do Governo do Maranhão leva valor para uma área que precisa de um olhar especial. “Dar bom uso aos prédios que estavam esquecidos e desativados é uma proposta maravilhosa; que tenhamos, cada dia mais, projetos e iniciativas de valorização, de fomento à atratividade, ao comércio e às atividades culturais, como pilares para a sustentabilidade para essa região. Eu me sinto honrada em fazer parte desse movimento”, relatou a empresária.

    Para o secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Márcio Jerry, o objetivo da iniciativa do Governo do Maranhão é dar nova dinâmica a essa área da cidade. 

    “Um prédio público que estava em desuso, agora, vai atender centenas de pessoas, gerando emprego e renda, quando estiver reformado. Essa iniciativa faz parte de um conjunto imenso de atividades implementadas pelo governador Flávio Dino para repaginar e dinamizar a região central da cidade e preservar nossa história”, destacou Márcio Jerry.

    Após aplicar multa sanitária, governo do MA vai entrar no STF contra Bolsonaro por crime contra a saúde pública

    Após aplicar multa por não usar máscara e promover aglomerações durante sua passagem pelo Maranhão, o governo Flávio Dino vai entrar no Supremo Tribunal Federal contra o presidente Bolsonaro, por crime contra a saúde pública.

    Na ação, o governo maranhense vai apontar que Bolsonaro violou o artigo 268 do Código Penal que versa sobre a propagação de doença contagiosa.

    A intenção do governador Flávio Dino foi revelada no final da tarde desta segunda-feira pelo site da Revista Fórum.

    ¨Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa¨, é crime contra a saúde pública, previsto no 268 do CPP. A pena prevista é de detenção de um mês a um ano, além de multa.

    A ação penal será protocolada no Supremo após o término do processo administrativo, instaurado com a autuação, na última sexta, do presidente por promover uma verdadeira algazarra mortal ao visitar o estado, em sua campanha eleitoral antecipada. O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) acionou o TSE acusando o feito eleitoreiro.

    A multa por violar o decreto estadual de 30 de setembro de 2020 e a Lei Federal 6.437 de 1977 vai de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Seu Jair tem 15 dias para apresentar sua defesa.

    A cepa indiana e a desinformação de Roseana Sarney

    Roseana Sarney

    Desde que o primeiro caso da cepa indiana foi confirmado no Maranhão, uma série de fake news começou a se espalhar por opositores ao governo Flávio Dino, com o intuito de culpá-lo pela entrada da variante por meio do Porto. Uma das responsáveis por essa desinformação foi a ex-governadora Roseana Sarney.

    Depois de decidir sair do ‘Tik Tok’ para voltar à cena política do Maranhão, a ex-governadora demonstrou os motivos que levaram o povo maranhense a expurgá-la do cenário local. 

    Em sugestão ao governo do Estado, ela deu como dica “somente permitir a atracação no porto após a realização de testagem em todas as tripulações dos navios fundeados em nossa costa. Isso permitirá maior controle e rastreamento de pessoas infectadas, evitando a disseminação de novas cepas do vírus”. 

    Como explicou Dino em suas redes sociais, vigilância em portos e aeroportos é de competência federal. O Decreto Federal 10.671, editado pelo governo federal neste ano de 2021, diz:

    Ao tentar voltar à cena política do Maranhão, Roseana mostra total desconhecimento de um tema que deveria dominar, já que foi governadora por mais de uma década. Além de a entrada de portos e aeroportos ser de competência federal, o paciente indiano foi transferido para um hospital particular de São Luís, portanto, sem nenhuma responsabilidade do Estado. 

    O discurso político para um assunto tão sério só expôs, mais ainda, o despreparo de Roseana em questões governamentais. Imagina se ela ainda fosse a chefe do Executivo em meio a essa pandemia? Com certeza o Maranhão estaria um pandemônio.

    Confira o que diz o Decreto Federal 10.671

    Generais queriam a prisão, mas para não atingir Bolsonaro, resolveram reformar Pazuello

    Pazuello e Bolsonaro: sem máscara durante manifestação neste domingo no Rio

     Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia

    O Diário Oficial da União circula nesta segunda-feira (24) com a notícia da reforma do general Eduardo Pazuello. Além da sua postura durante o depoimento da CPI, totalmente contra os princípios caros para o Exército Brasileiro de honradez e lisura – Pazuello mentiu 15 vezes, segundo as contas do relator, Renan Calheiros -, o general desrespeitou o regimento disciplinar, que proíbe esse tipo de manifestações aos militares da ativa. O ato, porém, sai com data retroativa à sexta-feira, (21/05), uma forma de livrá-lo da prisão, punição correspondente à infração. 

    té às 16h deste domingo, quando teve início a reunião do Alto Comando, (parte presencial e parte virtualmente), a disposição era a de que ele recebesse voz de prisão. Quatro generais presentes queriam que assim fosse. Houve quem argumentasse que o gesto daria a impressão de que, ato contínuo, Bolsonaro estaria na alça de mira, correndo o risco de ser deposto. Deste modo, optou-se pela reforma retroativa, livrando ambos do vexame.

    A medida traz um recado claro a Bolsonaro. O Exército Brasileiro não é de sua propriedade e não se curva aos seus rompantes golpistas. De hoje em diante, tanto ele quanto Pazuello, caminham no fio da navalha. Apesar de não haver motivos para termos esperanças de que ele seja retirado do cargo, a medida de reforma imediata de Pazuello, no calor dos acontecimentos, deixa claro que Bolsonaro sai fragilizado do episódio. 

     

    Queiroga entrega 600 mil testes rápidos, se reúne com Dino e anuncia 300 mil doses de vacinas a mais para os municípios da Ilha de SL

    Flávio Dino e o ministro da Saúde Marcelo Queiroga em reunião no Porto do Itaqui em São Luís

    Enquanto o presidente Bolsonaro promovia aglomerações passeando de moto no Rio de Janeiro, o ministro da saúde Marcelo Queiroga e o governador do Maranhão Flávio Dino se reuniram em São Luís para traçar estratégias de contenção da variante indiana do coronavírus.

    A nova cepa, descoberta na índia, foi detectada em seis tripulantes do navio MV Shandong da ZHI, atracado na baía de São Marcos. Um dos tripulantes teve que ser transferido para um hospital particular de São Luís. Neste sábado, ele foi entubado devido a piora no seu estado de saúde.

    Queiroga veio entregar 600 mil testes rápidos, que serão aplicados no aeroporto, terminais rodoviários e rodovias de acesso à capital maranhense.

    O ministro também anunciou um reforço de 300 mil doses a mais das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca destinadas aos quatro municípios que compõem a Ilha, São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar. O reforço na vacinação foi um pedido do prefeito Eduardo Braide, durante reunião online no sábado, segundo  o jornal o Globo

    As novas remessas dos imunizantes devem chegar ainda esta semana em São Luís.

    O governador Flávio Dino informou ao ministro as providências já adotadas pelo estado e disse que seguirá colaborando com as equipes federais responsáveis pela fiscalização dos portos e aeroportos.

    No sábado em entrevista à Globonews, o governador maranhense defendeu a necessidade de uma ampla vacinação em todo o país, não somente na ilha de São Luís. A secretaria de saúde do Pará investiga dois casos suspeitos de contaminação pela cepa indiana.

    Antes da reunião com o governador maranhense, Queiroga sobrevoou a baía de São Marcos, onde está atracado o navio contaminado, em companhia do secretário de saúde Carlos Lula e do deputado federal André Fufuca.

    O secretário Carlos Lula, o deputado André Fufuca e o ministro Queiroga: sobrevoo na baía de São Marcos
  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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