Desde 2015, o Maranhão vem aumentando progressivamente o número de leitos na rede pública estadual. Em três anos, a quantidade de leitos passou de 1.862 para 2.636, um salto de 42%, de acordo com o DATASUS, do Ministério da Saúde.
Isso só foi possível por causa da abertura de grandes hospitais espalhados pelo Maranhão. Entre eles, são seis macrorregionais. Esse tipo de hospital oferece atendimento de alta complexidade – ou seja, consegue fazer tratamentos, serviços e cirurgias considerados difíceis.
Antes de 2015, os maranhenses tinham que se deslocar para a capital a fim de conseguir atendimentos assim. Agora, a necessidade de viagens foi reduzida significativamente.
Esses seis hospitais macrorregionais atendem uma população de cerca de 140 cidades no Estado. São mais de 500 leitos nessas unidades, que já fizeram milhões de atendimentos.
Os hospitais são o Regional de Balsas; o Tomás Martins, em Santa Inês; o Dr. Everaldo Ferreira Aragão, em Caxias; o Dra. Laura Vasconcelos, em Bacabal; o Drª Ruth Noleto, em Imperatriz; e o Dr. Jackson Lago, em Pinheiro.
“Expandir os serviços de saúde por todo o estado para garantir o acesso ao atendimento especializado perto da casa das pessoas. Este é o legado que estamos a construir para o povo do Maranhão ao longo desses anos. Superamos atrasos históricos para assegurar que vidas sejam salvas”, diz o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Mais leitos na capital
O aumento dos leitos também se deve aos investimentos na Grande São Luís. Um dos principais destaques é o Hospital de Traumatologia e Ortopedia, na capital. A unidade quintuplicou a capacidade de cirurgias da rede estadual em São Luís, chegando a 400 por mês.
São mais de 300 profissionais que têm à disposição equipamentos de alta tecnologia para fazer cirurgias de alta complexidade. O HTO vem fazendo procedimentos difíceis como alongamento ósseo e implante de próteses articulares.
Com o HTO, o Maranhão passou a ter um hospital exclusivo para o tratamento do câncer. Antes, o antigo Hospital Geral também fazia atendimento ortopédico. Agora, tornou-se efetivamente o Hospital do Câncer.
E em dezembro de 2017, a capital também recebeu uma Casa de Apoio para os pacientes e suas famílias, vizinha ao hospital.
Pioneirismo
São Luís também passou a abrigar uma iniciativa pioneira em todo o país. Trata-se do Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças – ou simplesmente Ninar, como é conhecido. O local é voltado para crianças com problemas de neurodesenvolvimento.
Depois, veio a Casa de Apoio Ninar, também na capital e que funciona na antiga Casa de Veraneio, devolvendo à população um importante prédio público que era usado para festas para poucos antes de 2015.
Centros e especialidades
O Maranhão também deu um salto de qualidade na área de doação de órgãos. Em 2017, foi inaugurada a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Maranhão. A central passou a ser de responsabilidade do Estado para capacitar ainda mais as equipes de saúde, ampliar os serviços e dobrar por todo o Maranhão o número de notificações de doadores em potencial.
Desde 2015, o apoio do poder público estadual tem contribuído para um aumento no número de doadores efetivos, que subiu de 0,3 para 2,6 por milhão de pessoas.
Inaugurado em 2017 na capital, o Centro de atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro do Autista (TEA) é outra inovação importante. Com foco nas crianças e nos adolescentes, o novo ambiente tem atendimento personalizado e contínuo, todos os dias da semana, com equipe técnica de referência.
Imperatriz
Segunda maior cidade do Maranhão, Imperatriz concentrou boa parte dos esforços da Saúde estadual desde 2015. Além do Hospital Macrorregional, a cidade recebeu outros serviços inéditos.
É o caso da Unidade de Oncologia Pediátrica, uma parceria com o Hospital São Rafael para tratar crianças que enfrentam o câncer e antes tinham que viajar para ser atendidas. A unidade tem 12 leitos para oncologia pediátrica clínica, cinco para a cirúrgica e dois leitos de UTI. A capacidade instalada é de 54 atendimentos por mês nos leitos clínicos e 25 no cirúrgico.
Entregue em 2016, a Casa da Gestante garante a aproximação entre mãe e bebê em momentos difíceis. As mães têm um teto garantido enquanto aguardam a alta dos filhos que precisam de internação hospitalar após o parto.
O Governo do Maranhão também equipou a UPA do bairro São José, além de custear a unidade. E houve investimento na reforma e na modernização do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz.
Ambulâncias
O Maranhão tem atualmente o maior programa de entrega de ambulâncias na história do estado. Até agora foram 132 veículos entregues para melhorar a rede de saúde dos municípios. A meta é chegar a todas as 217 cidades do Maranhão.
Com investimento de R$ 160 mil por cada unidade entregue, o equipamento pode ser utilizado como unidade básica ou Unidade de Suporte Avançado (USA). E dispõem de estrutura adequada para o transporte de pacientes e contam com duas macas, duas pranchas, um umidificador, cadeira de rodas, cilindro e bala de transporte para oxigênio.