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    Ao justificar que não é eleitoreiro por já possuir um mandato, Wellington é mais eleitoreiro ainda

    Wellington acaba tropeçando ao tentar justificar que não é eleitoreiro por já possuir um mandato de deputado estadual

    Wellington acaba tropeçando ao tentar justificar que não é eleitoreiro por já possuir um mandato de deputado estadual

    O deputado Wellington do Curso lançou nota para rebater o Grupo Ilha Azul, que condenou o uso eleitoreiro do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, onde lista uma série de ações que promoveu para discutir o problema, inclusive com a apresentação de uma emenda à Constituição Estadual que reduz a carga horária dos servidores públicos que possuem filhos com deficiências físicas, sensoriais ou mentais e “espectro” autistas.

    Até aí tudo bem, ele cumpre o seu papel.

    Agora, querer negar o uso eleitoreiro sob a justificativa de já possuir um mandato de deputado, parece brincadeira e só reafirma que não só nos atos, mas também nas palavras, sua preocupação eleitoral em construir uma imagem com vistas as eleições de outubro próximo, onde pretende disputar a prefeitura de São Luís.

    Poderia se limitar às explicações do uso das imagens do evento em seu jornal de um ano de mandato para ilustrar sua prestação de contas, com a destacada atuação em defesa dos autistas e das minorias (de algumas é melhor que se diga), muito mais pela sua boa vontade do que de um entendimento esclarecedor da realidade dos marginalizados por uma sociedade excludente.

    Mas essa de dizer que suas ações não são movidas por interesses eleitorais é revelador, pois um político não poderia ter vergonha de agir para conquistar o voto do eleitor, desde que o faça verdadeiramente comprometido com as causas que se envolve.

    Leia a nota

    O professor e deputado  estadual Wellington do Curso vem a público, em respeito à sociedade, e, particularmente, ao Grupo Ilha Azul, esclarecer que:

    1 – A atuação em defesa dos autistas, na Assembleia Legislativa, começou desde o ano de 2015, quando Wellington passou a ter contato com mães pertencentes ao grupo Ilha Azul; à Associação dos Amigos do Autista (AMA), além de outras mães e familiares de pessoas com autismo. Veja aqui:

    ✅ 04 de março de 2015:  Reunião com membros da Associação de Amigos do Autista do Maranhão –  AMA que contou com a presença de mães e familiares de autistas. Foi um momento inicial, em que Wellington teve acesso aos principais anseios dos familiares de autistas e, desde então, enfatizou a sua ação em defesa dos direitos das minorias.

    ✅ 11 de março de 2015: Wellington enfatizou ainda a discussão no Ministério Público, com os promotores Ronald Pereira e Márcio Thadeu – ambos especializados em Deficiência Física da Criança e do Adolescente – para discutir os direitos das pessoas autistas.

    ✅ 12 de março de 2015: Wellington participou de reunião,  no Parque do Bom Menino, com os grupos de assistência a autistas: “Família Azul”, Amigos do Autista do Maranhão (AMA), Ilha Azul, além de familiares e crianças com o  Transtorno Espectro Autista (TEA).

    ✅ 19 de março de 2015: Deputado Wellington solicita audiência pública para discutir direitos dos autistas

    ✅ 02 de abril de 2015: Wellington participa da II Caminhada em defesa do autismo na litorânea

    ✅ 23 de abril de 2015: realização de audiência pública na Assembleia Legislativa, tendo vários encaminhamentos, dentre eles a solicitação da criação do Centro de Referência para Autistas

    ✅ 18 de junho de 2015: Uma das propostas de Wellington foi a Emenda à Constituição Estadual (PEC) que reduz a carga horária dos servidores públicos que possuem filhos com deficiências físicas, sensoriais ou mentais e espectro autistas.

    ✅ 04 de abril de 2016: Atendendo ao convite de mães e familiares de autistas, Wellington participou de mais um ato em Defesa dos direitos dos Autistas, em uma panfletagem que ocorreu na Praça Deodoro.

    2Salienta-se que a imagem utilizada no jornal de 1º ano de mandato  (Jornal Informativo do Mandato do Deputado Wellington do Curso) justifica-se, exatamente, por essa ser uma das plataformas de defesa e atuação do parlamentar, lembrando que as primeiras reuniões preparatórias foram realizadas, inclusive, nas dependências do Curso Wellington/Renascença. Diante de tantas ações, natural que se utilize a imagem para sintetizar o 1º ano de atuação parlamentar, além de ser uma demonstração de carinho, respeito e apoio aos autistas.

    ▶Por todo o exposto, esclarece-se que não há fim eleitoreiro como afirmado em nota, uma vez que já se possui o mandato de deputado estadual e o jornal foi utilizado para divulgar as ações do 1º ano desse mandato (Jornal Informativo do Mandato do Deputado Wellington do Curso). Ainda assim, pedimos desculpas, caso a imagem tenha ocasionado algum constrangimento. Destacamos, mais uma vez, que a intenção era apenas uma prestação de contas, evidenciando uma de nossas bandeiras em defesa dos autistas e das minorias, almejando à inclusão e à igualdade social.

    Há golpe

    Elio Gaspari, colunista da Folha de São Paulo

    Elio Gaspari, colunista da Folha de São Paulo

    Por Elio Gaspari (FOLHA)

    No sábado, dia 25, a senadora Rose de Freitas, líder do governo de Michel Temer no Senado, disse o seguinte: “Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada, nada disso. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar.”

    Na segunda-feira, dia 27, a perícia do corpo técnico do Senado informou que Dilma Rousseff não deixou suas digitais nas “pedaladas fiscais” que formam a espinha dorsal do processo de impeachment. Ela delinquiu ao assinar três decretos que descumpriam a meta fiscal vigente à época em que foram assinados. Juridicamente, é o que basta para que seja condenada por crime de responsabilidade. (Depois a meta foi alterada, mas essa é outra história.)

    Paralisia, falta de rumo e incapacidade administrativa podem ser motivos para se desejar a deposição de um governo e milhões de pessoas foram para a rua pedindo isso, mas são insuficientes para instruir um processo de impedimento. Como diria o presidente Temer: não “está no livrinho”.

    folha imagemSe uma coisa tem o nome de julgamento, ela precisa guardar alguma semelhança com um julgamento, mesmo que a decisão venha a ser política.

    Durante a ditadura, parlamentares perdiam seus mandatos em sessões durante as quais, em tese, era “ouvido” o Conselho de Segurança Nacional. Nelas, cada ministro votava. Ninguém foi absolvido, mas o conselho era “ouvido”. Tamanha teatralidade teve seu melhor momento quando o major-meirinho que lia o prontuário das vítimas anunciou:

    – Simão da Cunha, mineiro, bacharel…

    Foi interrompido pelo general Orlando Geisel, chefe do Estado Maior das Forças Armadas:

    … Basta!

    Bastou, e o major passou à próxima vítima.

    Dilma Rousseff é ré num processo que respeita regras legais, mas se a convicção prévia dos senadores já está definida na “tese” da líder do governo, o que rola em Brasília não é um julgamento. É uma versão legal e ritualizada do “basta” de Orlando Geisel.

    O constrangimento provocado pelo resultado da analise técnica das pedaladas aumenta quando se sabe que a maioria do atual governo na comissão de senadores passou a rolo compressor em cima do pedido de perícia, feito por José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma. Ela só aconteceu porque Cardozo recorreu ao Supremo Tribunal Federal e o ministro Ricardo Lewandowski deu-lhe razão.

    Desde o início do processo de impeachment estava entendido que a peça acusatória não viria com a artilharia do petrolão e de outros escândalos da presidente afastada. Haveria uma só bala, de prata, contábil. No caso dos três decretos assinados pela presidente, houve crime. Isso é o que basta para um impedimento, mas deve-se admitir que esse critério derrubaria todos os governantes, de Michel Temer a Tomé de Sousa.

    Os partidários da presidente sustentam que o seu impedimento é um golpe. Não é, porque vem sendo obedecida a Constituição e todo o processo está sob a vigilância do Supremo Tribunal Federal.

    Pelas características que adquiriu, o julgamento de Dilma Rousseff vai noutra direção. Não é um golpe à luz da lei, mas nele há um golpe no sentido vocabular. O verbete de golpe no dicionário Houaiss tem dezenas de definições, inclusive esta: “ato pelo qual a pessoa, utilizando-se de práticas ardilosas, obtém proveitos indevidos, estratagema, ardil, trama”.

    Repúdio do grupo de pais de filhos com autismo revela o vazio de Wellington

    Wellington do Curso em foto publicada em sua página do Facebook, tirando onda no Dia Mundial de Conscientização do Autismo

    Wellington do Curso em foto publicada em sua página do Facebook, tirando onda no Dia Mundial de Conscientização do Autismo apenas para promover a sua imagem

    O Grupo Ilha Azul, que reúne pais de crianças e jovens com autismo, lançou nota de esclarecimento nesta terça-feira condenando o uso eleitoreiro de suas atividades pelo deputado Wellington do Curso, que tem divulgado imagens de um ato público por ocasião do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, como se dele fizesse parte.

    “Em período eleitoral, muitos surgirão com promessas que remetem ao apoio a essa causa, no entanto é preciso ficarmos atentos para o que se tem construído e quais os personagens dessa história”, diz um trecho da nota.

    Para completar, ainda inventou e divulgou nas redes sociais, através de sua página no Facebook, um texto sobre a sua participação no ato, com declarações de uma das mães outorgando-lhe a representação do movimento na Assembleia Legislativa.

    Além de identificar a autora da outorga apenas como “uma das organizadoras”, típico de quem forja depoimentos e desconhece quem possa afirmá-los, o conteúdo da própria declaração revela a invenção.

    “É com muita alegria que recebemos o deputado Wellington na Família Azul, representando os nossos anseios e sofrimento na Assembleia Legislativa do Maranhão”, relatou “uma das organizadoras”, segundo foi propagado pelo deputado nas redes sociais.

    Ora, onde já se viu uma mãe, que participa de um movimento de conscientização, dizer que ter um filho autista é sofrimento?

    No máximo é um desafio!

    Palavras 1Já em uma outra afirmação, desta vez sua, onde procura fazer jogo de cena e como sempre dita somente para impressionar, ele acaba demonstrando o próprio preconceito, que finge combater.

    “Acompanhamos há mais de um ano a luta dessas mães e pais, o que nos faz compreender o sofrimento escondido atrás da honra que é ter esses anjinhos em casa”, disse o nobre deputado para justificar a sua condição de representante da causa.

    Wellington, o autista não é um anjinho, mas um ser humano com sentimentos, contradições e compreensão própria da vida, que possui uma maneira diferente de ser.

    Matéria esclarecedora publicada pela revista Época (leia AQUI) cita o caso mais famoso de um autista adaptado à vida em sociedade, que é o da engenheira e bióloga Temple Grandin, que só falou aos 3 anos e meio e usava as próprias fezes como massinha de modelar.

    Ela é a autora de Uma Menina Estranha – Autobiografia de Uma Autista, livro considerado uma janela para o mundo misterioso da mente de um autista, onde afirma que ele pensa por meio de imagens, e não de palavras.

    Mas pensar por imagens ou palavras não é o forte de Wellington. Fruto do seu próprio negócio de cursos preparatórios, que se limitam a passar macetes e decorebas úteis para a aprovação em um concurso, sem nenhuma reflexão, debate e crítica, que nos permitem compreender, intervir e participar da realidade; ele reproduz a mesma fórmula na sua atividade política.

    manual discurso vazioOnde houver uma manifestação, seja de pais de autistas, índios, médicos, policiais, etc. lá vai ele com seu jogo de palavras, aprendido no manual que ensina como falar muito sem dizer nada, como fizera em julho de 2015, quando os Guajajaras ocuparam a galeria da AL, comandados pelo “índio” Uirauchene Alves, que 3 meses depois foi condenado pela Justiça Federal a 14 anos de prisão por extorsão mediante sequestro.

    O que fez Wellington?

    Foi à galeria ocupada e disse que iria defender as reivindicações dos índios, e daquele momento em diante, ele poderia ser chamado de Wellington Guajajara!

    Agora pergunta se hoje ele discute a problemática indígena, se já se deu o trabalho de conhecer a realidade das aldeias ou mesmo se sabe quais das reivindicações da época foram atendidas?

    Nada!

    O seu compromisso dura enquanto houver a cobertura da mídia!

    demagogiaPor isso mesmo ele pretende disputar a prefeitura de São Luís, como se fosse um concurso público, cuja a aprovação pode ser alcançada com macetes e fórmulas decoradas, sem o discernimento dos fatores que levaram as suas concepções.

    A fórmula de velocidade (V = Vo + A.T), por exemplo, ao invés de aprender que ela serve para medir a velocidade final (V), inicial (Vo), tempo de deslocamento (T) ou aceleração de um corpo, prefere memorizá-la como Vi Você à Toa, para que não esqueça na hora da prova, onde pressupõe residir toda a sua importância.

    Não é por acaso que ele só sabe atacar a administração do prefeito Edivaldo Holanda, sem no entanto, apresentar idéias e soluções reais para os problemas, que não são resolvidos com a aplicação pura e simples de uma fórmula, que ele desconhece suas causas e leis que a regem.

    Daí os motivos de suas propostas para a cidade serem genéricas e superficiais, genuínas de uma redação estudantil!

    Em entrevista à TV Guará (assista AQUI) , onde dentre tantas pérolas, disse que a sua prioridade para a cidade, caso seja eleito, será o crescimento!

    Avisou também que vai investir em Educação, por acreditar que “ela é a única forma de transformar a sociedade”!

    Tem ou não tem tudo para passar no Enem!

    Leia a nota de repúdio do grupo Ilha Azul

    NOTA DE ESCLARECIMENTO O GRUPO ILHA AZUL vem a público informar que não está vinculado a qualquer partido político e que não autorizou a divulgação de imagens relacionadas à associação, como tem feito o Deputado Wellington com fins eleitoreiros.

    As imagens divulgadas referem-se a um ato público realizado por um grupo de pais de crianças e jovens com autismo, por ocasião do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, com o objetivo de alertar a sociedade sobre o crescente número de pessoas com diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e provocar os entes públicos para a implementação de políticas públicas que possam garantir um atendimento multiprofissional.

    Reconhecemos o papel importante de algumas autoridades políticas para alcançar as primeiras conquistas que visam assegurar o direito a atendimento de pessoas com TEA, a exemplo da edição da Lei Municipal nº 6.079, de 20 de abril de 2016. Além de contarmos com o apoio de representantes dos Poderes Executivo e Legislativo em eventos realizados por esta entidade, mas que não tem usado a nossa imagem para se promover.

    Em período eleitoral, muitos surgirão com promessas que remetem ao apoio a essa causa, no entanto é preciso ficarmos atentos para o que se tem construído e quais os personagens dessa história. Colocamo-nos abertos ao apoio daqueles que, de fato, se identificarem com a causa e que possam contribuir para a implementação de políticas públicas voltadas para o atendimento de pessoas com TEA, sem contudo vincular a imagem de nossa entidade a qualquer partido político.

    Há muito o que fazer e precisaremos manter o foco, cobrar dos entes públicos para que executem as políticas públicas e assegurem os direitos já assegurados por lei federal e municipal.

    MP entra com ação contra Trinchão por prejuízo superior a R$ 410 milhões

    O ex-secretário José Trinchão e a governadora Roseana Sarney

    O ex-secretário José Trinchão e a governadora Roseana Sarney

    O Ministério Público do Maranhão, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís, ingressou, nesta segunda-feira, 27, com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra Cláudio José Trinchão Santos, ex-secretário de Estado da Fazenda, e Akio Valente Wakiyama, que ocupou os cargos de secretário adjunto da Administração Tributária e de chefe da pasta da Fazenda.

    Foi apurado pelo Ministério Público que, de 2010 a 2014, os ex-gestores concederam 33 regimes especiais de tributação irregulares, beneficiando 190 empresas. De acordo com relatório do Núcleo de Estudos Econômico-Fiscais da própria Secretaria de Estado da Fazenda, as renúncias fiscais irregulares representaram uma perda de R$ 410.500.053,78 aos cofres do Estado do Maranhão.

    Além de não terem sido publicadas nos meios oficiais, muitas das concessões sequer estão registradas no banco de dados da própria instituição. De acordo com o promotor de justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, autor da ação, os regimes especiais “não foram precedidos de nenhum estudo econômico que apresentasse justificativa para a renúncia concedida, através de estimativas de possíveis resultados compensatórios como a promoção de emprego, renda e arrecadação no estado”. Também não foram feitos estudos sobre o impacto orçamentário-financeiro dessas concessões.

    Além disso, a concessão de regimes especiais de tributação que resultem em redução de impostos deverão se basear, necessariamente, em convênios previamente firmados, o que não aconteceu em nenhum dos casos.

    Nos casos investigados, a concessão dos regimes violam os princípios constitucionais da legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e eficiência, além da Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo Paulo Roberto Ramos, também “estabelecem tratamento tributário de forma parcial, direcionado a determinados contribuintes, em detrimento dos demais empresários do ramo”.

    PEDIDOS

    Na ação, o Ministério Público do Maranhão requer, em medida liminar, a indisponibilidade dos bens de Cláudio José Trinchão Santos e Akio Valente Wakiyama até o valor de R$ 410.500.053,78. Também foi pedida a quebra dos sigilos fiscal e bancário dos ex-gestores.

    Ao final , a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís pede a condenação dos ex-secretários por improbidade administrativa, estando sujeitos ao ressarcimento integral dos danos causados aos cofres públicos, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa no valor de duas vezes o dano causado ou 100 vezes a remuneração recebida à época dos fatos e proibição de contratar ou receber qualquer tipo de benefício do Poder Público pelo prazo de cinco anos, mesmo que por meio de empresas das quais sejam sócios majoritários.

    Dificuldades, união e trabalho

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    São Luís, 1º de Janeiro de 2013. Hospitais de urgência e emergência sob intervenção do estado. Escolas depredadas por vândalos. Malha viária dos bairros destruída. Servidores com salários atrasados. A cidade estava um caos.

    A dívida da Prefeitura cerca de R$ 1 bilhão. O orçamento anual de R$ 2,3 bilhões. Repare que a dívida correspondia a quase metade do orçamento previsto. Estava ruim e piorou com o boicote do governo do Estado, por questões políticas, penalizando a população. Único município a não ter convênio com o Estado e a pagar R$ 2 milhões mensais ao Estado, atinentes a dívidas pretéritas.

    Tudo isso sob ataque sistemático de império midiático. O ápice por certo está no anedotário da mídia local e, quiçá, nacional. Uma dessas reportagens operou o milagre de fazer “paraplégico” levantar da cadeira de rodas e andar. Esperava por ônibus com elevador para pessoas com deficiência.

    Poucas vezes um gestor ludovicense enfrentou quadra tão hostil quanto o prefeito Edivaldo Júnior, nestes três anos e meio.

    A posse do governador Flávio Dino renovou as esperanças da população. A tão sonhada e esperada parceria entre governo e município finalmente se concretizou e os resultados começam a aparecer. Mas, eis que o país é tomado pela avalanche da crise econômica e financeira, que assola principalmente os municípios. Hoje, mais de 600 cidades atrasam ou parcelam salários dos servidores.

    Contudo, é nas tormentas que se revelam os grandes navegadores. Apesar das dificuldades, há avanços importantes. São Luís mantém em dia salário dos servidores. Os Socorrões atendem à população reduzindo a quase zero a fila de macas nos corredores; unidades mistas de saúde foram reformadas; o Samu e o Hospital da Mulher passaram a funcionar plenamente. O Hospital da Criança está em construção e será ampliado para melhor atender os pequeninos.

    A mobilidade urbana melhora com a construção de 14 vias Interbairros – parceria entre os dois governos. Várias intervenções foram realizadas nas principais avenidas para dar fluidez ao trânsito. A histórica e inédita licitação do sistema de transporte da cidade demonstra a responsabilidade e compromisso da gestão. Mais de 400 Km de pavimentação nos bairros da cidade, dos quais quase 100 km resultantes da parceria com o programa Mais Asfalto.

    Na habitação, cerca de 10 mil casas populares foram entregues em parceria com o governo federal para a população de baixa renda.

    São Luís vive raro momento de união entre governo do Estado e Prefeitura de São Luís. Os tempos de guerra entre os Palácios La Ravardière e dos Leões é coisa de um passado, em que querelas políticas e ideológicas se sobrepunham à população. Agora, prevalece o republicanismo e a parceria institucional, que se espera perene. Para o bem de nosso povo.

    Radialista, jornalista. Subsecretário de Comunicação Social e Assuntos Políticos

    PGE acusa Teresa Murad e Fernando Fialho de desviarem recursos do Fundo de Combate à Pobreza

    Convênio entre a Sedes e prefeitura de Coroatá pagou por obras não concluídas
    Ação Civil Pública pede a devolução de R$ 6 milhões, valor final acrescido de multas
    Esquema teria abastecido campanha do deputado Sousa Neto, genro da prefeita
    Teresa Murad: estradas vicinais abriram caminho para o um suposto esquema de enriquecimento ilícito

    Teresa Murad: estradas vicinais abriram caminho para o um suposto esquema de enriquecimento ilícito

    O ex-secretário Fernando Fialho

    O ex-secretário Fernando Fialho

    O governo do Maranhão quer a devolução de R$ 6 milhões de reais desviados do Fundo Maranhense de Combate à Pobreza através de um convênio assinado entre o ex-secretário de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar, do governo Roseana Sarney, Fernando Fialho, e a prefeita de Coroatá, Teresa Murad.

    A Procuradoria Geral do Estado entrou com uma Ação Civil Pública (1ª Vara da Fazenda Pública – juiza Luzia Nepomuceno), onde aponta o pagamento de obras de abertura e melhorias de estradas vicinais – objetos do convênio – que não foram executadas.

    Vistoria realizada em 2015 no município de Coroatá pela Força Estadual de Transparência e Controle, instituída pelo governador Flávio Dino para fiscalizar obras, detectou que 87% do serviço contratado e pago e não foi realizado.

    A PGE ainda inclui na ação para a devolução dos R$ 6 milhões – valor final com as devidas multas –  e outras penalidades por  improbidade administrativa,  mais oito pessoas, entre funcionários públicos estaduais e municipais, e os empresários Renato Ferreira Cestari, Ussula de Jesus Macedo Mesquita e Roberto Ferreira, representantes da Proenge Engenharia e TAC – Transportes e Construções, empresas que receberam por obras que não sairam do papel.

    Segundo a acusação, o esquema também serviu para abastecer a campanha eleitoral de Francisco de Sousa Dias Neto, genro da prefeita Teresa Murad, eleito deputado estadual em 2014.

    Deputado Sousa Neto: genro da prefeita com doações suspeitas em sua campanha

    Deputado Sousa Neto: genro da prefeita com doações suspeitas em sua campanha

    A TAC – Transportes e Construções doou R$ 65 mil para a campanha de Sousa Neto, nove dias após o pagamento de R$ 1,4 milhão feito pela Sedes, e no mesmo dia do repasse de mais R$ 60 mil para completar o valor de um aditivo celebrado e pago ilegalmente.

    “Embora se trate de doação contabilizada perante a Justiça Eleitoral e ainda que eventualmente dentro dos limites legais de doação, está-se diante de verbas com origem ilícita, já que, conforme demonstrado, a maior parte dos valores pagos foi indevida, caracterizando atos de improbidade e crimes contra a Administração Pública”, diz a ação assinada pelo procurador Rodrigo Maia.

    A PGE também solicitou a concessão de liminar que decrete a indisponibilidade de bens dos acusados diante dos “gravíssimos atos de improbidade administrativa, causadores de prejuízo ao erário, sustentados em provas inequívocas, pois produzidas e subscritas pelos próprios Réus”.

    Foi assim que o ex-governo Roseana Sarney combateu a pobreza no Maranhão…

    Deu no D.O.

    DEUNODOAuto-peças – A Prefeitura de Governador Eugênio Barros fechou pacote de quatro contratos com a mesma empresa para compra de peças e manutenção de veículos pelo valor total de R$ 717.491,00. Tudo assinado em 12 de fevereiro, valendo até 31 de dezembro.

    Tanque cheio – Para aquisição de combustíveis, lubrificantes e gás de cozinha, a Prefeitura de Vargem Grande firmou contrato dia 26 de janeiro com o Auto Posto Dragão Ltda no valor de R$ 1.727.540,00. A publicação no Diário Oficial não especifica prazos.

    Festa na escola – Para a compra de pães e bolos destinados à rede municipal de ensino, a Prefeitura de Porto Franco fechou oito contratos com duas empresas diferentes no valor total de R$ 597.232,40. A empresa G. C. de Oliveira Firmo ficou com quatro deles, que juntos somam R$ 217.872,40 e a empresa C. S. Firmo, com os outros quatro no valor total de R$ 379.360,00. A papelada foi assinada em 24 de fevereiro, válida até 31 de dezembro.

    Loca tudo – A Prefeitura de Presidente Juscelino tem dois contratos de locação com a mesma empresa, a Vitoria Serviços de Limpeza Urbana Ltda – ME, pelo valor total de R$ 2.370.000,00. Para locação de máquinas e veículos pesados o valor é de R$ 1.723.200. Já para o aluguel de veículos para transporte escolar saiu por R$ 646.800. O primeiro contrato foi assinado em 22 de janeiro, valendo por 12 meses, e o segundo, em 5 de fevereiro, valendo por 11 meses.

    Impresso – Para fornecimento de impressos gráficos a Prefeitura de Presidente Juscelino fechou com a empresa MCS Serviços Ltda. um único e vitaminado contrato no valor total de R$ 740.800,00. Tudo formalizado desde 23 de fevereiro, com prazo de 11 meses.

    De um tudo – A Câmara Municipal de Tutóia tem três contratos com a mesma empresa, a M.P.S.M. Vieira & CIA Ltda – ME, para aquisição de produtos de higiene e limpeza, material de expediente e gêneros de consumo. O negócio, no papel desde 15 de fevereiro, saiu ao custo total de R$ 114.664,80 e a empresa tem 10 meses para fornecer os produtos.

    OMO Total – Para execução de serviços de limpeza pública a Prefeitura de Conceição do Lago Açu assinou contrato com a empresa P.P.C Araujo – ME no valor de R$ 814.951,68. Tudo assinado em 19 de fevereiro.

    Concurso – A Prefeitura de Conceição de Lago Açu contratou a empresa R&P Treinamentos e Serviços Ltda. por R$ 814.951,68 para realizar concurso público no município. Os documentos foram assinados em 26 de fevereiro e o extrato não especifica prazo de vigência.

    Treinamento – A Prefeitura de Humberto de Campos firmou contrato com o Instituto Maranhense de Educação – IMED para prestação de serviços de treinamento e capacitação de servidores públicos municipais ao custo total de R$ 765.250,00. O documento foi assinado em 4 de março, valendo por doze meses.

    A vida é uma festa – Para locação palco, tenda, som e iluminação, show com bandas locais e regionais, áudio para carro de som e locação de carro de som e banheiros químicos, a Prefeitura de Estreito desembolsou nada menos que R$ 2.354.430,00, que serão divididos entre duas empresas. A J. de Brito Silva-ME levou contrato no valor de R$ 798.970,00 enquanto a L.A. Carvalho Eventos – ME ficou com a maior parte do bolo, no valor de R$ 1.555.460,00. A papelada toda foi assinada em 5 de fevereiro de 2016, valendo até 31 de dezembro.

    Pela hora da morte – A Prefeitura de Estreito assinou contrato em 12 de fevereiro com a Z. M. Rocha – ME para fornecimento de caixões. O negócio saiu por R$ 157.000,00. Tudo assinado em 12 de fevereiro, com vigência até 31 de dezembro.

    Noves fora, zero – A Prefeitura de Estreito tem contrato com a empresa Santos Araujo Contabilidade Ltda. – ME para consultoria e assessoria contábil. Os documentos assinados em 19 de fevereiro informam que o serviço saiu pelo valor de R$ 440.100,00 e a empresa tem até 31 de dezembro para prestar o serviço.

    Erick caminha para consolidar candidatura em Balsas com apoio de 17 partidos

    dr erik

    Dr. Erick: pré-candidatura e possível apoio de 17 partidos em Balsas

    Dr. Erick: pré-candidatura e possível apoio de 17 partidos em Balsas

    Em Balsas, a pré-candidatura do Dr.Erick (PDT) deve formar uma ampla coalizão política e reunir até 17 partidos. Uma reunião na casa do médico contou com representas de todos as legendas que discutiram o apoio nas eleições de outubro.

    Um dos principais articuladores da pré-candidatura do Dr.Erick, que estava na reunião, é o secretário de Agricultura Márcio Honaiser. Ao lado do presidente estadual do partido, deputado federal Weverton Rocha, foi o responsável por articular a volta de Erick ao PDT neste ano. A filiação aconteceu no mês de março, em uma grande festa dos pedetistas.

    Segundo colocado na eleição para prefeito em 2012, com diferença de pouco mais de cem votos, Dr Erik se consolida como um dos principais nomes na sucessão do prefeito Rochinha (PSB), que ainda não declarou publicamente se irá tentar ou não a reeleição.

    Entre os partidos que confirmaram o apoio ao médico está o DEM, do deputado estadual Stenio Rezende (DEM) que participou na reunião, além do ex-deputado estadual Chico Martins.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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