O prefeito Domingos Dutra e Núbia

Há conflitos na Prefeitura de Paço do Lumiar. Ou, pelo menos, idiossincrasias jurídicas incompreensíveis para nossa vã filosofia de brasileiro comum.  Internado desde o dia 23 de julho no Hospital São Domingos após sofrer um acidente vascular cerebral, o prefeito afastado de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, permaneceu despachando até o dia 1º de agosto.

É o que se deduz da exoneração da ex-primeira dama e poderosa secretário de planejamento e articulação governamental, Núbia Dutra.  No mesmo documento consta a exoneração da presidente da Comissão Permanente de Licitação, Bruna Maciel Aranha. Curiosamente no mesmo D.O. foi publicado termo adjudicatório da compra de perto de R$ 1 milhão em fraudas descartáveis.

Publicada no Diário Oficial do município de Paço do Lumiar com data de 1º de agosto, a exoneração de Núbia pode despencar juridicamente diante dos notórios afastamento e impedimentos do prefeito Dutra.

O pedido de demissão formalizado através de portaria “assinada” em um leito de UTI, revela a soberba de uma primeira dama.

Onde já se viu a dona do pedaço se rebaixar e pedir demissão a uma agricultora familiar?

Maria Paula Azevedo, que assumiu temporariamente o comando do município, foi companheira e ajudou a eleger, como vice, Domingos Dutra prefeito de Paço do Lumiar.

E como bem lembrou o jornalista Fernando Brito em seu blog (tijolaco.net), os que tratam de religião dizem que a soberba é o pior dos pecados capitais, que de tão forte “só morreria meia hora depois de seu dono”.

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