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  • ESTADO TERMINAL

    Alcolumbre prepara faxina para varrer os apadrinhados de Sarney no Senado

    Elga Maria Teixeira Lopes, a protegida de Sarney pode levar uma vassourada no Senado

    Segundo o jornal O Estado de São Paulo (Leia Aqui), a jornalista apadrinhada de Sarney, Elga Maria Teixeira Lopes, deve ser alvo da faxina que o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) prepara em cargos de diretoria e coordenadoria da Casa controlados pelo MDB. 

    Nomeada por Sarney em 2003 para chefiar a então criada Diretoria de Modernização Administrativa e Planejamento, Elga Lopes foi denunciada pela imprensa de se ausentar do Senado para trabalhar em campanhas eleitorais, dentre elas a de Sarney no Amapá e a de Roseana (2º turno) no Maranhão, ambas em 2006.

    Em 2009, quando o escândalo estourou, pai e filha negaram a participação da servidora do Senado em suas campanhas.

    Mas em entrevista a O Globo, o baiano Chico Bruno, que trabalhou na campanha do governador Waldez Gois (PDT), que tinha Sarney como candidato ao Senado, disse que a diretora ficara hospedada no Macapá Hotel e comia diariamente com a equipe da campanha, na Peixaria Amazonas.

    Sarney e Roseana: faxina dos padrinhos e apadrinhados no Senado

    Já no caso do 2º turno das eleições no Maranhão, foi a própria Elga Lopes que deixou Roseana com cara de tacho ao admitir que esteve em São Luís para “dar palpites”.

    Além do peru de fora, Elga Lopes também alegou em sua defesa em processo aberto pelo Tribunal de Contas da União, que quando prestou consultoria às campanhas eleitorais no Pernambuco (2004), Mato Grosso do Sul (2006) e Amazonas (2008), estava de férias.

    O plenário do TCU aprovou o relatório do ministro Raimundo Carreiro, que acatou a tese da defesa sem confrontar com as denúncias de que ela teria, por exemplo, passado mais de dois meses em Manaus à serviço da campanha do candidato a prefeito Omar Aziz (PMN).

    Antes de ser nomeado para o Tribunal de Contas da União, Carreiro “era secretário-geral da Mesa Diretora do Senado, cargo que ocupou por 12 anos a partir de 1995, quando José Sarney presidiu a Casa pela primeira vez”, conforme fez questão de observar o jornal Correio Braziliense, ao noticiar a decisão do ministro relator.

    Diante do escândalo e antes mesmo do julgamento do TCU, em abril de 2009 Elga Lopes, então diretora de Comunicação Social, pediu demissão do Senado para em seguida ser recontratada como assessora especial.

    Advinha de quem? Dele mesmo, o velho morubixaba, José Sarney!

    Dai em diante, ela voltou a ocupar altos cargos na casa sob o seu patrocínio.

    Por essas ironias da vida, Elga Maria Teixeira Lopes atualmente é diretora de Transparência.

    Mas, com a derrota de Renan Calheiros e a ausência, a primeira nos últimos 48 anos, de um representante do clã Sarney no Senado, ela ficou num mato sem cachorro…

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