Em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da Rádio Difusora FM, o senador Weverton (PDT) explicou a situação da destinação da emenda que a Bancada Federal do Maranhão tem direito, no valor de R$ 247 milhões. Por desavenças políticas, esse recurso está ameaçado, já que a oposição não assinou o acordo proposto.

O senador explicou que a Bancada já havia ajustado o uso dos recursos, que seriam divididos em R$ R$ 121 milhões para a saúde, obras rodoviárias por meio do DNIT, construção de canais em São Luís via Codevasf e verba para instalação de internet nas escolas.

O restante do recurso ao qual o Maranhão tem direito, R$ 126 milhões, seria para emendas de indicação individual. Para receber a verba, o estado precisaria que 14, dos 18 deputados que compõe a Bancada, assinassem o acordo. Mas oito deles não o fizeram.

Foram eles: Aluísio Mendes (PSC), Eduardo Braide (PMN), Edilázio Júnior (PV), Hildo Rocha (MDB), Josimar de Maranhãozinho (PL), Júnior Lourenço (PL), Marreca Filho (Patriota) e Pastor Gildenemyr.

Na entrevista, Weverton reclamou de um possível boicote dos parlamentares, a maioria de oposição, e citou os casos de João Marcelo (MDB) e do senador Roberto Rocha (PSDB), que mesmo não fazendo parte do grupo político do governador Flávio Dino (PCdoB), não puniram o povo do Maranhão ao não assinar o acordo.

O prazo para a provação das emendas terminaria hoje, mas a Bancada do Maranhão, a única do Brasil a não chegar a um consenso, pediu para que a data fosse estendida até a próxima terça-feira (29).

O senador Weverton fez um apelo aos seus colegas de parlamento, para que as brigas políticas não estejam acima do que mais importa: o bem-estar da população maranhense.

Assinaram o acordo para a destinação de R$ 247 milhões ao Maranhão, além dos três senadores, os deputados federais: André Fufuca (PP), Bira do Pindaré (PSB), Cléber Verde (PRB), Gastão Vieira (Pros), Gil Cutrim (PDT), João Marcelo (MDB), Juscelino Filho (DEM), Márcio Jerry (PCdoB), Pedro Lucas (PTB) e Zé Carlos (PT).

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