Temer, Zé Reinaldo, Wellington e Sarney Filho: entreguismo, interesses             próprios e descaso com a obrigação de servir o povo

Os deputados federais José Reinaldo Tavares (PSDB) e Sarney Filho (PV), e o estadual Wellington do Curso (PSDB), querem penalizar a população maranhense, especialmente a que mais necessita dos serviços públicos, com a proposta de redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços para diminuir os estratosféricos preços dos combustíveis.

Tramitando no Senado, projeto que estabelece um teto nacional para o ICMS sobre os combustíveis, inflige um corte de R$ 900 milhões no orçamento do Maranhão, comprometendo drasticamente os investimentos do governo no combate à pobreza no estado.

Em um exercício de retórica, que beira a insensatez, o trio adultera os fatos para creditar o aumento dos combustíveis à alíquota do ICMS, e não à determinação do governo Temer em garantir o lucro dos investidores internacionais, indiferente ao desastre provocado no Pais pela política de reajuste, atrelada ao dólar, adotada pela Petrobras.

Lubrificados com óleo de peroba, os deputados abastecem a farsa acusando Flávio Dino pela alta dos derivados de petróleo por se negar a reduzir a alíquota do ICMS, embora o litro cobrado no Maranhão seja um dos mais baratos do País.

Manifesto divulgado por 25 professores da UFRJ explica que ao decidir manter os preços dos combustíveis alinhados com os preços do mercado internacional, independente dos custos de produção da companhia, a Petrobras “passou a repassar os riscos econômicos da volatilidade dos preços para os consumidores com o objetivo de aumentar os dividendos de seus acionistas”.

No documento, os professores ainda denunciam a absurda estratégia de reduzir em 31,9% a capacidade das refinarias, para exportar petróleo bruto e importar gasolina e diesel. “Nesse processo, os brasileiros pagaram os custos da ociosidade das refinarias da Petrobras e aproximadamente US$ 730 milhões anuais pelo refino do seu óleo no exterior”.

Mas, o que é impagável mesmo é a desfaçatez dos autores do projeto, Randolfe Rodrigues (REDE – AP) e Romero Jucá (PMDB-RR), por sinal o líder do governo Temer no Senado, que fixa alíquota máxima do ICMS em 18% para a gasolina e o álcool e 7% para o diesel.

Romero Jucá e Randolff Rodrigues: Projeto para bancar os lucros do sistema financeiro    internacional às custas do sacrifício da                                   população

No traçado do cifrão, a gloriosa dupla faz uma banguela histórica para defender a necessidade do sacrifício dos governos estaduais e federal para amortizar os constantes reajustes da gasolina e do diesel em refinarias para seguir a banca internacional e a flutuação do câmbio.

A aprovação do teto para a cobrança do ICMS dos combustíveis, uma das principais receitas dos estados, o Maranhão que arrecadou R$ 1,8 bilhão em 2017 com alíquotas de 26% para a gasolina (um dos menores do Brasil) e o álcool, e 18% para o diesel, terá uma redução de 50% na arrecadação incidente nas operações com combustíveis.

Para completar a garantia do lucro máximo ao sistema financeiro internacional em detrimento dos interesses da sociedade brasileira, Michel Temer cortou mais de R$ 1,2 bilhão do orçamento, dentre outros programas sociais, da Saúde, Educação e Saneamento para bancar o subsídio ao preço do diesel.

Na mesma combustão, os deputados maranhenses, os senadores e o presidente dividem o  tanque reservado para servir as elites econômicas às custas das riquezas do País e da pobreza da maioria da população.

Tio Sam agradece!

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