Wellington do Curso espalha fake news com preço de kg de picanha igual ao de traseiro sem osso
Na ânsia de atacar o governador Flávio Dino, o deputado estadual Wellington do Curso espalhou mais uma fake news usando as suas redes sociais. Ao criticar a contratação para alimentação do Palácio dos Leões, o parlamentar afirmou que a picanha, comprada a R$ 72 o kg, estava com o preço superfaturado.
Para sustentar sua tese, Wellington do Curso usou o preço de uma picanha fatiada nos Supermercados Mateus de R$ 34,49. Foi a conta para os internautas ironizarem a fake news do deputado, já que há muitos anos uma das partes mais famosas do boi não sai a esse preço nas prateleiras dos mercados brasileiros.
“Me manda o Mateus da picanha de 35 reais… preciso correr lá urgente kkkk”, ironizou um internauta. “Alguém me diz onde vende essa picanha de 35,00 o kg kkkk”, escreveu outro.
Em rápida pesquisa nos aplicativos dos vendedores de carnes mais famosos de São Luís, é possível perceber que o preço utilizado por Wellington do Curso para atacar Dino está muito aquém da realidade atual do Brasil, que vem piorando desde que Bolsonaro assumiu o comando do país.
No próprio aplicativo da Fribal, a mesma picanha fatiada utilizada pelo deputado para espalhar a fake news custa, na verdade, R$ 67,17. Já no app do Mateus, o pedaço da picanha bovina pode ser comprado ao preço de R$ 67,19 na promoção. Seu preço normal é de R$ 71,87.
Useiro e vezeiro das fake news, sobretudo para atacar o governador Flávio Dino, Wellington do Curso apela para falácias e cai cada vez mais em descrédito. Defensor de Jair Bolsonaro, ele nem mencionou o fato do presidente fazer um churrasco com uma picanha de absurdos R$ 1.799 o kg.
E assim segue o deputado Wellington do Curso. Sem noção nenhuma sequer dos preços praticados em São Luís atualmente e sem comprometimento nenhum com a verdade dos fatos. Talvez na hora de fazer churrasco ele coloque traseiro sem osso no espeto e diz aos convidados que é picanha!