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  • DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO

    Válvulas biológicas fixadas no coração sem a necessidade de sutura chegam ao Brasil

    Tecnologia diminui o tempo de circulação extracorpórea do paciente na cirurgia e além de salvar vidas pode reduzir custos hospitalares

    As doenças cardiovasculares são um sério problema de saúde pública. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que meio bilhão de pessoas têm doenças cardíacas no mundo, 14 milhões só no Brasil. No país, são realizadas anualmente uma média de cem mil cirurgias cardíacas por ano, sendo uma parte relacionada às valvopatias – mal funcionamento das válvulas cardíacas que interferem no fluxo do sangue. 

    Como se sabe, quando esse problema ocorre é preciso trocar ou reparar as válvulas danificadas. Felizmente, desde que surgiram, nos anos 1960, esses dispositivos foram se sofisticando e hoje contam com tecnologia avançada para ajudar esses pacientes. Há dois tipos de válvulas artificiais: as mecânicas e as biológicas. 

    As mecânicas normalmente têm estrutura metálica e apresentam, como vantagem, durabilidade alta. Porém, sua utilização requer o uso permanente de anticoagulantes, uma vez que o metal pode ocasionar a formação de trombos (ou coágulos) no sangue. Hoje já existem válvulas mecânicas com componentes metálicos recobertos por carbono e design voltado para diminuir a formação de trombos. 

    Entre as biológicas, uma das válvulas mais inovadoras é aquela sem necessidade de sutura para sua fixação no coração. Essa tecnologia diminui o tempo de circulação extracorpórea do paciente na cirurgia e pode reduzir os custos hospitalares totais. A CORCYM, empresa de dispositivos médicos que acaba de chegar ao Brasil, é a única no mercado que detém essa tecnologia. Essa válvula apresenta boa durabilidade e não requer sutura na sua fixação ao coração, o que possibilita um implante rápido e seguro. 

    Esse ganho de tempo pode ser visto ao se possibilitar ao cirurgião realizar uma troca de válvula sem que ele tenha de realizar vários pontos para fixá-la e também possa realizar o implante por meio de uma cirurgia com incisão muito menor. Outro exemplo são os dispositivos de reparo de válvulas que permitem ao cirurgião fazer medidas rápidas de alguns parâmetros durante a cirurgia, permitindo que seja mais rápida e eficaz.

    Essa é uma tendência mundial na área médica: procedimentos menos invasivos, dispositivos médicos planejados para melhor adaptarem aos organismos e detecção cada vez mais precoce dos problemas de saúde para que possam ser corrigidos antes que se tornem algo mais grave e de difícil correção.

    Maiores informações AQUI

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