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    Semana dos direitos humanos encerra com homenagens às pessoas que atuam por uma vida digna, justa e plena dos maranhenses

    A cada hora um caso de violência contra pessoa com deficiência é registrado no Brasil

    Homenageando as pessoas que atuam por uma vida digna, justa e plena dos maranhenses e celebrando os avanços das políticas públicas de combate às desigualdades sociais, encerra nesta sexta, às 16h, no auditório do Palácio Henrique de La Roque, a Semana Estadual dos Direitos Humanos.

    A Semana que teve início com o Seminário sobre Violência contra Pessoa com Deficiência, encerra com o Encontro Estadual da Rede de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos.

    Amanda Costa, secretária de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop): “A superação das desigualdades sociais só é possível a partir dessa interlocução em rede, na qual podemos ampliar e fortalecer a participação popular, o controle social e a defesa das nossas populações tradicionais.”

    Durante o evento, serão empossados os conselheiros do Conselho Estadual de Articulação de Políticas Públicas para Povos Indígenas no Maranhão (CEAPI), Grupo de Trabalho Interinstitucional de Proteção aos Direitos de Povos de Terreiro de Matriz Africana e os representantes da Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT). Haverá, ainda, a Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) para o fortalecimento das Políticas Públicas e o Desenvolvimento Territorial para Povos e Comunidades Tradicionais e das Salvaguardas Socioambientais de REDD+. Além disso, será concedido o Prêmio Magno Cruz a nomes de destaque na defesa dos Direitos Humanos no Maranhão.

    A secretária de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Amanda Costa, falou da Semana e do encerramento: “Tivemos uma Semana com programação intensa e conseguimos abarcar as diversas pautas que conduzimos, contemplando ações nas áreas de Criança e Adolescente, Pessoa com Deficiência, homenagens aos defensores de direitos humanos, a população LGBTQIA+, dentre outros. E o encerramento irá culminar com mais ações contemplando o fortalecimento da participação popular, do controle social e da defesa das nossas populações tradicionais. Deste modo, já celebramos os resultados do evento e convidamos todos a se fazerem presentes no encerramento, em que também iremos homenagear aqueles que atuam por uma vida digna, justa e plena dos maranhenses”, avaliou a secretária.

    A cada hora, um caso de violência
    Beatriz Carvalho, secretaria-adjunta dos Direitos Humanos: “As pessoas com deficiência e a violência que elas sofrem – muitas vezes nem conscientes – são invisibilizadas. Em rede, como esta inédita no Brasil em que estão instituições governamentais, sociedade civil, sistema de justiça e outros, conseguimos unir forças para avançar em políticas públicas e iniciativas para uma inclusão efetiva e real”

    Conforme o Atlas da Violência, publicado em 2021 e elaborado a partir de uma parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Instituto de Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), que usou dados da Vigilância de Violência Interpessoal e Autoprovocada (Viva-Sisan), do Ministério da Saúde, a cada hora um caso de violência contra pessoa com deficiência é registrado no Brasil, sendo as mulheres as principais vítimas.

    E as taxas de violações contra as mulheres com deficiência são duas vezes maiores que a dos homens. Os tipos mais comuns são físicos em 53% dos casos, seguida da psicológica (31%) e negligência ou abandono (29%).

    Com o objetivo de sensibilizar sobre essa realidade e apresentar as ações do governo do Maranhão no enfrentamento a estes crimes covardes, a Semana Estadual de Direitos Humanos começou colocando o combate à violência em pauta.

    “As pessoas com deficiência e a violência que elas sofrem – muitas vezes nem conscientes – são invisibilizadas. Em rede, como esta inédita no Brasil em que estão instituições governamentais, sociedade civil, sistema de justiça e outros, temos mais possibilidades de mapear, conseguir informações e unir forças para avançar em políticas públicas e iniciativas para uma inclusão efetiva e real”, ressalta a secretaria-adjunta dos Direitos Humanos. Beatriz Carvalho.

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