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  • O ENCANTO DA FADINHA

    Rayssa Leal retorna amanhã à Imperatriz, uma cidade que não é mais a ‘Capital da pistolagem’

    Alunos do colégio Cebama de máscaras com o rosto de Rayssa Leal em rampa na qual skatista já treinou manobras, em Imperatriz – Colégio Cebama/Divulgação

    Rayssa Leal, a Fadinha do Skate que encantou o país na madrugada de segunda-feira, desembarca amanhã (quarta) em Imperatriz, terra onde nasceu, mora, estuda, tem amigos e, principalmente, se diverte.

    Encravada em uma região marcada pela violência, Imperatriz, apesar de ser o maior entroncamento comercial, energético e econômico do Maranhão, ficou conhecida como “Capital da Pistolagem”, pelos assassinatos por encomenda de políticos e líderes camponeses, entre as décadas de 70, 80 e 90.

    Agora o mundo inteiro sabe que a cidade não se reduz a seus malfeitores.

    Ao colocar os pés no Renato Cortez Moreira, nome do aeroporto em homenagem ao ex-prefeito abatido em pleno mercado público (1993), Rayssa Leal será recebida por uma população de alma lavada. A cidade estava representada no sorriso largo, na simpatia e no encanto consagrados pela skatista durante a disputa olímpica.

    De origem humilde, a primeira participação em um campeonato em Blumenal(SC) foi preciso uma vaquinha para conseguir viajar quase 3 mil KM de ônibus, a conquista de Rayssa Leal deu voz e orgulho aos imperatrizenses, sem distinção de classe, número de cabeças de gado ou outra qualquer régua com que se medem os bestas.

    Da diretora e colegas de escola ao vendedor da loja onde fica localizada a calçada utilizada no vídeo, que a transformou em fadinha do skate, todos demonstraram seu orgulho nas várias entrevistas publicadas na imprensa nacional nesta segunda-feira.

    “A gente é da cidade, a gente fica muito emocionado”, explicou à Folha, o vendedor Gilberto Alves, ao lembrar da “pequenininha, bem magrinha”.

    Localizada na Av. Getúlio Vargas, uma das principais avenidas de Imperatriz, a calçada da loja onde trabalha seu Gilberto, agora virou atração. “Dá até para chamar de ponto turístico”.

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