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  • QUADRO NEGRO

    Professores denunciam assédio moral e fazem greve contra descaso de Braide com alunos da rede pública

    Professores da rede municipal fazem paralisação de advertência nesta terça e quarta-feira

    Os professores da rede municipal de ensino vão fazer uma paralisação de advertência nesta terça, 15, e quarta, 16, como forma de reafirmar o compromisso da categoria com a vida, denunciar os riscos da retomada das aulas presenciais, como pretende o prefeito Eduardo Braide, e sensibilizar a sociedade de que os problemas enfrentados pela Educação Pública afetam a todos os ludovicenses.

    O sindicato dos professores diz que em meio ao descontrole da pandemia e com a rede hospitalar quase em colapso não é possível retomar as atividades presenciais como se a fase crítica da pandemia já estivesse passado e as centenas de vítimas da covid-19 não existissem.

    A entidade ressalta que é um desrespeito com a vida das pessoas o posicionamento da prefeitura favorável ao retorno das aulas. Não só pelo fato de que a maior parte dos professores só será imunizado com a segunda dose da vacina depois de agosto, mas porque ´´nem 10% das escolas municipais possuem condições estruturais e pedagógicas de garantir o atendimento aos protocolos sanitários.

    Relatório produzido pelo Sindeducação e entregue ao Ministério Público, mostra que a maioria das escolas não tem salas amplas com ventilação, refeitórios e banheiros dignos de uso, água encanada, etc.  

    Braide fazendo escola

    No entanto, o que chama a atenção no registro fotográfico é o estado de abandono dessas escolas. Releva o descaso do prefeito Braide, que sequer mandou campinar, lavar, colar o forro ou tomou qualquer outra medida paliativa antes que a sujeira tome conta, o teto caia e o mato invada, o que um dia foi uma escola.

    ´´É inadmissível que a Prefeitura de São Luís esteja investindo pesado nos meios de comunicação, propagandeando a imagem de que está no controle da situação e que a pandemia está sendo resolvida, na tentativa de convencer a sociedade de que as coisas estão voltando ao normal´´, lamenta do Sindeducação.

    No informativo #Paralisação de Advertência dos professores de São Luís: Pelas vidas e por condições de trabalho, publicado no site do sindicato, os professores denunciam que estão sendo vítimas de assédio moral. Em mais de seis meses de gestão, nenhuma estrutura de apoio ao ensino remoto foi disponibilizada.

    ´´Nós fomos surpreendidos com uma avalanche de documentos de orientação, fichas para preencher, formações fora do horário de trabalho, cobranças e assédio moral, e não tivemos nenhum recurso para o desenvolvimento do trabalho: nenhum chip foi comprado, nenhum pacote de internet, nenhum tablete ou computador foram fornecidos aos profissionais e estudantes´´.

    O Sindeducação ressalta que a prefeitura tem a obrigação de cumprir com sua palavra e fornecer aos alunos os chips e tablets prometidos, para que eles possam ´´ter acesso às aulas remotas e ter seu direito à educação respeitado´´.

    Ao finalizar o informativo, mandam um aviso à corte instalada no Palácio La Ravardière: ´´Não vamos aceitar a intimidação e o assédio moral´´.

    1 comentários para “Professores denunciam assédio moral e fazem greve contra descaso de Braide com alunos da rede pública

    1. Helena disse:

      Os professores têm razão, eu trabalho numa UEB, e iniciar aulas presenciais com atuais condições é insanidade. As pessoas com criticam os professores não se dão conta da complexidade da rede de ensino municipal com quase três centenas de escolas distribuídas em localidades distintas, a situação de abandono da maioria já vem anos, a atual gestão herdou a administração com problemas que a gestão anterior em 8 anos não conseguiu sanar. Já estamos na segunda quinzena de junho e até hoje a Semed não entregou nenhum chip para os alunos, tablets itens cuja entrega ficou só no papel. E antes que eu esqueça, onde trabalho o mato toma de conta e a empresa responsável pela limpeza das escolas diz que capina por cortesia porque a capinagem não faz parte do contrato, segundo comentou um encarregado, de qualquer forma a gestão de Edivaldo Holanda continua na gestão de Eduardo Braide porque na prática eu ainda não vi nenhuma diferença.

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