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  • CÚMPLICE

    Nacionalização da campanha, Weverton e a desculpa de quem quer evitar o combate a Bolsonaro no MA

    Weverton precisa parar de tratar o eleitorado como um idiota, caso ainda queira não ser chamado de candidato bolsonarista. O que a cada dia fica mais difícil.

    Defender Lula é combater Bolsonaro. Não existe meio-termo ou essa conversa fiada de que nacionalizar a campanha seria uma forma de não discutir o Maranhão.

    A eleição presidencial não é um fato à parte. Se não é nas eleições estaduais que se discute os problemas do país, será onde?

    Acusar Flávio Dino de querer nacionalizar a campanha para evitar que a população julgue o seu governo, é uma falácia. A sua ou qualquer outra administração é discutida todos os dias, no presente de cada cidadão que, ao contrário do que calcula Weverton, sabe a dor e a delícia de ser o que é, quando leva os filhos na escola, quando precisa de um hospital, quando é tratado com respeito.

    Na sexta-feira em Rosário, na edição de mais um ato de pré-campanha eleitoral disfarçado de projeto Maranhão Mais Feliz, o pré-candidato pedetista novamente ressaltou que não cabe aos candidatos ao governo discutir a disputa presidencial. Afirmou até quer já tinha conversado com Lula sobre o assunto.

    Weverton argumenta que o ex-presidente tem a preferência da grande maioria dos maranhenses. Porém, avisa que ao ser eleito governador, vai bater às portas de quem quer que seja o eleito para comandar o Brasil.

    Se negar a discutir as eleições nacionais, como se a democracia não estivesse ameaçada e um segundo mandato de Bolsonaro não significasse o avanço do bolsonarismo com seus militares e seus milicianos, é contribuir com a barbárie.

    É normalizar uma situação extrema.

    Essas eleições não são iguais as outras, uma disputa entre governo e oposição.

    Talvez, no caso de Weverton, não haja diferença se o presidente for Lula, de quem se diz amigo, ou Bolsonaro, sua nova amizade secreta.

    Lula irá recebê-lo como também receberá todos os governadores.

    Bolsonaro talvez o receba de portas abertas em agradecimento pelo o que ele fez na campanha.

    Se é que motoqueiro do Planalto tenha alguma capacidade de distinguir a boa vontade da obrigação, o favor da ordem, a prerrogativa do privilégio.  

    Cabem as lideranças regionais levantarem a voz.

    A legitimidade pode ser sinônimo de responsabilidade ou de oportunidade.

    Weverton pode ser tudo, menos besta.


    Quem na prática está com Lula?
    Brandão que apoia a candidatura de Flávio Dino ou Weverton que apoia a reeleição de Roberto Rocha?

    Ainda em Rosário ele atacou o governador Carlos Brandão, pré-candidato a reeleição. Não por qualquer ineficiência do governo, mas por falsidade ideológica do governador.

    Weverton considera Brandão um estranho no ninho. Um oportunista que apoia o ex-presidente Lula, somente em razão da popularidade do petista no estado.

    No entanto, suas palavras são vazias e não resistem um olhar na história.

    A resposta a seus questionamentos é uma só: Brandão era vice-governador de Flávio Dino, o governador que desde o início acusou o golpe contra Dilma, enfrentou o juiz Sérgio Moro, defendeu Lula, etc.

    Querer culpar o então vice-governador pelos atos golpistas de Aécio Neves e o PSDB é ignorar que o candidato a vice-presidente na chapa de Lula é Geraldo Alckmin, à época governador de São Paulo, pelo PSDB!

    Nessa aferição de quem é mais ou menos Lula, o que se deve perguntar é qual é o candidato ao Senado de Weverton e qual é o de Brandão.

    Quem na prática está com Lula?

    Brandão que apoia a candidatura de Flávio Dino ou Weverton que apoia a reeleição de Roberto Rocha?

    Bolsonaro não tem aliados, Bolsonaro tem cúmplices!

    1 comentários para “Nacionalização da campanha, Weverton e a desculpa de quem quer evitar o combate a Bolsonaro no MA

    1. Rivellino Batista disse:

      Bom político: aquele que tem coragem.
      Bom…, ser conservador não é palavrão como a esquerda deseja fazer lavagem-cerebral dizendo que sim.
      Ser conservador é apreciar Machado de Assis. Villa-Lobos. João Guimarães Rosa do século XX. E Aristóteles de antes de Cristo.

      Assim como alguém pode reconhecer o rastro tortuoso de uma cobra, eu reconheço o rastro tortuoso de um vigarista como o Mula (lula).

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