Publicidade Topo
Logo
  • Governo Bolsonaro

    Em Davos, Moro fala sobre corrupção, mas não de caso Flávio Bolsonaro

    No Fórum Econômico Mundial, ministro de Bolsonaro também não aborda combate a fake news

    O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) fala em painel no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça

    O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) defendeu o combate à corrupção como forma de aumentar a credibilidade dos governos em um painel sobre restabelecimento da confiança e da integridade.

    No painel do Fórum Econômico Mundial, acompanhado por cerca de 30 pessoas na manhã desta terça-feira (22) em Davos, Moro debateu por 1 hora a corrupção e o uso da tecnologia com o secretário de política industrial da índia, Ramesh Abhishek; a presidente da Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubio, e o chefe do Facebook para ameaças perturbadoras (o departamento encarregado do combate a fake news), David Agranovich.

    O ministro, no entanto, não abordou esse último tema.

    Moro tampouco falou, durante sua participação no painel, das investigações sobre movimentações atípicas nas contas do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de assessores do filho do presidente Jair Bolsonaro registradas em relatórios do Coaf. Indagado por repórteres, ele tem evitado a questão.

    Questionado sobre a eventual cooperação do Ministério da Justiça brasileiro com seus pares na Colômbia e nos EUA para investigar crimes financeiros do entorno do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, como forma de apertar o cerco ao regime, Moro disse preferir esperar a situação se colocar antes de responder a respeito dela.

    O ministro está em Davos com o presidente Bolsonaro para participar da 49ª edição do Fórum.

    Na quinta-feira (24), ele participará de um painel sobre Crimes Globais que tratará de medidas legais e sanções. Além disso, ele estará em um almoço de trabalho com investidores sobre o Brasil, nesta quarta-feira (23).

    Após sua participação no painel, Moro foi questionado pelo jornal Valor Econômico sobre o caso envolvendo o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz.

    “O governo tem discurso forte contra a corrupção e vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em 30 anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas. O compromisso do governo é forte contra a corrupção”, disse o ministro ao jornal. “Não me cabe comentar sobre isso [caso Queiroz], mas as instituições estão funcionando”.

    Da Folha 

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
  • Fale com o Garrone

    (98) 99116-8479 raimundogarrone@uol.com.br
  • Rádio Timbira

    Rádio Timbira Ao Vivo