Itaqui: mesmo com a queda do volume de cargas teve lucro de R$ 43 milhões em 2016

A queda do volume de cargas no Porto do Itaqui em 2016 comemorada pelos insensatos da nau sarneysista como um fracasso do governo Flávio Dino, serviu para demonstrar na verdade a incompetência e o desvio de finalidade na gestão da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) durante o governo Roseana.

Embora em 2014, último ano do antigo regime oligárquico, a movimentação no Itaqui tenha sido superior a do ano passado, o lucro da Emap foi dez vezes menor do que o registrado em 2016.

Uma contradição que só encontra explicações no modelo de apadrinhamento e benefícios ilegais implantado pela ex-governadora e na política do governo Flávio Dino em captar novos mercados e alinhar a gestão do Itaqui a praticada nos maiores portos do planeta.

Em 2014 o porto movimentou 18 milhões de toneladas de carga, registrando lucro de apenas R$ 4 milhões; enquanto que em 2016 com 16,9 milhões de toneladas em volume de cargas, a empresa portuária teve um lucro de R$ 43 milhões.

Se antes os dividendos serviam para bancar bonificações ilegais distribuídas a diretores, coordenadores e parte dos assessores nomeados por grau de parentesco e amizades perigosas, e fazer publicidade milionária com uma página semanal no jornal O Estado do Maranhão, de propriedade da família Sarney, atualmente financiam o interesse público, gerando cerca de 14 mil empregos diretos e indiretos.

O esquema das bonificações funcionou entre 2010 e 2014, e somente neste último ano alcançou a cifra de R$ 2.057.087,74, que seriam pagos em 2015, se não fosse a suspensão determinada pelo governador Flávio Dino.

No ano anterior, porém, sob o beneplácito da então governadora, foram distribuídas R$ 987.358,37 referentes as bonificações de 2013. Somente o ex-presidente da empresa portuária, Luís Carlos Fossati, recebeu R$ 147 mil.

O atual presidente da Emap, Ted Lago, e o governador Flávio Dino: novo modelo de gestão voltado para o interesse público

Com o redirecionamento dos investimentos da Emap, em 2016 entrou em funcionamento a nova área de vivência da Ponta da espera e as novas passarelas e rampas do Cujupe, que tem um novo terminal previsto ainda para este ano.

A empresa também investe na revitalização do cais de São José de Ribamar, construído há mais de 40 anos sem que nunca tenha passado por nenhuma reforma desse porte, que inclui obras de reforço de toda a estrutura do píer, e as construções de uma estação de tratamento de esgoto e de drenagem fluvial, uma completa área de lazer, dentre outras.

E se a queda do volume de cargas no ano que passou foi motivada por questões climáticas e econômicas,  o lucro é resultado direto de uma administração competente e comprometida com o desenvolvimento social e  financeiro do estado.

O respeito com o dinheiro público é o que difere a atual da antiga gestão Roseana, que por falta de lastro moral naufragou e levou para as profundezas submarinas todo o grupo Sarney, depois de 40 anos de mando no Maranhão.

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