Deu no D.O.

Nessa edição, a estreia da Academia Maranhense de Letras que vai produzir minissérie sobre Gonçalves Dias, por quase R$ 1 milhão; o contrato de transporte escolar durante cinco anos (2 nesse mandato e 3 no próximo) em Açailândia. Barra do Corda, Bacabal, Chapadinha, Brejo e Caxias também fazem a festa. Leia na hora certa…depois de ler, não tem viagra que levante….
Nas nuvens I – A prefeitura de Barra do Corda dá um exemplo de transparência ao publicar no Diário Oficial três termos aditivos, sem especificar os valores da prorrogação por doze meses nos contratos da A J.G.M da Silva & Cia. Ltda, com as secretarias de Educação, Planejamento e Assistência Social.
Nas nuvens II – A Silva& Cia foi contratada para fazer a manutenção preventiva e corretiva de computadores e impressoras das três secretarias. Estes são os primeiros termos aditivos dos contratos assinados em 2022.
Flanelinha de luxo – Já em Bacabal, a prefeitura não se furtou em aditivar cinco contratos com a Ticket Soluções HDFGT S/A, somados em R$ 14,6 milhões. Não me perguntem, que eu não sei bem pra que serve, mas a Ticket vai gerenciar por mais um ano as frotas das secretarias de Administração (R$ 2.496.110,00); Obras e Urbanismo (R$ 3.377.090,00); Saúde (R$ 4.258.070,00), Educação (R$ 3.523.920,00) e Assistência Social (R$ 1.027.810,00).
Reza forte I – O futuro nem sempre a Deus pertence. Ainda mais em Açailândia onde a prefeitura assinou um contrato de R$ 82 milhões para que a Linux Transporte LTDA faça o transporte escolar por sessenta meses. De maio de 2023 a maio de 2028.
Reza forte II – Dessa forma a Linux garantiu os três primeiros anos da futura gestão, independentemente dos resultados das eleições municipais de 2024. Será que para alcançar tamanha graça teve que pagar alguma promessa pro santo?
Escora – Em Chapadinha, a secretaria de Educação aplicou o bê-á-bá e contratou por R$ 11,6 milhões o Instituto Gepas para prestar serviços de apoio a serviços gerais, administrativos e agente de portaria.
Hors-concours I – Não se sabe se por deficiência do curso de engenharia civil da UEMA ou se por alguma singela derivada, mas a prefeitura de Brejo passou a caneta em contrato por inexigibilidade de licitação no valor de R$ 140 mil com a Gilson Alex F. Carvalho – ME .
Hors-concours II – A inexigibilidade é algo que acontece quando da impossibilidade de licitação. Acontece tanto nos casos da exclusividade do objeto, especialidade única do fornecedor ou na falta de concorrentes.
Hors-concurs III – Gilson Alex foi contratada para prestar serviços de consultoria e assessoria em engenharia nas atividades de planejamento, elaboração, detalhamento, correção e/ou revisão de projetos, dentre outras especialidades próprias dos sapos cururus quando pulam à beira do brejo.
Onde canta o sabiá I – É esperar que o resultado esteja à altura do homenageado. Mas somente através da Lei de Incentivo à Cultura, a Academia Maranhense de Letras aprovou certificados para angariar R$ 1,2 milhão em nome do bicentenário do poeta Gonçalves Dias.
Onde canta o sabiá II – Os imortais vão produzir a minissérie Dias & Dias ao custo de R$ 988.800,00 (AML R$ 489.250,00 e Guarnicê Produções LTDA R$ 499.550,00) e reeditar livros sobre o poeta ao preço de R$ 298.700,00.
Onde cantava o sabiá – Enquanto isso, em Caxias, terra-berço do poeta, o canto dos sabiás deu lugar a melodia rasa e cara da banda Magníficos. Das palmeiras, somente a cor verdinha do pincel que a prefeitura deu em 120 mil reais pagos de cachê pelo ‘show’ do grupo na inauguração do Shopping da Gente, dia 6 de maio.