Deu no D.O.
Da eliminação de quilópodes em São José de Ribamar às particularidades da bolsa de valores de Nova Iorque, a coluna Deu no D.O. desta semana ainda tem o combustível de São Bento, as magnólias de Bom Jardim, os caixões de Morros e a frota alugada de São Bernardo. Qualquer aparência com a ficção, é mera coincidência.
Mede in New York I – É no Maranhão, mas pelo nome, estrada vicinal e contratos com empresa que quando no nome de uma pessoa tem escritório, quando no de outra com igual sobrenome da primeira, tem outro nome e funciona no próprio lar; parece uma sucursal do inferno de Wall Street. Endereço dos grandes negócios ianques.
Made em New York II – Entender a bolsa de valores da Nova Iorque maranhense não é fácil. O que não é difícil é supor, e as suposições são várias, a necessidade de duas fantasias para o mesmo CNPJ. Uma para cada contrato assinado pela prefeitura municipal.
Mede in Nova York III – O primeiro foi celebrado com a Makiximus Empreendimentos Eireli, empresa com sede em edifício na Ponta d’Areia (SL), representada por Cristina das Graças Aramaki, residente no Quintas do Calhau, também em São Luís.
Made em New Iorque IV – A Makiximus faturou o cascalho de R$ 1.638.202,13 para fazer a recuperação de estradas vicinais durante 4 meses, entre 11 de abril e 11 julho. O contrato não especifica quais as vicinais que deveriam ser recuperadas. Mas é só olhar pelo brinco para saber qual ou quais foram.
Mede em Nova Iorque V – O segundo contrato foi com a Entec Empreendimentos Eireli, representada por Lucas Léda Aramaki e tem sede no endereço residencial de Cristina Aramaki. O contrato não registra onde mora o Lucas.
Made in New York VI – A empresa do Lucas, que funciona na casa da Cristina, arrematou R$ 252.510,07 para implantar até o final do ano sistema de abastecimento de água no povoado Sucupira. As obras devem ter iniciado no dia 9 de setembro.
Combustão I – Quem tem poção, o sistema de abastecimento é outro. Embora, ao que parece, se usa, se gasta e se bebe feito água. Em São Bento o que não falta é combustível e dono de posto alegre.
Combustão II – A prefeitura encheu os tanques do Posto Vitória II com 2,5 milhões de reais. O sistema vai abastecer a frota oficial e não deixar ninguém andar na banguela entre março e dezembro.
Combustão III – O líquido que não sai da torneira, mas sai da bomba, vai matar a sede dos veículos das secretarias de Administração (R$ 752.000,00); Educação (R$ 712.500,00): Assistência Social (R$ 247.750,00) e Saúde (R$ 765.259,00).
Com a contratação de uma empresa por RS 2,9 milhões para eliminar quilópodes e diplópodes em Ribamar, teve bípedes com a pulga atrás da orelha e quadrúpedes pensando que o Dr. prefeito ia eliminar os comunistas
As Flores do Mal I – Mas quando o posto tem nome de árvores que se destacam com suas grandes flores e a cidade tem nome de Bom Jardim, o estrumo já tá feito.
As Flores do Mal II – O Posto Magnólia vai brotar em 4 milhões de vasos reais o seu combustível para atender as necessidades das secretarias de Administração (R$ 1.438.800,00); Saúde (R$ 1.028.630,00); Educação (R$ 938.390,00) e Assistência Social (R$ 636.1000,00).
As Flores do Mal III – Diz aqui na internet que a palavra jardim vem da junção do hebreu “gran”(proteger, defender) e “éden” (prazer, delícia). É o Bom Jardim das Magnólias.
Mundo animal I – Na terra do santo padroeiro, onde Peixe Pedra é time de futebol, a contratação de uma empresa para eliminar e prevenir a proliferação de quilópodes e diplópodes, tem deixado muito bípede com a pulga atrás da orelha.
Mundo animal II – Especializada em sanitização, desinfecção, limpa fossa, etc. a P.M.F. Santos – ME capturou dois contratos na baia de São José de Ribamar, pesados em Dois milhões e 900 mil reais. Vai acabar com as lacraias, os piolhos de cobra, aranhas e tudo que é inseto das secretárias de Saúde (R$ 1.525.694,20) e Educação (R$ 1.323.256,70).
Mundo animal III – Os quilópodes e os diplópodes, assim grafados no contrato com a detetizadora, são os nomes científicos das lacraias, conhecidas também como centopeias e daqueles bichinhos cheios de pernas popularmente chamados de piolho de cobra. E os quadrúpedes pensando, pensando não, porque quadrúpede não pensa, que o Dr. prefeito ia eliminar os comunistas.
Vá com Deus I – Enquanto Ribamar mata suas lacraias, a cidade de Morros garante o enterro de quem morre. E para não deixar ninguém na mão, a prefeitura encomendou 313 mil reais em caixões e serviços fúnebres, através de dois contratos com a Pax Rosariense Serviços Póstumos LTDA.
Vá com Deus II – O Diante do fluxo, talvez iminente, de passamentos no município, o primeiro, foi de urgência. Assinado dia 12 de janeiro, a Pax Rosariense cavou 154 mil reais, por 3 meses de serviços póstumos.
Vá com Deus III – O segundo foi assinado no dia 9 de abril, 3 dias antes do fim do prazo do contrato emergencial. A esperança é que os 159 mil reais em caixões sejam suficientes até o quarto mês de 2022, quando encerra o prazo contratual.
Comboio I – Mas um possível engarrafamento de carros em São Bernardo, não pense que é algum cortejo fúnebre de um morador muito querido no município. É a frota oficial de veículos alugados por 2 milhões e duzentos mil reais para rodar durante seis meses, de junho ao último dia do ano.
Comboio II – Foram quatro contratos com a W.O. da Costa com a finalidade de deixar paradas as secretarias de Administração (R$ 437.076,00);Saúde (R$ 910.776,00); Educação (R$ 580.716,00) e Assistência Social (R$ 229.824,00).