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  • FIDELIDADE PARTIDÁRIA

    Bolsonarismo raiz: Braide, Duarte e Silvio Antônio excluem políticas públicas de proteção à população LGBT em seus planos de governo

    Braide, Duarte e Silvio Antonio: espécies do gênero bolsonarista

    Eduardo Braide, candidato do Podemos,  Duarte Júnior do Republicanos e Sílvio Antonio do PRTB, partidos do bolsonarismo raiz no Congresso Nacional, excluíram de suas propostas de governo qualquer mecanismo de proteção social à população LGBTsQI+.

    Vítimas da tolerância (tolera-se o vizinho chato, o torcedor do Vasco, o calor do meio-dia) e do ódio religioso e político abomináveis, um LGBT é agredido a cada hora do Brasil, segundo dados do SUS. (Leia Aqui).

    Enquanto os outros candidatos prometem criar uma Secretaria dos Direitos Humanos, Conselhos ou Diretorias e incluem os LGBTsQI+, o trio segue a cartilha, uma espécie de “Minha Luta”, do líder.

    O que se pode esperar de um candidato que desconsidera que os direitos básicos e as liberdades fundamentais são inerentes a todo o ser humano, que “nascem livres e iguais em dignidade e direito” ?

    O programa de Braide é vago e nem de longe faz qualquer referência à questão de gênero.

    Limita-se a promessa de “implantar políticas públicas municipais de ações afirmativas, destinadas à promoção da igualdade racial e contra qualquer tipo de discriminação”.

    O do autoproclamado representante do vice-presidente Mourão, Sílvio Antonio, é uma peça histórica.

    Sem recorrer à subterfúgios genéricos para disfarçar o desprezo de seus companheiros de fileira bolsonarista, ele ironiza da questão.

    Autêntico, diz que vai “orientar”, veja bem, orientar, os servidores do município nos “relacionadas ao direito à diversidade com o objetivo de eliminar qualquer tipo de discriminação nos serviços ao cidadão”.

    Duarte Jr. , por sua vez, não deixou por desejar.

    Orgulho dos Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, que tem entre seus filiados ilustres Carlos e Flávio Bolsonaro, o ex-comunista considera os programas sociais  um caso de polícia.

    Além de não apresentar qualquer proposta voltada para a defesa dos Direitos Humanos, a única menção sobre políticas sociais é parte de seu projeto para segurança pública.

    E o faz, creio eu, de maneira preconceituosa.

    As suas ações socioeconômicas serão focadas em áreas vulneráveis “para a inclusão de indivíduos desfavorecidos e em situação de vulnerabilidade”, mas adivinhem pra que?

    Reduzir os “incentivos à violência”!

    Leia os planos de governo de Eduardo Braide, Duarte Júnior e Silvio Antonio

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