Agronegócio: voraz sugador de recursos públicos, que mais desemprega do que emprega, diz revista Piauí

Matéria publicada na edição de setembro da revista Piauí sobre os mitos em torno do agronegócio, expõe as mentiras proferidas pelo candidato ao governo do Maranhão, Weverton Rocha (PDT). Com apoio da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão – Fetaema – o pedetista defende o MATOPIBA, projeto de ocupação dos cerrados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, como a redenção econômica do estado.
A reportagem de autoria de Marcos Emílio Gomes demonstra que ao contrário do que garante Weverton, o agronegócio mais desemprega do que emprega, paga pouquíssimo impostos, se apresenta como se tivesse uma relevância uma relevância econômica maior do que tem e é um voraz sugador de recursos públicos.
Com base em números do IBGE, a matéria diz, por exemplo , que desde 2012, o agronegócio desempregou perto de 1,4 milhão de pessoas. Resultado da mecanização das lavouras e os processos tecnológicos na pecuária.
Diz ainda que a participação do agronegócio no PIB brasileiro, propagada como sendo 27,4%, é um cálculo capcioso. Baseia-se em uma metodologia dos anos 1950, que incluiu toda a cadeia econômica envolvida com a produção no campo – do prego da cerca ao medicamento do cavalo. “Se limitarmos o agronegócio ao que efetivamente produz – ou seja, plantas e animais –, a sua participação real no PIB não chega a 7%,”.
A Piauí também aborda as isenções fiscais, as facilidades de crédito, o festival de perdão de dívidas, a concentração da riqueza e o poder e o descaso das entidades controladas pelos maiores produtores, fabricantes e comerciantes de insumos e pelas exportadoras de commodities.
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