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    Filha de PM acumulava cargo de assessora de Flávio Bolsonaro com emprego em academia e estudo

    Nathalia de Queiroz transferiu R$ 84 mil para as contas do pai, que entrou na mira do Coaf, e deixou o gabinete de Flávio para trabalhar com Jair Bolsonaro, em Brasília.


    Reportagem do portal Uol desta sexta-feira (14) mostra que Nathalia de Melo Queiroz, que assessorou o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) trabalhava como recepcionista em uma academia a 14 quilômetros da Alerj e fazia faculdade de Educação Física na Universidade Rio Branco, em Realengo, a 30 quilômetros da casa legislativa.

    Em 2011, Nathalia acumulava as aulas da faculdade, o emprego fixo como recepcionista e cargo na Alerj, primeiro no departamento de taquigrafia e debates, no qual ficou até julho daquele ano, cujo salário bruto era R$ 2.950,66. Em agosto de 2011, a jovem recebeu outra atribuição na Casa: assessora direta de Flávio Bolsonaro. Ela permaneceu na função até dezembro de 2016 com vencimentos de R$ 9.835,63 mensais.

    No mesmo mês, Nathália foi nomeada para trabalhar como secretária parlamentar no gabinete de Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara. No dia 15 de outubro deste ano ela foi exonerada, mesma data em que seu pai, o pm Fabrício de Queiroz, deixou o gabinete de Flávio, na Alerj. Nathalia recebeu em setembro, pelo gabinete de Jair, um salário de R$ 10.088,42.

    Nathalia é mencionada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no relatório que identificou movimentação atípica no valor de R$ 1,2 milhão em nome do pai dela, que também trabalhou como assessor de Flávio. Na época, ela era funcionária de Flávio e transferiu para o pai R$ 84.110,04.

    Da Revista Fórum

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