Responsável pela Carta aos Evangélicos e reverenciada duas vezes por Lula nos discursos da vitória (hotel e Av. Paulista) e outra vez pela presidente do PT, Gleise Hoffman (Av.Paulista), a senadora Eliziane articula candidatura a vice-presidente do senado.
Com o apoio integral da bancada feminina (12 votos), a senadora costura apoio de outros partidos.
Como geralmente a eleição no Senado se dá de maneira consensual para todos os cargos, com um só chapa; Gama não descarta, caso não consiga unanimidade, lançar seu nome avulso.
Duas candidaturas estão na disputa à presidência da Casa; a do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e a de Rogério Marinho (PL-RN).
Lula e Felipe Camarão, observados por Dino: é preciso erguer alegria ao futuro
A confirmação da pré-candidatura de Felipe Camarão ao governo do Maranhão pelo PT seguida da entrevista do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao jornal Extra afirmando que o partido pretende indicar o vice na chapa de Lula, não é uma coincidência a ser desconsiderada.
“No momento, nossa pretensão (para 2022) é modesta. Mas, pelo tamanho que o PSB tem, pela sua capacidade de renovação, qualquer que seja o candidato (à presidência) que ele apoie, o PSB deveria ter a condição de vice. Se apoiarmos o Lula, defendemos, sim, um vice”, disse ao jornal do grupo O Globo.
Siqueira aposta nas filiações de lideranças consagradas no campo progressista como o governador Flávio Dino, que saiu do PCdoB, e os deputados Marcelo Freixo, ex-PSOL e Tábata Amaral, ex-PDT; e nas soluções à esquerda alinhadas ao avanço tecnológico do século XXI, o chamado socialismo criativo.
“Da esquerda ao centro, a leitura dos novos quadros é que o espaço ocupado pelo PSB, fora da rixa entre POT e PDT, tem maior capacidade de diálogo para além da esquerda – aspecto que, julgam eles, será fundamental para montar uma aliança capaz de tirar Jair Bolsonaro do poder”, escreve o jornalista Guilherme Caetano.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, trabalha para oferecer vice a Lula Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo (28/01/2018)
Não é preciso ser torcedor, mas a configuração exposta por Carlos Siqueira, cai como uma luva no perfil do governador Flávio Dino e sua defesa da frente ampla. Além ter dialogado de Luciano Huck a José Sarney, Dino foi um dos maiores combatentes público contra o impeachment de Dilma e na defesa pela liberdade do presidente Lula.
É neste sentido que a pré-candidatura de Felipe Camarão pelo PT não deve ser vista como um cavalo de batalha envolvendo as duas outras pré-candidaturas da base do governo, a do senador Weverton Rocha (PDT) e a do vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Ambos filiados a partidos com renitentes candidatos à presidência, Ciro Gomes e João Dória.
A manifesta intenção dos socialistas criativos de lançar o vice de Lula, cujo o nome de Flávio é um dos mais cotados, e a inédita oportunidade do PT de disputar o governo do Maranhão com um candidato competitivo, remodela a mesa das alianças e dos cargos a serem disputados, tradicionalmente reservada para o mês de abril.
Até lá, ainda haverá a natural cizânia entre os pretendentes às candidaturas do grupo liderado por Flávio no Maranhão e por Lula no Brasil. Faz parte do jogo.
A arte da política é exatamente manter o trem no trilho em meio às diferenças dos maquinistas.
O genro do ex-secretário de saúde, Ricardo Murad (PRP), o deputado estadual Sousa Neto (PRP) anunciou a desistência para renovar o mandato na Assembleia Legislativa. Sem os cofres públicos irrigando a sua campanha, como em 2014, ele preferiu deixar o pleito ciente de que sairia das urnas com uma derrota vexatória.
Sousa Neto foi eleito junto com a cunhada Andrea Murad (PRP) pela força da Secretaria de Saúde (SES), que na época era comandada por Ricado Murad. Ele, inclusive, é alvo de investigação pelo uso de aeronaves pagas pela SES para fazer a sua campanha.
Em vídeo divulgado nas redes sociais hoje, Sousa Neto reclamou da falta de apoio para a sua candidatura. Preocupado em reeleger pelo menos a filha Andrea para a Assembleia, Ricardo Murad deixou o genro jogado as traças e, por isso, ele desistiu de tentar a reeleição.
E a oligarquia Murad vai, aos poucos, se afundando no Maranhão.
A candidata a deputada estadual Daniella Tema visitou, na manhã desta segunda-feira (17), a feira e o mercado público de Tuntum. Na ocasião, ela conversou com populares e apresentou seu projeto de chegar à Assembleia Legislativa para fortalecer as políticas públicas que fortalecerão as ações no município e região.
Uma das favoritas a cadeira no Palácio Manuel Beckman, Daniella ela cumprimentou e conversou sobre os principais anseios de feirantes, comerciantes e populares que passavam pelo local. Ela visitou ainda varias residências e o comercio local.
Daniella segue fortalecendo a sua candidatura com o diálogo direto com a população maranhense.
O ex-secretário de saúde Ricardo Murad teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), nesta segunda-feira (17). Ele pleiteava vaga no cargo de deputado federal pelo PRP.
Ricardo Murad teve sua candidatura indeferida pelo TRE-MA por dois motivos: condenação por rejeição de contas no Tribunal de Contas do Estado e pela condenação em suspensão dos direitos políticos na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) de Coroatá.
Mesmo enrolado em várias instâncias com a Justiça, ainda cabe recurso a Ricardo Murad.
Disparado nas pesquisas e bem encaminhado para se reeleger ainda no primeiro turno, Flávio Dino foca também no pleito para o Senado. E, para isso, começa a alavancar Weverton e Eliziane Gama.
O governador tem intensificado a importância de eleger os dois senadores da sua chapa. Para isso, tem pedido votos abertamente a ambos e feito eventos para potencializar a candidatura deles, como lives nas redes sociais.
Além disso, Dino pediu que os prefeitos ajudem a eleição de Weverton e Eliziane, que é imprescindível para o Maranhão e também para o seu governo.
“Quero pedir a vocês ajuda para os nossos senadores, quero pedir muito. A conjuntura no ano que vem vai estar melhor para o país. A gente vai poder fazer mais, qualquer que seja a circunstância. Mas é importante que a gente tenha mais braços qualificados””, disse o governador aos prefeitos.
Responsável direto pela eleição de Roberto Rocha em 2014, Flávio Dino começa a repetir a estratégia que elegeu um senador do seu campo de apoio há quatro anos.
Dino sabe da importância de ter maioria no Senado Federal ao seu lado, principalmente por ter sido boicotado durante os últimos anos pelos três senadores que fizeram oposição ferrenha ao seu governo.
O reflexo da intensificação do apoio de Flávio Dino aos candidatos Weverton e Eliziane deve aparecer já nas próximas pesquisas. Com um número ainda grande de indecisos, a tendência é que o governador transfira os 60% das intenções de voto para os seus senadores.
A chance de eleger os dois é real e Dino é sabedor disso. Por isso deve fortalecer, ainda mais, a sua chapa ao Senado.
Ao menos 19 réus em processos ligados à Operação Lava Jato e 12 acusados pelo Ministério Público em desdobramentos da operação são candidatos nas eleições de outubro. O senador Edison Lobão, candidato à reeleição, integra a lista.
A maior parte dos investigados são congressistas incluídos nas “listas de Janot”, como ficaram conhecidos os inquéritos pedidos pelo então procurador-geral da República em decorrência das delações da Lava Jato.
Repasses via caixa dois estão no centro da maioria dessas investigações, mas há também casos que se tornaram símbolos dos escândalos de corrupção, como o de Lúcio Vieira Lima, deputado federal do MDB da Bahia e irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
A favor dos alvos da operação está o novo modelo de financiamento da eleição, que aumentou o poder das cúpulas ao instituir o fundo eleitoral bancado com dinheiro público. A força financeira deve fortalecer as candidaturas à reeleição de nomes mais conhecidos do eleitorado, ainda que sejam alvos de delações.
Para o professor Milton Lahuerta, coordenador do Laboratório de Política e Governo da Unesp (Universidade Estadual Paulista), as circunstâncias tornam as eleições ainda mais indefinidas, com uma tendência a favorecer candidatos de discursos antipolítica.
“Contribui bastante o modo como a judicialização, especialmente a Lava Jato, acabou se relacionando com a política. Uma lógica que, em nome de se fazer justiça para muitos setores da sociedade, passa a ideia de que toda a política é podre. Isso se generalizou.”
Para Lahuerta, o debate da eleição acaba ofuscado pelas questões judiciais e dificulta uma agenda de consenso.
Em sessão realizada nesta terça-feira (04), o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA) enterrou, de forma unânime, mais um factoide desesperado dos sarneyzistas contra a candidatura de Flávio Dino.
O deputado Edilázio Júnior apontou vício formal na convenção que homologou o governador como candidato à reeleição. O fato já havia sido afastado pelo MPE e, agora, o TRE indeferiu de vez a ação do parlamentar.
Edilázio Júnior havia pedido a impugnação da ‘Coligação Todos Pelo Maranhão’ alegando que o PCdoB incorreu em irregularidade com a escolha de Rodrigo Maia, então procurador-geral do Estado, para representar a candidatura de Flávio Dino, quando ele ainda ocupava o posto de titular da PGE.
Ocorre que Maia deixou o cargo antes de assumir as atribuições de campanha.
Além de ver seu factoide enterrado, Edilázio Júnior pode responder por crime eleitoral por ação contra Flávio Dino. O parlamentar pode ser processado por litigaria de má-fé, ou seja, por ter entrado com uma ação que ele sabia se tratar de informação falsa.
A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar.