O candidato ao governo da Bahia Jerônimo tem jingle plagiado por Weverton
Com despesas em comunicação e propaganda somadas em mais R$,3,5 milhões, a campanha de Weverton (PDT) ao governo do Maranhão possui vários jingles, um deles é plagio adaptado de axé utilizado desde a pré-campanha por Jerônimo, o candidato do PT ao governo da Bahia.
O jingle é de autoria de Momó Souto e Tiago Carvalho, filho de Chocolate da Bahia, um dos maiores compositores de jingles do Brasil. O site O Informante noticiou que a produtora Sagaz Vídeo vai acionar a campanha de Weverton por plágio.
Adaptar propostas positivas de governo é salutar. Agora, em um estado musical como o nosso “importar” uma música de outro candidato na Bahia, ou é ruim da cabeça ou doente do pé.
Na prestação de contas de Weverton no site do TSE não tem registro de quanto foi pago pelo agá baiano.
Santo de casa pode não fazer milagre, mas pra baixo todo santo ajuda….
O juiz Guilhon quer manter decisões favoráveis a Roberto Rocha no TRE
O juiz auxiliar do TRE/MA Luís Fernando Xavier Guilhon Filho se declarou nesta quinta-feira suspeito por motivo de foro íntimo superveniente nas ações que relata envolvendo o senador e candidato à reeleição Roberto Rocha (PTB).
A autodeclaração de Guilhon é controversa. Não pela possibilidade de sua imparcialidade, mas por manter a validade jurídica de suas decisões favoráveis a Rocha.
Conforme jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça nos casos de foro íntimo superveniente não importa na nulidade dos atos processuais anteriores ao fato provocador da suspeição.
Nesse sentido, a declaração de suspeição superveniente é parte de uma política de redução danos, independente do deboche que possa significar alegar um fato novo como motivo para tal.
O importante é manter a campanha difamatória de Rocha contra Flávio Dino o máximo de tempo possível. Flávio Dino não consegue sequer o seu direito constitucional de defesa diante da acusação de agir em conluio com os órgãos de controle para pressionar prefeitos a aderir à sua campanha ao Senado.
Com intenções de votos um pouco a mais da metade dos registrados a favor do ex-governador, segundo as pesquisas eleitorais, RR aposta na desconstrução da imagem, nos recursos do orçamento secreto e nas promessas de obras federais para evitar, no mínimo, uma vitória acachapante de seu oponente nas urnas.
Apesar de receber R$ 160 mil pelos serviços advocatícios prestados à campanha eleitoral de Roberto Rocha ao governo do Maranhão em 2018 e ter a esposa nomeada desde o ano passado no gabinete do senador com salário de R$ 17 mil, dentre outras situações pretéritas, Guilhon somente agora se declara suspeito e por um fato novo surgido nos autos.
Que fato novo seria esse, capaz de levar um juiz que nunca viu nada demais em atuar em casos patrocinado por sua sócia na advocacia privada, Amanda Cristina Diniz Rocha, filha do acusado e amigo Roberto Rocha, a finalmente se declarar suspeito?
Será que o motivo de foro íntimo superveniente foi o ‘constrangimento’ provocado por reportagem produzida pelo blog com farta documentação dando conta das relações de amizade, de trabalho e de compadrio entre ele e a família Rocha?
Publicada dois dias antes da admissão de suspeição, a matéria tão somente tornou público, e de maneira ordenada, fatos que meio mundo jurídico já sabia e ninguém nada dizia.
Poeta egresso da famigerada Akademia dos Párias, que trinta anos depois ainda dá pano pras mangas, Fernando Abreu acaba de publicar mais uma coletânea de poemas. Em “Esses são os dias” (7Letras), o leitor vai encontrar o aprofundamento do tom oral e reflexivo que vem marcando sua produção nos últimos anos, vale dizer, nos dois últimos dois livros também publicados pela casa carioca, a mais tradicional das alternativas.
É o próprio poeta quem, em tom de blague, chama o que faz de poesia falada, pelo jeito que assume muitas vezes de conversa com o leitor, ou de poesia prosaica, em oposição à prosa poética, inaugurada por nomes como Baudelaire e praticada largamente até os dias correntes. Humor, aliás, muito bem vindo, em oposição ao formalismo pretensioso que se encontra a toda hora em bardos que por pouco não vão à praia com os fardões e togas das inumeráveis Academias de Letras que pipocam em todos os cantos do estado. Se é que vão à praia.
Para Fernando Abreu, que também é jornalista e letrista de música popular, academia mesmo só a dos Párias e olhe lá. Opção que é mais pelo temperamento sóbrio e reflexivo do praticante de meditação e tai chi chuan do que por uma irreverência que nunca ostentou. “Cada um na sua, não é? Atacar a academia a essa altura me soa tão clichê quanto entrar para uma delas”, brinca. A propósito, lembra que em tempos de ameaça fascista mais vale vestir fardão do que ostentar a suástica.
O tom sóbrio dos 35 poemas que integram a coletânea não esconde, porém, aspectos que sempre foram marcantes na poesia do maranhense, conforme destaca o poeta e jornalista Celso Borges na orelha do livro. “Entre o desconforto, a ironia, a rotina e a compaixão, seus versos se espalham e transbordam afeto”.
Além de Borges, companheiro de longa data, três outros poetas se revezam em textos sobre o livro: os maranhenses Luís Inácio Oliveira (autor do prefácio) e Luís Augusto Cassas e o curitibano/paulista Ademir Assunção. Este último também entrevistou o poeta no final do ano passado para o Podcast “Pedra de Toque”, do Itaú Cultural, ao lado de outros 23 poetas de todo o país. O programa será exibido até o final deste ano. “Torci para que o programa fosse ao ar coincidindo com o lançamento em São Luís, mas como fui o último a ser entrevistado e o livro fico pronto antes, não fazia sentido esperar mais tempo”, explica.
Número de brasileiros que passam fome aumenta 3 vezes no governo Bolsonaro
O número de brasileiros que passam fome aumentou quase 3 vezes em apenas quatro anos, período em que o Brasil vem sendo governado por Jair Bolsonaro.
Em 2018, 5,8% dos brasileiros passavam fome. Em 2020, essa parcela subiu para 9% e, em 2022, chegou aos atuais 15,5%, que representam 33 milhões de brasileiros.
Os dados foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo a partir do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil.
Os Estados que mais têm pessoas passando fome são Alagoas (36,7%) Piauí (34,3%) e Amapá (32%).
O estudo realizou entrevistas em 12.745 domicílios, em áreas urbanas e rurais de 577 municípios, distribuídos nos 26 estados e no Distrito Federal.
A Segurança Alimentar e a Insegurança Alimentar foram medidas pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), também utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nova pesquisa Data Ilha divulgada nesta quarta, por exemplo, Brandão registra 44,2% dos votos válidos. 20 pontos percentuais à frente do pedetista (24,5%) e do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes (20,3%), tecnicamente empatados na segunda posição.
Com as drásticas mudanças no cenário – durante pré-campanha liderava com folga – Weverton produziu material com o objetivo de desacreditar pesquisa Ipec/Mirante, divulgada no último dia 23 de agosto, apontando diferença de 12 pontos favoráveis a Brandão. O pedetista compara a 6ª colocação na pesquisa Ibope (Ipec) de 23 de agosto de 2018, com o 1º lugar conquistado nas urnas de 7 de outubro daquele ano.
A história não deixa de lhe dar razão.
Em 2014, Roberto Rocha aparecia bem atrás nas pesquisas e acabou conquistando a única vaga para o Senado, dada quase como certa para o candidato do então PMDB, Gastão Vieira.
Nos dois casos, porém , havia o fator Flávio Dino (PSB).
Com 64,9% dos votos válidos para o Senado, de acordo com o Data Ilha, o ex-governador vai repetir o feito agora em 22.
Entrar em campo e levar Brandão a ultrapassar a barreira dos 50% dos votos mais 1 e liquidar a fatura no primeiro turno.
Esse Weverton sabe o que diz…
O Instituto Data Ilha ouviu 2.000 pessoas entre os dias 9 e 12 de setembro e tem margem de erro de 2,19 pontos percentuais para mais ou para menos com um nível de confiança de 95%. Foi contratado pela TV Metropolitana e está registrada no TSE sob o número MA-06939/2022.
O juiz Luiz Fernando Xavier Guilhon Filho tem se notabilizado por proferir decisões favoráveis ao senador Roberto Rocha em casos que envolvem propaganda irregular e ataques à honra de oponentes na disputa eleitoral de 2022.
Algumas “coincidências”, porém, indicam que o juiz é mais do que suspeito para julgar casos de interesse do Senador e comprometem a sua imparcialidade como julgador do TRE/MA.
Conforme dados públicos da própria Justiça Eleitoral, Guilhon Filho é ex-advogado de Roberto Rocha, tendo atuado até recentemente na defesa do senador em inúmeras ações perante o Tribunal que hoje integra.
De acordo com prestação de contas disponível no site do TSE ele recebeu 160 mil reais pelos serviços prestados ao então candidato ao governo do Maranhão.
Já o Portal da transparência do Senado Federal revela que a esposa de Guilhon Filho, Talyta Roana Cordeiro Silva Guilhon, é nomeada no gabinete do senador Roberto Rocha em Brasília desde 2021 com cargo comissionado de Assistente Parlamentar Sênior e salário de 17 mil reais mensais.
O emprego da esposa ocorreu alguns meses depois do mesmo ano de sua nomeação por Jair Messias Bolsonaro para exercer o cargo de juiz substituto no TRE-MA.
A amizade de Guilhon Filho com a família Rocha é íntima e de longas datas, conforme fotos publicadas no Instagram de Antonio Netto de Diniz, sobrinho do senador Roberto Rocha.
Natal, viagens, jantares, churrascos e o tratamento de “primos” conferem uma condição reservada aos “de casa”.
Além dos prazeres da mesa, Guilhon se associa aos Rochas no exercício da advocacia privada, que exerce de forma concomitante às funções de juiz do TRE/MA, atuando em conjunto com a filha do senador, a advogada Amanda Cristina Diniz Rocha, no patrocínio de várias causas perante a Justiça maranhense.
Curiosamente, Amanda patrocina a defesa do pai nos processos relativos às eleições de 2022, sob julgamento do juiz Guilhon Filho
Ele como juiz, ela com advogada do pai.
Decisões cabeludas
Fernando Guilhon não se limita a decidir favoravelmente a Roberto Rocha com base em interpretação do instituto da imunidade parlamentar, utilizado pelo senador para atacar seus adversários eleitorais.
Em recente sabatina promovida pelo portal Imirante RR acusou o presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto de atuar como “corretor de extorsão” em um esquema de chantagem envolvendo os órgãos de controle do estado.
Guilhon negou o pedido de direito de resposta protocolado no TRE/MA por Othelino Neto. Alegou não vislumbrar nenhum ataque à honra do deputado nessa espécie de corretagem.
Trecho da decisão de Fernando Guilhon negando pedido de resposta ao presidente da AL
A defesa do presidente da Assembleia aguarda decisão do recurso pelo pleno do TRE.
Na última quinta-feira o tribunal acatou recurso do ex-governador Flávio Dino também contra decisão monocrática do juiz Guilhon.
Desta vez, deferindo a retirada de vídeo das redes sociais do senador. Roberto Rocha acusa sem apresentar nenhuma prova o ex-governador de chefiar esse esquema.
Na oportunidade, o desembargador José Luís Almeida alertou para o risco do tribunal chancelar o vale tudo eleitoral, cobrando inclusive providências dos órgãos de controle envolvidos por Rocha nos ataques contra Flávio Dino.
Uma outra situação, porém, é a do juiz Guilhon, que exige muito mais do que a suspeição ou o impedimento, conforme previsto em lei.
É dimensionar a ação deliberada de um agente da lei contra o Judiciário, e não apenas em favor de um senador candidato à reeleição, que emprega sua esposa e dele também já foi empregado.
A três semanas das eleições, os números da pesquisa O Imparcial/Ecométrica publicada neste domingo apontam dois cenários. A vitória de Brandão ou a derrota de Weverton no primeiro turno.
O prognóstico é resultado da análise do conjunto da pesquisa e não apenas da votação estimulada, embora esta seja o termômetro da disputa.
Com 44,6% das intenções de voto, Brandão cresceu 4 pontos percentuais entre agosto e este setembro improxável.
Nesse mesmo período, Weverton aumenta um ponto, Laéshio perde 4 décimos e o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda desaba 4 posições percentuais.
Levando-se em conta somente os votos válidos, com 48,8% Brandão está a dois pontos da vitória.
Mas é o desempenho do governador nos outros aspectos da pesquisa que tornam possível o avanço de sua candidatura, até mesmo além do necessário. E ao mesmo tempo, no sentido contrário, o desmanche da candidatura Weverton.
Na questão “o seu voto para o governo é definitivo ou ainda pode mudar?”, 87,5% do eleitorado de Brandão não arreda o pé, seguido de Lahesio com 84,7%, Weverton 74,9% e Holanda 63,5%.
Em outras palavras, 1/4 dos votantes de Weverton podem mudar de ideia.
Enquanto apenas 12, 2% de Brandão e 15, 3% de Lahesio fariam o mesmo.
O questionário sobre qual seria a segunda opção dos que ainda podem mudar de lado, é que confirma a tendência de vitória de Brandão ou derrota de Weverton no primeiro turno.
E ela seria resultado da capitulação ao bolsonarismo.
Brandão aparece como segunda opção para 57,3% dos weverlistas, que admitem a possibilidade de não votar na chapa PDT/PL.
A Econométrica entrevistou 1.490 eleitores entre 5 e 9 de setembro. A margem de erro é de 2,5% para mais ou para menos. O registro no TSE é MA-06547/2022.
“A edição do decreto dribla as negociações no Congresso, capitaneadas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para devolver MPs que adiaram o pagamento de despesas para as áreas de cultura e ciência e tecnologia, já que usa o espaço aberto no Orçamento para incrementar as emendas do orçamento secreto. Como as MPs têm efeito de lei, o governo já pode usar o espaço aberto por elas para liberar as emendas de relator com base no decreto. Sob pressão para devolver as MPs, Pacheco decidiu segurar a tramitação das medidas e cobrar a solução do Ministério da Economia”, diz trecho da matéria.
Em outras palavras: A campanha dos bolsonaristas será bancada com os recursos da Cultura e da Ciência e tecnologia.
A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar.