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    Braide debocha do próprio cargo ao enviar à Câmara papéis apócrifos travestidos de documentos oficiais

    O desmonte da farsa montada pelo prefeito Eduardo Braide para tentar justificar o não aumento dos servidores não foi obra do presidente da Câmara Paulo Victor, mas do ex-líder do governo e presidente do Diretório Municipal do PDT, Raimundo Penha. 

    Nesse sentido, não cabe à vala comum das disputas eleitoreiras, a postura da Câmara e de seu presidente na defesa dos interesses do servidor público municipal.

    A frente da Comissão de Orçamento, o pedetista demonstrou não só a mentira, mas o deboche e o descaso de Eduardo Braide com os princípios constitucionais da gestão pública. 

    Um gestor público que vai às redes sociais afirmar que estudo permitiu projeto encaminhado à Câmara com reajuste de 8,2%, o maior da história de São Luís, sem que nesse projeto constasse qualquer informação de viabilidade econômica, e que após solicitação da Comissão de Orçamento, encaminha três folha de papel sem assinatura e sem identificação oficial, comete o que? 

    Braide encaminha papéis apócrifos travestidos de documentos oficiais

    Às 21h30 da noite de terça-feira, dia 29, Braide postou vídeo nas redes sociais afirmando que não haveria aumento nos salários dos servidores por culpa das emendas apresentadas pelos vereadores, quando da votação do projeto de lei encaminhado à Câmara concedendo 8,2% de aumento, “o maior reajuste da história de São Luís”. 

    De cordo com o prefeito, as alterações no projeto inicial iriam provocar um impacto de R$ 794 milhões e obrigar o Município a suspender serviços essenciais.  

    Na mensagem ele ainda destacou que o projeto é resultado de um estudo (não diz qual) e propõe uma reunião com os vereadores, que deveria ter acontecido nesta quarta, para encontrar uma solução. 

    Raimundo Penha: “Nós queremos fazer um alerta ao prefeito; esse impasse ele não cria dificuldade para Câmara de vereadores, ele pode estar inviabilizando a cidade de São Luís”

    O problema é que acima de qualquer situação pública está o sujeito privado. Se negar de participar de uma reunião de uma importância que ele mesmo ressaltou, poque não seria no palácio, como desejava, mas na Câmara, é a prova dos nove fora de um político que não vale nada. 

    Na coletiva, convocada exatamente pela negativa do prefeito em cumprir o dever de dar satisfação à população, Penha mostrou o projeto original sem qualquer informação adicional e as folhas avulsas travestidas de documentos oficiais. 

    No entanto, lhe restou uma dúvida: 

    “Me preocupa é saber se isso é vaidade, é arrogância ou se está com interesse em politizar o reajuste dos servidores”. 

    Aliado de primeira hora de Eduardo Braide, o presidente do PDT sabe o que diz. 

    Recusa de hospital ofertado pelo governo faz de Braide responsável por morte no Hospital da Criança

    Hospital da Criança: Bebê indígena de apenas 10 meses morre por falta de atendimento

    O prefeito Eduardo Braide ter se recusado a receber do governo do estado o hospital Genésio Rego para atender os pacientes do Hospital da Criança, não se trata apenas de uma lembrança do deputado Carlos Lula (PSB), mas de uma denúncia de crime de responsabilidade.

    Um bebê indígena de apenas dez meses morreu por falta de atendimento no hospital, que desde a época da oferta pelo governo Flávio Dino, ainda não teve a obra concluída.

    A oferta foi em janeiro de 2022 e buscava proteger os pacientes do hospital municipal expostos às obras de reforma, que avançavam pelos andares onde as crianças estavam internadas.

    Carlos Lula: “Nem a obra termina, nem as pessoas têm atendimento, e crianças têm morrido, prefeito Braide, por sua culpa. O sangue dessas crianças está em suas mãos”..

    “A obra não podia continuar com as crianças ali”, disse Lula em um discurso indignado na tribuna da Assembleia.

    Então secretario de estado da saúde, o deputado explicou que com 60 leitos, o Genésio Rego permitiria a continuidade do atendimento, enquanto as obras pudessem ser finalizadas sem colocar em risco a vida de crianças e recém-nascidos.

    Carlos Lula ressaltou que a secretaria de estado da saúde fez reuniões com a direção do hospital da criança e que todos os profissionais responsáveis estavam animados com a adesão do hospital do estado ao sistema municipal de saúde.

    “O Hospital Genésio Rego daria melhores condições para as crianças de São Luís e do estado do Maranhão inteiro, porque é nossa urgência e emergência pediátrica”, observa o ex-secretário.

    No entanto, Braide que durante a campanha eleitoral se apresentava, entre tantas máscaras, como o defensor das crianças, colocou a briga política à frente dos interesses de quem ele prometia defender.

    “O prefeito se negou a permitir essa parceria entre o Estado e o Município, assumiu a obra e disse que ele mesmo terminaria a obra do Hospital da Criança em menos de seis meses. Já passou mais de ano, e o prefeito afirma que vai terminar até o fim do ano…”, alerta Lula.

    Braide precisa entender que uma coisa é brincar de prefeito na TV; outra é a realidade que bate a sua porta e ele teima em não atender.

    Omissão e condescendência revelam apoio de Braide a atos terroristas

    O prefeito Eduardo Braide

    Enquanto a prefeitura de São Luís não emite sequer uma nota contra os ataques terroristas – nem mesmo se referindo como ‘atos antidemocráticos’ -, o prefeito Eduardo Braide se limita a postar 3 linhas em sua conta no twitter no domingo dia 8, sobre o mais grave atentado contra a Democracia no país desde o golpe militar de 64.

    Dai em diante, nenhum pio.

    Óbvias, artificiais e condescendentes as 3 frases utilizadas no twitter, são frases feitas comuns no mercado. São uma espécie bálsamo bengué para amenizar a dor de quem é obrigado a protestar contra o que, na verdade, quer defender. 

    E acaba defendendo.

    O colaboracionismo de Braide fica evidente ao compararmos suas três linhas com outras três também escritas no mesmo dia 8, pelo prefeito de Ribeirão Pires (SP) Guto Volpi. Ambos são filiados a partidos bolsonaristas, o PSD e PL, respectivamente.

    Enquanto Braide escrevia “O Estado Democrático de Direito precisa ser preservado”; Volpi registrava: ”Como democrata, repudio todo ataque ao Estado Democrático de Direito”.

    Embora ambas adquiridas no mesmo pregão de frases feitas, o prefeito de São Luís aconselha, o de Pires repudia.

    Na segunda frase, as aparências se esvaem na escolha das palavras por cada um.   

    “E nada justifica a violência e a depredação do patrimônio público”, escreve o maranhense.

    O paulista, não tergiversa: “É inaceitável qualquer invasão, vandalismo e depredação do patrimônio público”.

    E para concluir, enquanto o prefeito do interior de São Paulo se dirige às forças de segurança e ao poder Judiciário.

    “Que todas as medidas legais sejam tomadas para o restabelecimento da ordem”.

    O da capital do Maranhão envereda-se pelas mensagens positivas. Atos de fé e desejos, como se suficientes para superar os ataques do bolsonarismo em fúria.

    “O Brasil merece e precisa encontrar o caminho de paz e da harmonia”, escreveu.  

    William Blake, um visionário poeta inglês do século 18, que viu o diabo na janela, já dizia:

    “Aquele que deseja e não age, engendra a peste”.

    Braide só utiliza combate ao câncer para ganhar popularidade, diz vereador que há mais de ano espera sanção de projeto

    Eduardo e Fernando Braide: Os irmãos que usam narrativa de combate ao câncer para ganhar popularidade

    O vereador Ribeiro Neto (PMN) cobrou coerência dos irmãos braide. Ele se disse assustado ao tomar conhecimento de entrevista nas redes sociais do irmão Fernando Braide eleito deputado afirmando que irá buscar mais recursos para o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, enquanto o prefeito Eduardo Braide está a mais de ano sem se manifestar sobre projeto de lei aprovado na Câmara criando o Fundo Municipal.

    Eduardo Braide utiliza o combate ao câncer para ganhar popularidade. Segundo Ribeiro Neto (assista vídeo no final da matéria)nada justifica ter um fundo municipal aprovado pela Câmara, que aguarda apenas a sanção do prefeito para poder contribuir com milhares de famílias a enfrentar essa terrível doença.

    O vereador, no entanto, também deveria cobrar que o presidente da Câmara Osmar Filho (PDT) cumprisse com suas responsabilidades e promulgasse o projeto, como prevê a Lei Orgânica do Município nos casos em que o Executivo não cumpre o prazo de 15 dias para se manifestar.

    O vereador Ribeiro Nero: há mais de ano espera sanção de projeto que Fundo Municipal de Combate ao Câncer

    Braide resolveu engavetar com a cumplicidade do presidente da Câmara o projeto de iniciativa de Ribeiro Neto, por dois motivos: se aprovasse perderia a hegemonia eleitoreira de sua família sobre a doença – O Fundo Estadual de Combate ao Câncer é projeto de sua autoria – se rejeitasse, além do desgaste, ainda correria o risco do veto ser derrubado pela Câmara.

    O Projeto de Lei nº 279/21 aprovado na Câmara em outubro de 2021 pre2vê que os recursos do Fundo Municipal sejam aplicados na promoção de ações diversas no combate ao câncer, incluindo o diagnóstico e tratamento adequado às pessoas com a doença.

    Pelo texto do PL, os recursos do fundo virão de contribuições em valores, doações, bens móveis e imóveis, ou quaisquer outras transferências, de pessoas físicas e jurídicas, público ou privado, nacionais ou estrangeiras. Verbas do município e de convênios fruto de acordos com entidades públicas federais, estaduais, municipais e estrangeiras, também poderão compor o aporte de recursos.

    O documento destaca ainda que, ‘as verbas destinadas ao Fundo, têm como objetivo ampliar e fortalecer as entidades de direito público e direito privado, sem fins lucrativos, cuja atividade esteja no combate ao câncer’ e este deve ser ‘com no mínimo de 50% de verbas vindas do SUS’.

    Com a palavra, Ribeiro Neto

    Modificado para correções às 13:59

    Fernando Braide ignora TSE e faz campanha eleitoral irregular durante votação na UNDB

    Fernando, irmão do prefeito Eduardo Braide, aluga carro do pai, Antonio Carlos Braide, para fazer campanha eleitoral vedada pelo TSE

    Embora resolução do TSE proíba colar propaganda eleitoral em veículos, exceto adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e, em outras posições, adesivos que não excedam a 0,5m2, um veículo Hyundai com placas laterais com campanha (Foto destacada, sorriso largo, nome e número) do candidato a deputado estadual Fernando Braide passou a manhã e início da tarde estacionado em frente à UNDB.

    Localizada no Renascença, a Universidade reúne diversas sessões eleitorais e recebe eleitores de classe média/alta.

    A Lei das Eleições também dispõe que “é vedada a propaganda eleitoral mediante outdoors, inclusive eletrônicos, sujeitando-se a empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos à imediata retirada da propaganda irregular ao pagamento de multa no valor de R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00”.

    Na prestação de contas do candidato no TSE consta o aluguel de um veículo Hyunday de Antonio Carlos Braide no valor de R$ 14 mil reais, no período de 22 de agosto a este domingo, 02 de outubro.

    O aluguel do veículo é um dos itens da contabilidade de doação de R$ 63 mil realizada por Antonio Carlos Braide.   Ex-deputado estadual de longa carreira, Carlos Braide é pai do candidato Fernando e do prefeito de São Luís, Eduardo Braide.

    Tá mole ou quer mais?

       

    Presidente e líder do governo na Câmara de SL retaliam Braide por demora em declarar apoio à candidatura de Weverton

    As ausências do presidente da Câmara Osmar Filho (PDT) e do líder do governo Raimundo Penha da fatídica sessão de quarta-feira, 13 – onde até de demônio o prefeito foi chamado – foram em retaliação à demora de Eduardo Braide em declarar apoio à Weverton, no propósito de ocupar a qualquer custo o Palácio dos Leões.

    Diante da iminente falência múltipla da candidatura ao governo em consequência da perda das insubstituíveis bases de sustentação eleitoral, o PDT cobra com urgência o pagamento da fatura pelos serviços de apoio prestados no segundo turno das eleições municipais de 2020.

    A expectativa é que a aplicação imediata de sangue novo reanime a moral da tropa e, embora as chances não sejam grandes, evite o desastre de Weverton ter que colocar a língua no saco antes do final da eleição, marcado para o dia 30 de outubro. Caso o saldo de votos do 1o colocado não garanta a vitória ainda na etapa inicial.

    O problema de pressionar pela ausência, prática comum a essa espécie de agiotagem eleitoreira, é que atinge muito mais a população do que o prefeito; no caso do imbróglio acontecer em meio a situações que envolvem o direto à vida.

    Penha diz na Mirante que apoio à candidatura Weverton foi acordado no 2º turno das eleições 2020

    Em nome do Weverton, do Weverton e do Weverton Rocha, Amém

    Ao assumir a liderança no dia 5 de março, Raimundo Penha admite em entrevista à TV Mirante o viés político por trás da sua indicação.

    Diz que ela é parte de um processo de aliança em prol à candidatura de Weverton, iniciado ainda no segundo turno das eleições municipais, com o apoio do PDT à candidatura Braide.

    “Nós fizemos uma escolha de um prefeito para governar a cidade por 4 anos. Não é algo que de manhã, você junta, e de tarde, você separa”, filosofa, todo sorridente frente às câmeras

    A repercussão instantânea nas redes sociais da reportagem veiculada em rede nacional na terça-feira,12, pela TV Globo, sobre o abandono da saúde pública em São Luís, torna evidente que as ausências de Osmar Filho e Raimundo Penha foram intencionais e atendiam algum propósito.

    Com os depoimentos de internos e familiares e as imagens degradantes do lixo hospitalar acumulado ao lado dos ‘quartos’ e do esgoto a céu aberto correndo abaixo das janelas do Socorrão II; não era preciso ter bola de cristal para prevê que Eduardo Braide seria escorraçado na sessão da manhã seguinte, quarta feira.

    Se, apesar do embate anunciado, o presidente e o líder do governo não compareceram ao plenário, no mínimo, para evitar os excessos e defender o prefeito, é o de menos.  Pouco me importa o que o traído diz do traidor, se o protetor deixou o protegido entregue às cobras.

    Ao se ausentarem da sessão, Osmar e Penha se ausentaram na verdade foi da defesa dos interesses da população. Um descaso, de acordo com à gravidade de um problema que ‘só’ atinge a população que não pode pagar plano de saúde e depende do serviço público.

    Vereador diz que Braid se transformou em um verdadeiro satanás

    A sessão do dia 13 se transformou em uma espécie de descarrego

    Bastante indignado, o vereador Umbelino Júnior (PL), chegou a dizer que o prefeito era o próprio satanás. (a sessão completa você no final da matéria)

    Presidente da Comissão de Saúde, ele disse que se arrependimento matasse, ele estaria morto, por ter votado e pedido voto a um homem que parece um Satanás.

    “O diabo foi um dos anjos mais belo da criação do nosso Deus. Era muito bonito, mas a gente sabe como é que foi o fim dele, como é que ele desceu.

    A tua maquete foi linda Braid, mas tu te transformas-te em um verdadeiro Satanás”.

    A gestão Braide que já vinha enfrentando as crises nas áreas do transporte e da educação, com as greves de motoristas de ônibus e dos professores da rede municipal de ensino, entrou em colapso com a denúncia de abandono também na área da saúde.

    O correto exercício dos papéis de presidente do poder Legislativo e de líder do governo é fundamental para a superação da crise e correção de eixo na gestão municipal. Através do diálogo, quando possível.

    No entanto, desgraça pouca é bobagem.

    Enquanto o estado de calamidade sanitária do Socorrão ameaça a vida de quem procura escapar da morte, o prefeito administra a cidade fazendo pose, o líder do governo prefere distribuir peixe e o presidente da casa, não se tem notícia.

    Foi preciso que uma emissora de TV dissesse que o Rei estava Nú!

    Assista a sessão de descarrego contra Braid
    Reveja a matéria da Globo que mostra o descaso com a Saúde por trás da capital da vacina

    Depois de negar vacina a moradores da Ilha de SL, Braide pede para devolver 180 mil doses

    Eduardo Braide faz política com uso da vacina e coloca em risco a vida da população da grande Ilha

    Depois de negar vacina a quem tomou a primeira dose em outro município ou nos Arraiais da Vacinação promovidos pelo governo do estado, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, pediu para devolver 180 mil doses da vacina contra o coronavírus, estocadas em sua Rede de Frios e sem previsão de uso. Segundo ofícios dos dias 8 e 13 de outubro encaminhados à Secretaria de Estado da Saúde, o estoque de imunizantes acumulado pelo Palácio Lavardière é bem superior à demanda, hoje limitada às doses de reforço e adicional.

    Além de demonstrar a incompetência na gestão dos imunizantes, o pedido de devolução de uma quantidade tão grande de vacinas, das quais 42.324 mil são da Pfizer e vencem dia 23 de outubro, revela o descaso genocida da administração Eduardo Braide. No mês de setembro, a prefeitura de São Luís não só se negou a vacinar com a segunda dose pessoas que tinham se imunizado com a primeira em outras plagas, como mandou a polícia retirar essas pessoas das filas, onde esperançosas aguardavam a proteção de suas vidas contra a Covid mortal.

    Na oportunidade, a Secretaria Municipal de Saúde alegou que o estoque de vacinas estava reservado a quem tomou a primeira dose na capital. E condicionou, também através de ofício encaminhado à SES, atender esse outro público ao repasse de imunizantes no quantitativo aplicado nos Arraiais da Vacinação!

    A mídia intencionalmente debiloide ainda propagou que o governo Flávio Dino estava retendo as doses de vacinas destinadas à gestão Eduardo Braide pelo Ministério da Saúde, como forma de sabotar a vacinação em São Luís.

    Amparado nesse primeiro ano de administração por uma fantasia midiática, o secretário municipal de saúde Joel Nicolau ainda tentou a alquimia de transformar o descaso com a vida das pessoas em um gesto de grandeza. No ofício encaminhado dia 8 de outubro, Nicolau considera entre os motivos da devolução das vacinas Pfizer, “a necessidade de avanço da vacinação em outras cidades do Estado, visto que a cobertura vacinal no Estado do Maranhão encontra-se em 50%, conforme plataforma do Ministério da Saúde”!

    43 mil doses de vacinas a 15 dias do prazo de validade!!!!!

    As outras 137 mil doses sem uso são da Coronavac/Butantan. O pedido de devolução inesperado cria um problema crucial para o governo do Estado, que ainda pode sair levando a culpa pelo estrago.

    Ao fazer política com a vacinação, o prefeito Eduardo Braide em sua bruma impenetrável de demência, acaba punindo a população que o elegeu prefeito de São Luís.


    Ofício encaminhado dia 8 de outubro pedindo para devolver 42.324 mil doses de vacinas a 15 dias do vencimento


    Ofício encaminhado dia 13 de outubro pedindo para devolver 137 mil doses de vacinas

    Descaso com Hospital da Mulher colocou em risco a vida do usuário do SUS, diz MP em ação contra prefeitura de SL

    Hospital da Mulher: atendimento degradante segundo Ministério Público

    O acordo de conciliação entre a Prefeitura de São Luís e o Ministério Público homologado dia 22 setembro, trouxe à tona os riscos de vida que corriam os usuários do Hospital da Mulher. A gestão Eduardo Braide ignorou por 9 meses as condições sanitárias inadequadas de funcionamento do HM apontadas em Relatório Técnico de Inspeção,  produzido pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Sanitária Municipal (SVES), em 15 de janeiro deste ano.

    A ameaça de morte que paira sobre o HM é revelada na Ação Civil Pública movida pelo MP, cobrando do Município de São Luís o cumprimento das exigências sanitárias relatadas pela SVES. No acordo de setembro, a Prefeitura assumiu o compromisso, que deveria ter assumido no mês de janeiro, de realizar as obras sanitárias no hospital no prazo de 90 dias.

    ACP retrata uma situação que não comporta o perdão da palavra. O que o promotor diz ao expor os fatos que envolvem o não cumprimento das determinações sanitárias do relatório de inspeção, é de uma periculosidade difícil de se imaginar no comportamento de uma gestão pública.

    Diante da grave narrativa de acusação do promotor de Justiça de Defesa da Saúde Herberth Figueiredo, a decisão consensual entre as partes é digna de aplausos ou de contestação, caso se revele um ‘acordo de cavaleiros com dedo sujo no cartório’.

    Protocolada em 1o de julho, com pedido de tutela provisória de urgência, a ACP retrata uma situação que não comporta o perdão da palavra. O que o promotor diz ao expor os fatos que envolvem o não cumprimento das determinações sanitárias do relatório de inspeção, é de uma periculosidade difícil de se imaginar no comportamento de uma gestão pública.

    A superintendência epidemiológica concedeu, à época da inspeção, prazo de 24 horas para que a Secretaria Municipal de Saúde cumprisse as exigências contidas no RTI. Considerava que as inconformidades sanitárias encontradas no HM comprometiam a assistência à saúde e colocavam em risco a saúde dos funcionários e de usuários do hospital. O não cumprimento do prazo ”é passível de penalidade de acordo com a  Lei Federal 6.437/77 e Lei Municipal 3.546/96”, diz o relatório timbrado da vigilância sanitária.

    Apesar do alerta e do documento de inspeção exigir, dentre outras, a adequação imediata de “atendimento de admissão e/ou tratamento de Covid-19 em área restrita”, a Semus ampliou no mês de fevereiro o número de leitos ditos exclusivos para os contaminados pelo coronavírus. Com direito a pose do imaculado prefeito da ‘Capital da Vacina’, Eduardo Braide.

    Segundo Herberth Figueiredo, a Prefeitura de preferiu colocar em risco a vida dos usuários, do que adotar as devidas providências para resolver o funcionamento precário e deficitário do HM.

    “Os dirigentes públicos responsáveis pela saúde pública municipal não estão adotando as devidas providências para melhorar e manter em satisfatório estado de funcionamento o referido nosocômio, preferindo colocar em iminente risco de vida a incolumidade da saúde pública desta Capital”, acusa.

    As exigências sanitárias esquecidas em alguma gaveta do La Ravardière



    As aparências enganam: O prefeito Braide e o secretário Joel Nunes fazem pose no Hospital da Mulher

    Conhecido pela dureza com que às vezes se manifesta, mas não pelo sofismo no uso da palavra, o promotor Herberth Figueiredo é categórico ao afirmar que o descaso da administração Braide para com o Hospital da Mulher “vilipendia a dignidade dos usuários do Sistema Único de Saúde”.

    “Em decorrência dos serviços deficitários que estão sendo prestados, as usuárias do SUS ficam à mercê do Requerido [Prefeitura de SL] em realizar o atendimento da forma como bem entender e como lhe convém, ficando claro que é decorrente da falta de compromisso e responsabilidade com as usuárias do SUS que necessitam de serviços de atenção integral à saúde das mulheres, pois a não observância da legislação específica contraria a todos os objetivos e atribuições delineados nos referidos arts. 5o, 6o e 7o da Lei no 8.080/90, ao dispor que ao Sistema Único de Saúde (SUS) compete preservar, defender, recuperar e melhorar a saúde da população”, explica.

    Herberth Figueiredo: “O descaso da prefeitura de São Luís com o Hospital da Mulher, vilipendia a dignidade dos usuários do Sistema Único de Saúde”

    De acordo com o MP, essas práticas assistenciais deficitárias e sem qualquer compromisso com o social por parte do Município, ocasionam irremediáveis e irreversíveis danos à saúde da população. “Propiciando inclusive aos usuários serem indenizados pelos degradantes serviços colocados à sua disposição, dada a situação de risco em que se encontra atualmente o Hospital da Mulher”.

    Durante todo esse tempo que nos separa do 15 de janeiro e do prazo das 24 horas esquecidas em alguma gaveta do Palácio La Ravardière, o HM vem funcionando sem o alvará de autorização sanitária. A Lei Complementar 039/98 condiciona a expedição de alvará ao cumprimento de requisitos técnicos referentes às instalações de suas máquinas, equipamentos e normas, comprovados mediante vistoria.

    A gravidade dos atos Prefeitura de São Luís contra a saúde pública vai além de mera conjectura limitada ao cumprimento das exigências sanitárias exposta no Relatório Técnico de Inspeção. É uma ameaça concreta à vida de milhares de ludovicenses expostos à infecção hospitalar ou de um teto mofado cair sobre sua cabeça.

    Ou dar chances ao azar, deixou de ser uma previsível probabilidade matemática?

    Será que em nome de uma solução rápida proporcionada pela conciliação, os serviços colocados à disposição da população pelo HM, ao longo deste ano, deixaram de ser degradantes? E se os danos são “irremediáveis e irreversíveis”, o acordo foi também fazê-los invisíveis?

    A decisão consensual, neste caso, não é um incentivo à transgressão à norma legal ou regulamentar destinada à promoção, proteção e recuperação da saúde?

    Aliás, o que o MP ofereceu em troca desse acordo para que a prefeitura cumprisse uma obrigação determinada por lei?

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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