Depois de negar vacina a moradores da Ilha de SL, Braide pede para devolver 180 mil doses
Depois de negar vacina a quem tomou a primeira dose em outro município ou nos Arraiais da Vacinação promovidos pelo governo do estado, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, pediu para devolver 180 mil doses da vacina contra o coronavírus, estocadas em sua Rede de Frios e sem previsão de uso. Segundo ofícios dos dias 8 e 13 de outubro encaminhados à Secretaria de Estado da Saúde, o estoque de imunizantes acumulado pelo Palácio Lavardière é bem superior à demanda, hoje limitada às doses de reforço e adicional.
Além de demonstrar a incompetência na gestão dos imunizantes, o pedido de devolução de uma quantidade tão grande de vacinas, das quais 42.324 mil são da Pfizer e vencem dia 23 de outubro, revela o descaso genocida da administração Eduardo Braide. No mês de setembro, a prefeitura de São Luís não só se negou a vacinar com a segunda dose pessoas que tinham se imunizado com a primeira em outras plagas, como mandou a polícia retirar essas pessoas das filas, onde esperançosas aguardavam a proteção de suas vidas contra a Covid mortal.
Na oportunidade, a Secretaria Municipal de Saúde alegou que o estoque de vacinas estava reservado a quem tomou a primeira dose na capital. E condicionou, também através de ofício encaminhado à SES, atender esse outro público ao repasse de imunizantes no quantitativo aplicado nos Arraiais da Vacinação!
A mídia intencionalmente debiloide ainda propagou que o governo Flávio Dino estava retendo as doses de vacinas destinadas à gestão Eduardo Braide pelo Ministério da Saúde, como forma de sabotar a vacinação em São Luís.
Amparado nesse primeiro ano de administração por uma fantasia midiática, o secretário municipal de saúde Joel Nicolau ainda tentou a alquimia de transformar o descaso com a vida das pessoas em um gesto de grandeza. No ofício encaminhado dia 8 de outubro, Nicolau considera entre os motivos da devolução das vacinas Pfizer, “a necessidade de avanço da vacinação em outras cidades do Estado, visto que a cobertura vacinal no Estado do Maranhão encontra-se em 50%, conforme plataforma do Ministério da Saúde”!
43 mil doses de vacinas a 15 dias do prazo de validade!!!!!
As outras 137 mil doses sem uso são da Coronavac/Butantan. O pedido de devolução inesperado cria um problema crucial para o governo do Estado, que ainda pode sair levando a culpa pelo estrago.
Ao fazer política com a vacinação, o prefeito Eduardo Braide em sua bruma impenetrável de demência, acaba punindo a população que o elegeu prefeito de São Luís.
Ofício encaminhado dia 8 de outubro pedindo para devolver 42.324 mil doses de vacinas a 15 dias do vencimento
Ofício encaminhado dia 13 de outubro pedindo para devolver 137 mil doses de vacinas
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