

Diante da insuficiência dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) destinados ao Maranhão pelo governo Federal, os custos dos serviços de média e alta complexidade oferecidos da rede estadual , que deveriam ser compartilhado, são bancados em boa parte pelo governo Flávio Dino, em uma operação que faz das tripas coração para enfrentar a crise econômica e garantir que a saúde pública não entre em colapso.
Pelos “critérios” adotados pelo Ministério da Saúde, o Maranhao é o quarto estado da Federação que menos recebe recursos do SUS.
A gravidade da situação e o reconhecimento do trabalho do atual governo pode ser constatada pela comparação dos valores médios recebidos pelos procedimentos na rede hospitalar e a população de cada estado.
Enquanto no Maranhão, com 7.035 milhões de habitantes a média paga pelo SUS é de R$ 157; no Tocantins – líder do ranking – com 1.555 milhão é de R$ 253, no Mato Grosso do Sul – vice-líder – com R$ 2.748 milhões, é de R$ 249, e em Alagoas com 3.322 milhões de almas é de R$ 248.
Com uma população de duas a quatro vezes maior, o Maranhão recebe 40% a menos do do que o SUS paga para esses três estados por cada serviço realizado.
Se desde 2015, mesmo com a crise econômica nacional e a redução de repasses federais, o Maranhão conseguiu abrir dez grandes hospitais, a situação chegou a um ponto que se a fatia do SUS não aumentar, a expansão desses serviços de acordo com o tamanho da população pode ficar comprometida.
E será inevitável fazer ajustes para não comprometer o atendimento dos pacientes; o que, porém, não vai evitar, mas alimentar a sanha dos arautos do caos e das mentiras em atacar o governo Flávio Dino.
Aí, meu amigo, só injeção na testa…
