Com a sofrência de um sonho perdido, Wellington exibe chaga de um santo traído para comover e conquistar o título de Asa de Avião

Wellington, o patriota, usa máscara com bandeira do Brasil de cabeça pra baixo

Não é a condição de vítima de Roberto Rocha que faz o deputado Wellington do Curso um político digno de outra nota, além da que o define pela capacidade de produzir fake news e discursos vazios.

Embora seja simplória sua visão da política, do Curso foi sagaz em dimensionar os efeitos da degola dos Rocha.   

Neste breve percurso da pré-candidatura a prefeito, repetindo uma trajetória inglória do mesmo pleito no passado recente, Wellington do Curso obteve uma projeção que em suas horas mais inspiradas jamais planejou.  A ponto de ocupar o centro da cena política alimentado por uma suposta posição na disputa eleitoral propalada por institutos de pesquisas nos quais nem o mesmo crer.

Como deputado, Wellington tem revelado vocação para um repertório limitado e recorrente, enfadonho até para o grupo que poderia servir de eco às suas vãs palavras, proferidas à exaustão na tribuna.

Em dez anos, o ex-dono de cursinho assinou filiação em cinco legendas.  Do PSL ao PSDB, por onde passou, a imagem distorcida da própria grandeza acentuou os traços de sua ignorância.

Antes de envergar a plumagem de tucano, o político foi convidado para ingressar em legendas de posturas mais consistentes. Optou pela conveniência aparente. Mediu o poderio econômico que a legenda poderia oferecer a seu intento entre outras facilidades, mas não enxergou o principal: a fortíssima identidade cartorial da legenda. 

Braide e Rocha: as faces do bolsonarismo

No jogo de verdades e mentiras, o presidente municipal dos tucanos, Rocha Júnior, afirma, mas não mostra, ter provas materiais da aliança fechada com o deputado Eduardo Braide e o próprio Wellington.

Aí se explica porque depois da defecção, o deputado estadual precipitou um encontro com o ex-adversário. E isso não se tratou de um pesadelo e sim mais uma trama do coitadinho metido a sabido.

Com a sofrência de um sonho perdido, o amigo particular do Safadão exibe a chaga de um santo traído para comover e conquistar o título de Asa de Avião, vitória que jamais teria nas urnas.

Da insignificância ao céu de brigadeiro, o arremedo de Icaro se sustenta nas falsas premissas de quem lhe compete decidir de que lado vai bater o sol de novembro.

Se a bombordo ou à estibordo, entre a terra à vista e o mar imenso na longa noite bolsonarista.

A lanterna de Diógenes não deixa a menor dúvida:

Enquanto não circula a nota de R$ 200, Wellington, Rocha e Braide se confundem em suas versões da verdade que somente a eles interessa.

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