
Ricardo Murad mais uma vez foi pego na mentira, desta vez pelo Tribunal Regional Eleitoral que determinou a exclusão de sua propaganda eleitoral acusando o governador Flávio Dino de ter beneficiado o Grupo Mateus com redução de impostos.
Em decisão liminar, a relatora do processo Camilla Rose Ewerton Ferro Ramos considerou inverídica a acusação de favorecimento feita por Murad no horário eleitoral e repercutida em um blog da capital.
Com base em documentos que constam da representação protocolada pela Coligação “Todos Pelo Maranhão”, a relatora foi categórica ao afirmar que não existe “benefício fiscal concedido pelo Governo do Estado de forma exclusiva a qualquer contribuinte maranhense”, e que a manifestação de Ricardo Murad e do blogueiro excede o direito de livre expressão de pensamento.
“É de recordar que a liberdade de manifestação do pensamento encontra restrição no próprio dispositivo constitucional que, ao trazer essa garantia (art. 5º, IV, da CF), veda a divulgação de fatos sabidamente inverídicos”, observou Camilla Ramos.
Segundo a relatora, esse tipo de manifestação parece ultrapassar a mera crítica política, e tem o evidente propósito de prejudicar Flávio Dino perante o eleitorado maranhense.
O TRE/MA ordenou a imediata retirada da postagem do blog e do youtube, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00.
No julgamento do mérito, será decidido o pedido de direito de resposta feita pela coligação dinista.

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POLÍTICA: Matéria da Revista Fórum.
21 DE SETEMBRO DE 2018, 20H10
Com Roseana, família Sarney tenta retomar controle do feudo político no Maranhão
História do clã no estado está ligada à grilagem; ex-governadora disputa o Palácio dos Leões com Flávio Dino (PCdoB), candidato à reeleição que governa com apoio de ruralistas
Por Alceu Castilho, no De Olho Nos Ruralistas
As políticas de José Sarney inspiraram um clássico da literatura brasileira sobre questão agrária: “Grilagem – corrupção e violência em terras do Carajás“, de Victor Asselin. No fim dos anos 60, aquele jovem político disparou a distribuir terras públicas, onde viviam camponeses. Entre os beneficiários, grileiros de todo o Brasil, numa escola que vinha do Paraná e passava por Goiás. Iniciava-se um domínio político no Estado que só foi interrompido – salvo uma gestão relâmpago de Jackson Lago – pelo atual governo de Flávio Dino (PCdoB), candidato à reeleição.
Cinquenta anos depois, a família do ex-presidente vê na ex-governadora Roseana Sarney (MDB) a chance de retomada do feudo. Em 1966, o cineasta Glauber Rocha gravou um documentário sobre a posse de José Sarney, a pedido do amigo governador. As promessas de combate à miséria foram sendo substituídas por um domínio coronelista no estado, onde ficam hoje 70 dos 100 municípios mais pobres do Brasil.
A palavra “comunista” na sigla PCdoB não significa que a gestão Dino esteja descolada dos interesses ruralistas. Alguns membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), como os deputados federais André Fufuca (PP) e Cleber Verde (PRB), têm influência direta no governo estadual, inclusive no Instituto de Terras do Maranhão (Iterma) – um velho conhecido da família Sarney.
Lei Sarney de terras gerou êxodo rural
No dia 15 de junho de 1969, saiu do forno o que viria ser conhecida como Lei Sarney de Terras. “Com a nova lei, facultava-se a venda das terras devolutas, sem licitação, a grupos organizados em sociedade anônimas, sem número limitado de sócios, podendo requerer cada um até três mil hectares”, conta Victor Asselin em seu livro. Estava em curso uma das maiores grilagens de terras da história do Brasil, numa área de 1,5 milhão de hectares conhecida como Fazenda Pindaré.
Esses territórios eram ocupados por posseiros. No ano passado, no XXIX Simpósio de História Nacional, o historiador Roberval Amaral Neto, do Instituto Federal do Maranhão, observou que a lei significou a “institucionalização da grilagem nas terras maranhenses”. Entre elas, 9 milhões de hectares de terras devolutas na Amazônia Legal. Esse território, explica o pesquisador, era visto pela elite do estado “como a solução para modernizar o setor agrário maranhense”.
Esse corrupto vagabundo Ricardo Murad, é o símbolo da impunidade no Brasil, principalmente no Maranhão, desmoraliza a justiça, rir da cara dos honesto e fica por isso mesmo.
Se as nossa autoridade tivessem vergonha na cara e olhasse seu próprio umbigo, esse “miseravi” ,já estava mofando na cadeia. O vil vagabundo roubou, super faturou obras, financiou suas campanha de toda a sua familia, investigado pela PF e tido como chefe de ORCRIM, e taí livre, leve e solto.
Esse corrupto não economiza uma oportunidade de ser canalha. Solto é um insulto a todos nós, sua liberdade nos diminue e nos humilha, tais e tantos seus crime.
E para culminar sua carreira sórdida, a justiça mandou retirar seus mal feito contra o governador Flávio Dino.