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    Mical ameaça com ira divina deputados novatos que apresentarem projetos que afrontem princípios cristãos

    Mical Damasceno, na sessão desta terça-feira -nReprodução/TV Assembleia

    Depois de reclamar da crescente campanha de ridicularização da fé cristã, a deputada Mical Damasceno ameaça os deputados novatos de serem alvos da ira divina e não renovem seus mandatos, caso apresentem projetos que afrontem os princípios cristãos.

    “Aqui já teve deputado que colocou o Projeto de Lei, foi aprovado aqui, foi sancionado por essa Casa, mas hoje ele não está aqui entre nós, e é isso que eu quero chamar a atenção dos nobres deputados, reflitam bem, porque não tem um que criem(sic) leis que afrontem os princípios cristãos que Deus não pese a sua mão’, assombra.

    O deputado a que Mical se refere é Adelmo Soares, autor do projeto sancionado pelo governador Carlos Brandão, que obriga estabelecimentos comerciais a fixar placas informando sobre a proibição da “prática de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”.

    Com 34.365 mil votos, Soares não conseguiu se reeleger e ficou na segunda suplência pelo PSB.

    No final do discurso, Mical não combate o estado laico, vai além. Propõe é que a bíblia substitua a Constituição Federal.

    “Eu quero aqui dizer que nós vamos dar o Livro dos Livros agora esses dias para vocês, são 27 deputados novatos e nós vamos dar esse Livro, que é a constituição maior para vocês se basearem por este Livro”.

    Confira trecho do discurso com as ameaças de Mical

    Metrópoles: “Salsichinha” late para Hildo Rocha, que ameaça matar cachorros a tiros. Veja vídeo

    Hildo Rocha durante discussão com moradores

    O site Metrópoles revelou que o deputado maranhense Hildo Rocha ameaçou matar a tiros um cachorro “salsichinha”.

    “O que era para ser um momento de lazer e brincadeira com os bichinhos, no fim da tarde de domingo (5/4), no gramado localizado entre as quadras 202 e 203 Norte, apelidado pelos moradores de “campinho dos cachorros”, acabou rendendo um boletim de ocorrência por “ameaça” na Polícia Civil do DF.

    De acordo com frequentadores do local, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), também morador dos arredores, saiu para caminhar e terminou ameaçando dar tiros nos cachorros que o perseguissem.

    A confusão, segundo os vizinhos, teria começado com Babi, uma dachshund, popular “salsichinha”, que perseguiu o deputado, latindo contra ele.

    O ataque foi levado a sério pelo parlamentar, que, segundo relatos, acabou não aceitando as desculpas da dona de Babi”, diz o site.

     O Metrópoles teve acesso ao boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil on-line, na capital federal.

    Segundo a ocorrência, Rocha ameaçou voltar armado da próxima vez e dar tiros em cachorros da quadra que repetissem o “ataque” durante o momento de atividade física do parlamentar.

    O deputado, por sua vez, diz o site, “nega que tenha ameaçado voltar armado, mas confirma a perseguição. Rocha conta que também registrou um boletim de ocorrência depois da confusão. Na versão dele, no entanto, não se tratava de cães de pequeno porte, mas de uma “matilha, com uns 12 cachorros”.

     Leia a matéria completa AQUI 

    Assista a cachorrada provocada por Hildo Rocha

    Após ameaça de Bolsonaro, Flávio Dino diz que presidente “faz agressão com dinheiro público”

    O governador Flávio Dino reagiu na tarde desta terça-feira (27) à ameaça feita mais cedo pelo presidente Jair Bolsonaro, que disse ser “preciso tirar o PCdoB do governo do Maranhão”. A ameaça foi feita às vésperas da visita de Bolsonaro ao Maranhão, na quinta-feira (29)

    “Em vez de vir cuidar de trabalho sério, que o governo federal deve fazer imediatamente, Bolsonaro diz que vem ao Maranhão para esse tipo de agenda: agressões e campanha eleitoral. Tudo com dinheiro público”, disse Flávio Dino nas redes sociais.

    O governador lançou um desafio ao presidente: “Se Bolsonaro quer me tirar do governo do Maranhão, um bom caminho é lançar um bolsonarista assumido na eleição de 2022. Em 2018, não chegaram a 10% no Maranhão”.

    Bolsonaro tem atacado com frequência o governador do Maranhão, que tem se posicionado contra medidas e declarações do presidente, como no caso da vacina e da política econômica.

    O presidente tem procurado criar polêmica na visita ao Maranhão nesta semana. Ele tinha afirmado que o governo estadual tinha negado segurança a ele, o que foi desmentido por Dino, que pediu provas. Elas nunca foram mostradas.

    “Desde a semana passada, Bolsonaro cria confusão com uma suposta visita ao Maranhão. No que depender de mim, ele pode ir onde quiser, não enfrentará protestos e terá a proteção da polícia do Maranhão. Não precisa ter medo. Aqui somos sérios e temos muito trabalho que nos ocupa”, disse o governador.

    Olavo manda enfiar no cu, chama de covarde, acusa de prevaricação e ameaça derrubar Bolsonaro ,”essa merda de governo de generais vendidos”

    Olavo e Bolsonaro: inferno zodiacal

    O grande mentor do bolsonarismo raiz e guia espiritual de 01,02,03 e tantos outros zeros à esquerda, o filósofo dos astros do horóscopo, Olavo de Carvalho ameaçou derrubar o governo Bolsonaro caso o capitão das cavernas não deixe de ser um covarde.

    “Você vê o crime e não faz nada. Isso é prevaricação! Continue covarde e derrubo essa merda de governo de generais vendidos”, vociferou o ‘guru da Virgínia’, em vídeo publicado nas redes sociais.

    Carvalho iniciou a gravação dizendo que Bolsonaro não é seu amigo, típico de alguma síndrome do menino do buchão. Só faltou fazer bico e o famoso “corta aqui”.

    Mas o que parecia um surto psiquiátrico, logo retornou o natural inferno zodiacal.

    “Enfia a condecoração no cu! Não quero mais saber!”, filosofou o ‘mestre’.

    O blog não tomou conhecimento qual foi a reação do presidente Jair. Mas acredita que tudo se pacifica na linguagem da hemorroida.

    No entanto, independente da briga de casal e voltar a dividir a cabeceira com o companheiro Olavo, o incrível capitão brancaleone agora tem a obrigação funcional de dizer e combater qual o crime que acontece debaixo dos seus olhos, segundo o touro Carvalho.

    Exílio de Jean Wyllys mostra que democracia se tornou perigosa no Brasil


    Por medo de ser assassinado, o deputado federal reeleito Jean Wyllys (PSOL-RJ) desistiu do mandato e afirmou que não pretende voltar ao país tão cedo – ele está fora por conta das férias. Jean, que sempre recebeu ameaças de morte por conta de sua atuação parlamentar em defesa da população LGBTT e dos direitos humanos, sentiu sua situação piorar após a execução da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes e das eleições do ano passado.

    O deputado, que vive sob escolta policial, disse em entrevista ao jornalista Carlos Julianos Barros, na Folha de S.Paulo, que pesou na decisão as informações de que familiares de um policial militar suspeito de chefiar uma milícia no Rio de Janeiro trabalhavam no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro. “O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, disse.

    Você não precisa gostar de Jean Wyllys ou concordar com ele para entender que uma democracia pressupõe a garantia que pessoas não sejam ameaçadas de morte por aquilo ou por causa daqueles que defendem. Principalmente quando essas pessoas são políticos eleitos pelo voto popular para falar em nome de uma parcela dos cidadãos no Congresso Nacional. Porque, quando isso acontece, não é apenas o representante que está sendo expulso pelo clima de terror contra ele, mas é a opinião de cada eleitor e eleitora que está sendo amordaçada e violentada.

    Uma democracia incapaz de investigar com rapidez e seriedade as ameaças de morte contra um congressista é perigosa. Uma democracia em que uma desembargadora divulga ameaças de morte contra um deputado federal nas redes sociais é disfuncional. Uma democracia em que políticos ironizam um parlamentar que deixa o país com medo de morrer é ridícula.

    Não deixo de sentir uma certa vergonha alheia com relação às autoridades que afirmam, com peito estufado, que as “instituições estão funcionando normalmente”. Qual o referencial histórico que adotam para tal avaliação? O Ato Institucional número 5 do Brasil de 1968? A Noite dos Cristais da Alemanha de 1938?

    Nosso país sempre matou seus pobres, suas mulheres, seus negros, suas minorias em direitos, seus sem-terra e sem-teto, seus trabalhadores rurais, seus ativistas, seus jornalistas, seus políticos e qualquer um que resolvesse se insurgir contra a desigualdade e a injustiça social. No ano passado, contudo, inauguramos um novo ciclo de violência política. Marielle Franco e Anderson Gomes foram executados em março. Os ônibus da caravana do ex-presidente Lula foram alvos de tiros no mesmo mês. O então candidato Jair Bolsonaro sofreu um atentado em setembro que quase lhe custou a vida. Em outubro, o mestre capoeirista e compositor Moa do Catendê foi esfaqueado e morto por um eleitor de de Bolsonaro após uma discussão. Isso não resume a violência, claro.

    Esse ciclo encomenda mortes, mas também permite que elas aconteçam, através da omissão e do incentivo.

    Em “Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal”, a filósofa Hanna Arendt conta a história da captura do carrasco nazista Adolf Eichmann, na Argentina, por agentes israelenses, e seu consequente julgamento. Ela, judia e alemã, chegou a ficar presa em um campo de concentração antes de conseguir fugir para os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

    Ao contrário da descrição de um demônio que todos esperavam em seus relatos, originalmente produzidos para a revista New Yorker, o que ela viu foi um funcionário público medíocre e carreirista, que não refletia sobre suas ações e atividades e que repetia clichês. Ele não possuía história de preconceito aos judeus e não apresentava distúrbios mentais ou caráter doentio. Agia acreditando que, se cumprisse as ordens que lhe fossem dadas, ascenderia na carreira e seria reconhecido entre seus pares por isso. Cumpria ordens com eficiência, sendo um bom burocrata, sem refletir sobre o mal que elas causavam.

    A autora não quis com o texto, que acabou lhe rendendo ameaças, suavizar os resultados da ação de Eichmann, mas entendê-lo em um contexto maior. Ele não era o mal encarnado. Seria fácil pensar assim, aliás. Mas explicar que a maldade foi construída aos poucos, por influência de pessoas e diante da falta de crítica, ocupando espaço quando as instituições politicamente permitiram. O vazio de pensamento é o ambiente em que o “mal” se aconchega, abrindo espaço para a banalização da violência.

    Líderes políticos, sociais ou religiosos afirmam que não incitam a violência através de suas palavras. Porém, se não são suas mãos que seguram o revólver, é a sobreposição de seus argumentos e a escolha que fazem das palavras ao longo do tempo que distorce a visão de mundo de seus seguidores e torna o ato de atirar banal. Ou, melhor dizendo, “necessário”. Suas ações e regras redefinem o que é aceitável, visão que depois será consumida e praticada por terceiros. Estes acreditarão estarem fazendo o certo, praticamente em uma missão divina.

    Os envolvidos nesses casos colocam em prática o que leem todos os dias na rede e absorvem em outras mídias: que seus adversários político e ideológico são a corja da sociedade e agem para corromper os valores, tornar a vida dos outros um inferno e a cidade, um lixo. Seres descartáveis, que nos ameaçam com sua existência, que não se encaixa nos padrões estabelecidos do “bem”.

    Jean Wyllys foi vendido, ao longo dos anos, como uma dessas pessoas descartáveis, que ameaçam a existência de “homens e mulheres de bem”. Nesse sentido, o agressor pode ser qualquer um. A discussão não é entre direita e esquerda, mas entre civilização e barbárie. Com o exílio de Jean Wyllys por medo de morrer, a barbárie marca mais um ponto.

    Do blog do Sakamoto 

    Folha pede proteção da polícia contra ameaças de fãs de Bolsonaro

    GGN – Atacado fortemente por Jair Bolsonaro, a Folha de S. Paulo pediu proteção da Polícia Federal por causa da ameaças a seus profissionais. O candidato ( vídeo ao final) chamou o jornal de “vendido”.

    Jair Bolsonaro gravou um vídeo enfurecido contra a “Folha de S. Paulo”, acusando o jornal de ‘Fake News’, após a revelação de que o político recebeu apoio de empresários para disseminar milhões de mensagens via WhatsApp.

    Além disso, Bolsonaro acusou o veículo de ser “vendido” e também prometeu cortar as verbas publicitárias da publicação.

    O jornal está sendo bombardeado por mensagens. Em um de seus números de WhatsApp, foram 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas.

    Estão ameaçados a repórter Patrícia Campos Mello, autora da reportagem mostrando a disseminação clandestina de mensagens favoráveis a Bolsonaro pelo WhatsApp, e o diretor do Datafolha, Mauro Paulino.

    Patrícia, segundo o jornal, está recebendo ameaças de agressão física por telefone. Seu WhatsApp foi hackeado e passou a enviar mensagens favoráveis a Bolsonaro.

    “As ameaças à jornalista também se alastraram por grupos de apoio ao presidenciável do PSL no WhatsApp. Foram distribuídas mensagens convocando eleitores do capitão reformado para confrontar Patrícia no endereço onde aconteceria um evento que seria moderado por ela”, afirmou o jornal.

    Foto Fake

    Mauro Paulino, do Datafolha, foi atacado em mensagens pelo no seu Messenger e em sua casa.

    A autora da reportagem, Patrícia Campos Mello, recebeu centenas de mensagens nas redes sociais das quais participa e por e-mail.

    Divulgaram uma foto mentirosa como se Patrícia fosse fã de Fernando Haddad.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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