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  • Política

    Alcolumbre e a dupla derrota de Sarney

    Em 2014, quando o então deputado federal Davi Alcolumbre decidiu se candidatar ao Senado, foi alertado para não ir adiante com a ideia porque “aquela vaga era de José Sarney”, o ex-presidente maranhense que se apossou do poder no Amapá, mesmo pisando no estado duas, três vezes ao ano.

    À época, Sarney desembarcava no aeroporto de Macapá, nessas raras situações, sempre ovacionado pela sua claque: era um grande evento. Com frequência, o todo-poderoso emedebista realizava grandes eventos para a imprensa local, com distribuição de brindes generosos aos jornalistas.

    Naquele ano, Sarney lançou Gilvam Borges para sucedê-lo no Senado, dando ao correligionário a ordem de derrotar o “moleque”.

    Os eleitores surpreenderam e, após uma campanha “Xô, Sarney”, elegeram Alcolumbre.

    O “moleque” ganhou de Gilvam em 2014 e chegou ao Senado. Cinco anos depois, ganhou de Renan Calheiros na disputa pela presidência da Casa.

    Sarney perdeu duas vezes.

    Do Antagonista

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    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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