
Desde que Roseana Sarney (MDB) decidiu sair do Palácio dos Leões pela porta dos fundos, em 2014, o consórcio político liderado pelo pai da ex-governadora amarga um isolamento devastador. Das famílias que integram o clã Sarney, o único membro sobrevivente em cargo eletivo é o deputado estadual Adriano Sarney (PV).
Somente o neto de José Sarney obteve êxito nas urnas em 2018. Com a proximidade das eleições municipais de 2020, a grande questão é quem será o candidato do grupo Sarney na disputa pela Prefeitura de São Luís.
O mais esperado é que o clã tente ressurgir das cinzas com a candidatura inédita de Adriano Sarney a prefeito de São Luís. Mas além da impopularidade de Adriano, os reminiscentes do sarneísmo terão que enfrentar um fantasma nada conveniente: eles jamais ganharam uma eleição em São Luís.
No intrincado xadrez da política, também pesa contra o clã oligárquico o fato de que Roseana, durante seus quatro mandatos como governadora, sempre jogou contra os gestores da capital maranhense.
Desmantelado, a saída para o agrupamento de José Sarney seria apostar todas as fichas na candidatura do deputado federal Eduardo Braide (PMN). Não faltam credenciais: Braide chegou a ser cogitado como Plano B do grupo Sarney na disputa pelo governo do Maranhão e é filho de Carlos Braide, muy amigo de Zé Sarney.
Escândalos
Mas também não faltam polêmicas em torno de Braide. Ele e o clã Sarney terão que ocultar do eleitorado a chamada Máfia de Anajatuba, organização criminosa supostamente liderada por Carlos Braide, acusada de desvios milionários na cidade de Anajatuba, berço político da família Braide.

Uma resposta
Isso é mentira. Sarney nunca disse isso! Esse blogueiro comunista é que vê Adriano Sarney crescer e quer jogar para cima de Adriano para tentar enfraquecê-lo.