

Na ânsia de agradar Bolsonaro, o senador Rocha constrange o povo do Maranhão. Senadores representam o estado no Congresso Nacional . Rocha, eleito no impulso de renovação da votação dos maranhenses ao governador Flávio Dino, demonstra desconhecimento do sentido desta representação. Ao sussurrar que “ não deve dar nada pra esse cara”, o presidente Jair emite suas intenções discricionárias em relação ao governador do estado,e, por consequência, estende a visão sordida a mais de 7 milhões de maranhenses.
Não é necessário ter dotes extraordinários para interpretar o subtexto de mais uma frase infeliz do extenso repertório do presidente. O recalcado Rocha, em mais um rompante da sua postura política fidagal, partiu para produzir mais um tuite infeliz da sua fétida lavra.
Em lugar de se solidarizar com o povo que lhe deu o mandato e assim espera que o repesente e defenda seus interesses, o senador preferiu manter sua posição de capacho da ignomínia. Corroborando ainda com os preconceitos mais repugnantes em relação ao povo nordestino, de diversidade grandiosa e que em nenhuma hipótese pode ser reduzida a estúpido gentílico.
Se colocasse a carapuça de paraíba, talvez Rocha emergisse da pequinez do universo que habita. Mas não, perdidamente preferiu se fazer de louco com a intenção doentia de atingir o governador do seu estado, que no passado recente fazia questão de imitar-lhe desde o figurino escarlate.
Na sua trajetória politica, iniciada nos moldes dos Bolsonaros, na melhor tradução do filhismo que a representação política brasileira consagra, Rocha tentou mais de uma vez se matizar das cores da esquerda que tanto tormento lhe causa hoje. Oportunista por excelência, flertou com a rosa de Brizola, colando sua figura adiposa ao líder Jackson Lago. Suas feições política eternamente imberbe nunca combinaram com o barbudo , a quem cortejou quando lhe era conveniente, por mais desconfortável que fosse. Paramentado de tucano, ele pareceu sempre mais à vontade.
Por essa e outras tantas, este senador, que tem prazo de validade próximo ao vencimento dar passo firme para a galeria das besteiras, dá mais que sentido ao anedotário segundo o qual calado já está errado.
