O Ministério Público do Maranhão (MPMA) e a Polícia Civil do Estado do Maranhão efetuaram, na manhã de quinta-feira, 22, a prisão preventiva de Paulo Heitor Campos Pinheiro, acusado de praticar golpes através de aplicativo de mensagens e lavagem de dinheiro por 252 vezes. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão. Paulo Heitor PInheiro foi abordado nas proximidades da sua casa, no bairro João Paulo, em São Luís. Na sua residência foram apreendidos documentos e mídias.
A prisão de Paulo Heitor Campos Pinheiro, que contou com auxílio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, faz parte da quarta fase da Operação Open Door de combate a uma organização criminosa sediada em Barra Mansa (RJ), liderada por hackers que praticam diversos crimes patrimoniais. Faz parte de uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela Comarca de Barra Mansa-RJ.
A operação no Maranhão é um desdobramento da segunda fase da Open Door , envolvendo a ocultação patrimonial de Richard Lucas da Silva Miranda, comparsa de Paulo Heitor, em conta bancária da empresa PHC PInheiro, sediada no Maranhão.
Conforme apurado durante as investigações, os denunciados, em atuação conjunta com outras pessoas, estruturaram-se em uma organização criminosa voltada para a prática de centenas de crimes de furtos qualificados, em especial por intermédio de fraudes bancárias, obtendo vantagens ilícitas que se aproximaram de R$ 30 milhões. Somente entre maio de 2017 e setembro de 2018, por 252 vezes e em diferentes locais, Richard e Paulo, por intermédio da PHC Pinheiro, ocultaram e dissimularam um total de R$ 1.513.000 provenientes, direta ou indiretamente, de infrações penais.
As investigações apontaram que ele integra uma organização criminosa e teria como função no esquema utilizar contas bancárias para tentar dar origem aparentemente lícita aos valores oriundos de crime.
Durante a operação, foi identificado que, em uma das contas bancárias de Paulo Heitor constava o valor de R$ 1,5 milhão. Ele já foi encaminhado para o sistema prisional.
Em 2016, Paulo Heitor foi preso em flagrante suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida em golpes digitais, que incluía golpes e furto a contas de agências bancárias.
