
Nesta quinta-feira (2) o governador Flávio Dino debateu ao lado de Ciro Gomes, Brizola Neto e Marta Rocha sobre a falácia do Estado mínimo e das consequências sociais, exemplificando a situação dos entregadores vinculados aos aplicativos.
“Estamos vendo na situação dos entregadores, uberizados, precarizados. É um estado tão absenteísta que permite a contradição insolúvel de alguém que está vinculado a uma cadeia produtiva de alta tecnologia, porém, com direito de 3 séculos atrás, do alvorecer da Revolução Industrial. Atualmente, vendo a situação dos trabalhadores integrados a essas plataformas tecnológicas, expressão máxima dos avanços da inventividade humana, percebemos contradição porque faltam a eles oportunidades básicas por essa falácia do Estado mínimo”, assegurou Dino.
Em sua fala, o governador do Maranhão comentou que uma fração da elite brasileira, expressa na política, tem não só saudade dos seus privilégios de Casa Grande e das opressões da senzala, mas sobretudo do pelourinho.
“Porque o sonho é acoitar mesmo aqueles que são subalternizados e esse açoitamento se expressa de várias formas. Uma delas é esta negação de oportunidades, porque quando você faz com que esse mito do Estado mínimo se afirme como prática concreta o que você está fazendo , na verdade, é renunciando a chance de gerar caminhos, avenidas para milhões de pessoas, para a juventude, para os trabalhadores”, concluiu Flávio Dino.
