
O governo Jair Bolsonaro anunciou, ontem, o corte de mais 5.613 bolsas de pós-graduação que seriam ofertadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a partir de setembro.
O congelamento, que passa a vigorar a partir deste mês soma-se a outras 6.198 bolsas que haviam sido bloqueadas no primeiro semestre de 2019.
Na contramão da política de ataque aos investimentos em educação adotadas pelo governo Bolsonaro, o governador Flávio Dino, nos últimos quatro anos, triplicou o incentivo à pesquisa e à ciência oferecido pelo Governo do Maranhão.
Em 2014, eram 112 bolsas vigentes de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Em 2018, esse número saltou para 349. No comparativo entre 2014 e 2018, o crescimento no total de bolsas – o que inclui bolsas ofertadas na graduação, como bolsa de iniciação científica – foi de 50%, saindo de 1.094 para 1.643 este ano.
O crescimento no total de bolsas de pós-graduação também significou aumento dos investimentos, foram mais de R$ 190 milhões nos últimos quatro anos.
Para ampliar o número de bolsas de pós-graduação, a cada ano houve aumento dos recursos destinados para este fim. Em 2015, 2016, 2017 e 2018 foram investidos, respectivamente, R$ 31,2 milhões, R$ 36,1 milhões, R$ 37,4 milhões e R$ 43 milhões. Todos os valores superam o que era investido anteriormente, que em 2014 correspondeu a R$ 30,2 milhões.
Flávio Dino mostra, mais uma vez, que está no caminho correto do incentivo no desenvolvimento da educação. Bem diferente do que vem sendo feito pelo governo Jair Bolsonaro.
