César Pires despreza o que é passar fome e diz que restaurante popular aumenta o desemprego


“Ora, restaurante popular, a pessoa come de manhã e de tarde sente fome. Não melhora o emprego e aumenta também o desemprego, porque onde está o restaurante deixa que aquelas vendedoras de barraca comecem também não ter produtividade no terreno”

César Pires


César Pires despreza realidade de quem não tem um prato de comida

Só sabe o que é passar fome, quem passa ou já passou fome. É fato.

O que, no entanto, não justifica as declarações do deputado César Pires ao avaliar os sete anos do governo Flávio em entrevista a uma emissora de TV local.

Além de descontextualizar os índices de pobreza e desemprego, ele resolveu menosprezar a rede de segurança alimentar implantada pela a administração Dino, que garante diariamente um prato de comida a milhares de maranhenses.

No entendimento do bem alimentado parlamentar, os restaurantes populares não matam a fome e só fazem é aumentar o desemprego no estado.

“Ora, restaurante popular, a pessoa come de manhã e de tarde sente fome. Não melhora o emprego e aumenta também o desemprego, porque onde está o restaurante deixa que aquelas vendedoras de barraca comecem também não ter produtividade no terreno”, disparou.

Dizer que o governador não cumpriu o que prometeu, que aumentou o desemprego, a pobreza, etc., é uma coisa. Faz parte da narrativa obtusa de quem acredita que fazer oposição é chutar o pau da barraca, indiferente à verdade do que diz.

Outra é desprezar uma realidade que, por mais que desconheça, é visível e presente na vida de grande parte da população maranhense.

ASSISTA

Eleito em 2018 na sobra – repescagem das vagas não ocupadas pelo coeficiente eleitoral – e correndo contra o tempo para não sobrar em 22, o deputado Pires cada vez mais bate cabeça e se revela.

Enquanto citava os filósofos e outras sapiências de almanaque Fontoura para ilustrar seus ataques sem sentido ao governador Flávio Dino, ele até que chegava a ser engraçado, com seu bacharelismo pantomímico.

Era o próprio Homem que sabia Javanês; conto onde o escritor Lima Barreto narra a conversa entre dois amigos. Um deles, Castelo, se gaba da farsa montada ao ler um anúncio de emprego para professor de malaio.

Sem saber a língua que deveria ensinar, ele se aproveita do desânimo avançado pela idade do aluno e do geral desconhecimento do idioma, e se faz passar por bacharel a partir da leitura de enciclopédias

Bom de lábia, conquista cargos, honrarias e a condição de sábio.  

Veterinário reformado da cavalaria e canil da Polícia Militar, César Pires pensa que todo mundo é cachorro.

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