Boca do lixo: Secretário dos Direitos Humanos desmonta fake news e revela o bafo genocida de Wellington do Curso

O deputado Wellington do Curso: mais um flagra no submundo das fakes news

Durante esta pandemia em São Luís, de tanto ser pego com a boca na botija, acreditava-se que o deputado Wellington do Curso desistir de suas vergonhosas fake news e adotar uma certa postura de respeito – a mínima – condizente a um parlamentar de oposição: direcionar suas críticas aos casos que necessitem verdadeiramente de uma correção. E o  não invenções desmioladas.

Mas, que nada. O ex-chefe de cursinho continuou com sua artilharia de festim, por um lado, quanto ao que pode provocar ao governo Flávio Dino, e terrivelmente mortal, por outro, quanto aos danos colaterais nas camadas mais vulneráveis da população maranhense.

Francisco Gonçalvez, secretário de Direitos Humanos

Desta vez, esse que se diz representante do povo, foi flagrado pelo jornalista e secretário de estado de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves. Em artigo publicado no último final de semana (Lei Aqui) em que revela mais essa insanidade, foi categórico: “(está) se consolidando como um dos principais braços da política genocida bolsonarista no estado, espalhando mentiras e incitando parte da população a acompanha-lo em gestos tresloucados”.

Francisco se referia a última tentativa do deputado de espalhar mentiras. Wellington gravou vídeo, divulgado nas redes sociais, denunciando – apesar de ter em mãos documentos comprobatórios que destoam das informações repassadas por ele – a aquisição “ilegal” de respiradores, feita pelo Consórcio Nordeste (do qual o Maranhão e demais estados da região integram para cooperação mutual e facilitar compras).

“O próprio documentado citado pelo deputado prova que ele está mentindo. Mais grave ainda. Leu e mentiu”, escreveu Francisco Gonçalves.

No artigo, o jornalista esclareceu que Consórcio Nordeste, sob a presidência do estado da Bahia, comprou 300 respiradores pelo valor de U$ 9.028.350. Desse valor, U$ 902.835 foram repassados pelo Maranhão. A empresa contratada pelo consórcio não efetuou a entrega dos respiradores no prazo determinado no contrato e, por isso, tanto o Governo da Bahia quando a Justiça estão tomando as providências para devolução do dinheiro pago pelo Consórcio – atualmente o valor depositado está bloqueado na conta da empresa por decisão judicial.

Eis que os documentos apresentados como grande achado e novidade pelo parlamentar constam no site da transparência e deixam claro exatamente a informação citada por Francisco. “Wellington se utiliza de imagem retirada do Portal da Transparência para tentar dar à sua “denúncia” ares de informação verídica. Basta uma observação mais atenta, para verificar que no próprio print que ele utiliza, depois divulgado por alguns blogs, que ao final da tela aparece a Ação: CANCELAMENTO DE PAGAMENTO, no mesmo dia 04/05/2020, ou seja, o recurso não chegou a ser devidamente pago, não gerando ao Estado nenhum “rombo” e por consequência nenhuma atividade fraudulenta como o deputado insinua”, criticou o secretário.

Não se trata apenas de um desmentido, mas de uma descoberta: Wellington do Curso alcançara o patamar da verdade absoluta, lugar reservado aos deuses do submundo, a quem a verdade pouco mais importa.

Poderia mostrar um redondo como um quadrado, que quadrado era. O minúsculo deputado se transformara em um colossal senhor das sombras; de vaqueiro de chupa-cabras a Rei do Gado nas terras maranhenses!

 Embora a desumanidade  identifique Wellington e Bolsonaro,  o deputado é muito mais perigoso do que o presidente.

\Buscar a origem dessa desigualdade e perceber que cada um é o que sempre foi, dimensiona a maldade do nosso abreviado WC.

A monstruosidade do Jair é previsível, é de sua natureza.

A do WC é racional, é uma decisão.  Um espécime esquizofrênico consciente com capacidade de escolha de mão única:  soltar o bicho na hora que lhe der na telha.

Uma aberração descomunal, no entanto, os iguala, segundo garantem:

Trazer Deus no coração!

 

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