
O Tribunal de Contas do Estado não deve se limitar, pelo menos é o que dá a entender matéria distribuída pela assessoria de comunicação do TCE, a fiscalizar e identificar as empresas que não estão cumprindo as normas estabelecidas nos contratos de concessão dos serviços de transporte público. Mas, de igual maneira é essencial que aponte possíveis omissões da prefeitura de São Luís.
Em outras palavras: Meter o dedo na velha ferida das concessões do transporte coletivo na capital.
O que não pode é a prefeitura de São Luís excluir os motoristas e enviar a proposta de auxílio exclusivamente para o sindicato patronal. Sem sequer tornar público o valor emergencial proposto.
Braide, o Rapidão sobrevoa a cidade em greve

O resultado é uma guerrinha particular de notas entre o Palácio Ravardère e o Sindicato dos empresários. Esticam a corda ao máximo até que se reconheçam no mesmo saco. Aí, com o auxílio luxuoso da mídia e de uma juíza do trabalho, a população cansada e prejudicada por tanto tempo sem transporte criminaliza o movimento de greve.
Com o acordo econômico entre o poder concedente e a concessionária, os motoristas, caso insistam em defender suas justas reivindicações, serão condenados a perder o emprego ou a aceitar o que os patrões e o prefeito decidiram como salário ideal para sustentar suas famílias e educar seus filhos.
É a integração dos humilhados no terminal com destino a um futuro que nunca chega.








