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    Waldir inventa a declaração sem declaração ao divulgar apoio de Lula à sua candidatura

    Apoio lambe-lambe:Waldir e família bate foto ao lado de Lula na sede do PT em São Paulo

    Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Waldir Maranhão (PP) resolveu inovar e criou a declaração de apoio sem declaração.

    É isto mesmo, a declaração, sem declaração!

    Nessa quinta-feira, ele divulgou em vários blogs da capital que Lula tinha declarado apoio à sua candidatura ao Senado durante encontro na sede do PT em São Paulo, sem, no entanto, apresentar nenhuma declaração do ex-presidente neste sentido. (veja a matéria Aqui)

    Nenhuma frase sequer, um elogio, uma justificativa para convencer o eleitorado, nada.

    Aliás, a matéria sobre a declaração, contraditoriamente condiciona esse possível apoio ao afirmar que o ex-presidente teria lhe convidado a se filiar ao PT para concorrer ao cargo em 2018.

    Não se pode negar que Waldir Maranhão tem se aproximado de Lula desde o impeachment de Dilma Rousseff, quando ocupava interinamente a presidência da Câmara e tentou anular a votação, e depois atabalhoadamente voltou atrás, que deu prosseguimento ao afastamento da presidente petista em 2016.

    Acompanhado de seu filho, Thiago Maranhão, da sua nora Mayanne, provavelmente também Maranhão, e do empresário Janderson Landim, o ex-reitor da UEMA bateu foto ao lado de Lula, para exibir e conquistar o eleitorado encantado com a sua amizade com o líder petista preferido da grande maioria dos maranhenses sobrevivente por graças do Bolsa Família.

    O retrato servirá como uma espécie de santinho, no qual Lula não se negará em posar ao lado de outros candidatos alinhados ao campo progressista, ainda mais se ele conseguir vencer o golpe judicial e disputar a presidência no próximo ano.

    É o apoio lambe-lambe!

    Eliziane revela diálogo com Rocha e expõe mentira do senador sobre o papel de Flávio em sua eleição

    Roberto Rocha e Eliziane Gama: foi numa dessas conversas em 2014, revelada pela    deputada, que ele admitiu que sua eleição para o Senado dependia de Flávio Dino

    Ao justificar em entrevista ao blog do Diego Emir porque não será candidata ao Senado em uma possível chapa com Roberto Rocha (PSB) com o mesmo argumento utilizado pelo senador ao recusar convite para lançar candidatura em 2014 em sua chapa, caso ela resolvesse disputar o governo do Estado, a deputada federal Eliziane Gama (PPS) acabou revelando que ele tinha plena consciência de que dependia de Flávio Dino para vencer as eleições, e expôs a mentira com que costuma encher o peito para arrotar que a sua vitória foi por mérito próprio e não pelo empenho do governador, a quem nada deve.

    Segundo Eliziane, Rocha disse que não poderia compor uma chapa por precisar de um candidato forte ao governo, que no caso era Flávio Dino, para conseguir se eleger ao Senado.

    – Em 2014, eu e Roberto conversamos muito e ele me disse naquela época que não poderia formar uma chapa comigo, pois para ser eleito precisaria de um candidato a governador forte, hoje tenho a mesma leitura –  avisou a deputada.

    A delação premiada de Eliziane atingiu o rei que Rocha ostenta na barriga, foi feita de caso pensado e pode ser confirmada pelos fatos da época.

    Na verdade, ele sabia que a sua mentira tinha a perna curta. Mas a criou na tentativa de autenticar o seu rompimento e falta de compromisso com o eleitorado e o grupo que o elegeu, como parte de uma estratégia de redução de danos.

    É melhor ser chamado de mentiroso do que de traidor!

    Domingos Dutra e José Reinaldo Tavares abriram mão de disputar o Senado acreditando em Roberto Rocha como um agente transformador

    Para começar se submeteu a uma acirrada disputa interna com José Reinaldo Tavares e Domingos Dutra pela vaga na chapa majoritária, risco que não correria se não precisasse de um candidato forte ao governo para conquistar as urnas.

    Flávio Dino não somente foi fundamental na sua eleição, como também foi na definição da candidatura ao convencer os outros dois pretendentes a abrir mão de suas pré-candidaturas ao Senado; o que só ocorreu em maio de 2014, depois de meses sem nenhum entendimento e rusgas subterrâneas.

    Um outro fato público e notório sobre o papel decisivo de Flávio na vitória de Roberto Rocha, foi a dedicação com que nas últimas semanas antes de 5 de outubro, se envolveu na campanha ao Senado para convencer a população sobre a importância de eleger um senador alinhado com um projeto de transformação.

    Flávio Dino comemora com Roberto Rocha, quando por um breve momento se acreditou    que o Maranhão tinha eleito um senador comprometido com as causas populares

    Nos comícios pelo interior do estado, enquanto Flávio Dino ressaltava que o Maranhão precisa de senadores que lutem pelo povo e “não apenas que acatem os interesses de um grupo político”, Rocha dizia, segundo registra a cobertura jornalística da campanha:

    – Nessa eleição só tem dois lados: o que está aí há cinco décadas e mergulhou o estado no atraso, com promessas que nunca são cumpridas e o outro é o que propõe uma mudança, um governo mais justo, um governo para os maranhenses. Eu serei, no Senado, o apoio para essa mudança, na busca de recursos para o Maranhão, para que Flávio Dino traga mais oportunidades para o nosso povo

    O resultado foi que no mês de setembro o digníssimo subiu cinco pontos entre os dias 6 e 20, datas em que foram divulgadas pesquisas Ibope. Se na primeira,  Gastão Vieira tinha 29% e ele 19% das intenções de votos, na segunda o instituto registrou empate técnico com 26% a 24%.

    Quinze dias depois ao abrirem as urnas, vencia-se as eleições e por um breve momento imaginou-se que o Maranhão finalmente tinha um representante comprometido com as mudanças que o estado exige depois de 40 anos sob o domínio de uma oligarquia que o condenou a ser um dos mais miseráveis do País.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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