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  • Política

    Mulher de Flávio Bolsonaro e filhas de Queiroz também são denunciadas pelo MP

    247 – A mulher do senador Flávio Bolsonaro, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, e a família de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio também fazem parte da lista de denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por participação no esquema das rachadinhas na Assembleia Legislativa.

    O primeiro núcleo de denunciados, ligado diretamente a Queiroz, também é formado por vizinhos e amigos indicados por ele como Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luis de Souza, Sheila Coelha de Vasconcellos, Marcia Cristina Nascimento dos Santos, Wellington Sérvulo Romano da Silva, Flávia Regina Thompson Silva e Luiza Sousa Paes, informa O Globo.

    Esses ex-assessores citados depositaram ao longo de 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Além disso, sacaram R$ 2,9 milhões em espécie ao longo desse período.

    No segundo grupo, constam Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder do Escritório do Crime, milícia de Rio das Pedras, morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz.

    Ao todo o MP do Rio denunciou 17 pessoas. Abaixo, a lista dos denunciados:

    Flávio Bolsonaro (senador)

    Fabrício Queiroz (ex-assessor de Flávio)

    Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro (mulher de Flávio)

    Miguel Ângelo Braga Grillo (chefe de gabinete de Flávio)

    Márcia Oliveira de Aguiar (mulher de Queiroz)

    Nathalia Melo de Queiroz (filha de Queiroz)

    Evelyn Melo de Queiroz (filha de Queiroz)

    Agostinho Moraes da Silva (amigo)

    Jorge Luis de Souza

    Sheila Coelha de Vasconcellos

    Marcia Cristina Nascimento dos Santos

    Wellington Sérvulo Romano da Silva

    Flávia Regina Thompson Silva

    Luiza Sousa Paes (filha de amigo)

    Danielle Nóbrega (ex-mulher de Adriano Nóbrega)

    Raimunda Veras Magalhães (mãe de Adriano Nóbrega)

    Glenn Dillard (corretor de imóveis)

    A denúncia foi protocolada no dia 19 de outubro pelo Ministério Público no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, mas a informação só foi tornada pública na madrugada desta quarta-feira.

    O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, é apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção que funcionava no gabinete do senador. Ambos foram acusados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

     

    Ex-assessora confessa que era funcionária fantasma de Flávio Bolsonaro e prova devolução de 90% do salário

    Flávio e Queiroz: mãos ao alto!

    Em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro, que consta na denúncia por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Luiza Sousa Paes confirmou que atuou como funcionária fantasma no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e comprovou por meio de extratos bancários a devolução de mais de 90% do salário para Fabrício Queiroz.

    Segundo informações divulgadas por Juliana Dal Piva, Bela Megale e Chico Otavio, na edição do jornal O Globo desta quarta-feira (4), Luiza Sousa admitiu que, embora estivesse nomeada como assessora, nunca atuou como funcionária do filho de Jair Bolsonaro e era obrigada a devolver mais de 90% do salário, que era transferido ou depositado na conta de Queiroz, que à época atuava como chefe de segurança de Flávio e é acusado de ser o operador do esquema de corrupção.

    Luiza Souza foi nomeada no dia 12 de agosto de 2011 e ficou registrada até 11 de abril de 2012. Depois ela foi nomeada na TV Alerj e no Departamento de Planos e Orçamentos. Durante todo o período, ela devolveu o dinheiro para as contas vinculadas ao filho do presidente.

    No gabinete de Flávio, Luiza tinha um salário bruto de R$ 4.966,45. O último vencimento, recebido na TV Alerj, foi de R$ 5.264,44.

    Em depoimento, ela disse que ficava apenas com R$ 700. Além disso, também tinha como obrigação devolver valores relativos a 13º, férias, vale-alimentação e até o valor recebido pela Receita Federal como restituição do imposto de renda. No total, Luiza confessou que devolveu cerca de R$ 160 mil em salários ao então deputado.

    Ela disse ainda que as filhas de Fabrício Queiroz, Nathália e Evelyn, e Sheila Vasconcellos, uma amiga do ex-PM, também atuavam como funcionárias fantasmas e devolviam a maior parte do salário recebido. Segundo o MP, foram identificados R$ 878,4 mil em devolução do salário das três.

    Da Revista Fórum

     

    Filha de Queiroz interrompeu repasses logo após suposto vazamento de investigação

    Flávio e Queiroz: mãos ao alto!

    Folha – A personal trainer Nathália Queiroz interrompeu os repasses mensais que fazia ao pai, o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, logo após o suposto vazamento de informações ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) sobre investigações que envolviam seu então gabinete na Assembleia Legislativa do Rio.

    À época do suposto vazamento pela Polícia Federal, Queiroz atuava como uma espécie de chefe de gabinete de Flávio na Assembleia, enquanto Nathália recebia salários do então deputado federal Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

    Extratos bancários indicam que Nathália devolvia parte de seu salário para abastecer o suposto esquema de “rachadinha” operado pelo pai.

    A última transferência feita por Nathália a Queiroz ocorreu em 21 de setembro de 2018, de acordo com dados da quebra de sigilo bancário autorizada pela Justiça. Após essa data, ela recebeu vencimentos da Câmara dos Deputados em outubro e novembro, mas não os repassou ao pai como fazia havia 12 anos.

    O fim das transferências da filha para o pai ocorreu justamente após a data do suposto vazamento de informações da Polícia Federal sobre investigações em torno do então gabinete de Flávio na Assembleia.

    Segundo a Promotoria, Queiroz, amigo de Jair Bolsonaro já 30 anos, atuava no gabinete de Flávio como operador de um esquema de “rachadinha”, prática que consiste no repasse de salário de assessores ao parlamentar.

    Em recente entrevista à Folha, o empresário Paulo Marinho disse que, segundo ouviu do próprio filho do presidente, um delegado da PF antecipou a Flávio em outubro de 2018 que a Operação Furna da Onça, então sigilosa, seria realizada. Marinho é ex-aliado e suplente de Flávio no Senado.

    Os desdobramentos de uma investigação que corria em paralelo no MP-RJ indicaram um esquema de “rachadinha” na Assembleia do Rio e atingiram Queiroz, que, segundo relatório federal incluído na investigação, movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta bancária de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. ​

    Além do volume, chamava a atenção os depósitos em dinheiro e saques sucessivos, sempre próximos às datas de pagamento de salários na Assembleia do Rio.

    O relatório federal também mencionava as transferências bancárias feitas por Nathália ao pai, fato sobre o qual, segundo Paulo Marinho, o senador também foi alertado. Segundo o empresário, o PM aposentado e sua filha foram demitidos em 15 de outubro de 2018 dos gabinetes de Jair e Flávio, respectivamente, em razão desse vazamento.

    Após essa data, Nathalia ainda recebeu vencimentos da Câmara nos dias 22 de outubro (R$ 4.329,92) e 21 de novembro (R$ 26.529,90, referente à rescisão do vínculo empregatício). Não houve, porém, nenhum repasse para o pai até o dia 17 de dezembro de 2018, último dia da quebra de sigilo bancário autorizado pela Justiça.

     

    PGR pede derrubada de prisão domiciliar para Queiroz e sua esposa

    A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a derrubada da liminar que concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à mulher dele, Márcia Aguiar.

    O subprocurador-geral da República, Roberto Luís Opperman Thomé, pede que a decisão liminar (provisória) do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, seja integralmente revista para que seja respeitado o entendimento de que não cabe a concessão de benefício a foragidos da Justiça.

    A prisão domiciliar a Queiroz foi concedida no dia 9 de junho. Nela, Noronha escreveu que as “condições pessoais” de saúde e idade de Queiroz não recomendam mantê-lo na cadeia durante a pandemia. O benefício foi estendido à esposa dele, Márcia Aguiar, que estava foragida.

    Ao conceder o benefício, o presidente do STJ se referiu à recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de adoção de medidas que evitem a disseminação do coronavírus no sistema prisional.

    No caso de Márcia, mesmo estando foragida, Noronha considerou “que por se presumir que sua presença ao lado dele seja recomendável para lhe dispensar as atenções necessárias, visto que, enquanto estiver sob prisão domiciliar, estará privado do contato de quaisquer outras pessoas (salvo de profissionais da saúde que lhe prestem assistência e de seus advogados)”.

    Levantamento do STJ a pedido do G1 mostrou que, até o último dia 20, Noronha negou 96,5% (700 de 725) dos pedidos de presos formulados no contexto da pandemia. Dentre os 18 atendidos está o de Fabrício Queiroz.

    62% acreditam que investigação contra Queiroz pode afetar governo Bolsonaro

    Pesquisa da XP Investimentos com o instituto Ipespe revelada nesta segunda-feira (20) aponta que a maioria da população acredita que os desdobramentos da investigação contra o policial aposentado Fabrício Queiroz pode afetar o governo do presidente Jair Bolsonaro.

    Questionados sobre os efeitos da continuidade da investigação de Queiroz e do esquema da rachadinha no governo, 35% responderam que vai afetar “muito” e 27% acreditam que atingirá “um pouco” o Planalto, totalizando 62%. Outros 27% creem que “não afetará em nada”. 11% não responderam.

    Queiroz está em prisão preventiva domiciliar após decisão do ministro João Otávio Noronha, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). O ex-assessor de Flávio Bolsonaro e de Jair Bolsonaro é alvo das investigações sobre o esquema de rachadinhas que teria sido coordenado por ele no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

    A pesquisa também mostra que 61% acreditam que Flávio Bolsonaro está mais envolvido do que o presidente com Queiroz. Apenas 8% creem que o envolvimento do ex-policial é maior com o ex-capitão. Já 4% acreditam que o caso é restrito a Queiroz e 27% não responderam.

    Da Revista Fórum

    MPF intima Flávio Bolsonaro para depor sobre vazamento de operação contra Queiroz em 2018

    Flávio e Queiroz: mãos ao alto!

    O colunista Lauro Jardim de O Globo informa que o  Ministério Público Federal no Rio de Janeiro intimou Flávio Bolsonaro a prestar depoimento por causa da investigação criminal que apura vazamentos da PF na Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018.

    A investigação é a que apura a revelação feita pelo empresário Paulo Marinho de que Flávio teria tido conhecimento prévio da operação que apurava o esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio e apresentou ao Brasil as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz.

    Segundo Veja, que teve acesso ao depoimento do empresário, o vazamento ocorreu entre o primeiro e segundo turno das eleições de 2018, e que a operação, conforme um delegado da PF, que teria avisado a turma, a operação foi adiada para não prejudicar a campanha de Bolsonaro.

    Em depoimento sigiloso revelado por Veja, Paulo Marinho diz que delegado vazou operação da PF contra Queiroz para não prejudicar eleição de Bolsonaro

    A revista Veja desta semana revela depoimento sigiloso do empresário Paulo Marinho à Polícia Federal.

    Em texto publicado na sua página na internet, Veja antecipa trechos do depoimento. Em um deles, o empresário conta que, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição de 2018, três assessores de Flávio Bolsonaro foram avisados por um delegado que seria deflagrada uma operação batizada de Furna da Onça, que alcançaria Queiroz e familiares.

    A operação teria sido adiada para depois da votação, a fim de não atrapalhar a campanha de Jair Bolsonaro.

    No site a revista não diz o nome do delegado e tampouco faz relação com o convite feito à época ao juiz Sérgio Moro para compor o ministério do governo.

    O site da revista ainda traz outros detalhes, de como foi arquitetado um plano para conter os danos do escândalo. O documento com as declarações de Paulo Marinho, exposto pela edição impressa, está em posse de investigadores do Rio – e faz parte de um inquérito que apura a suspeita de vazamento de uma operação da PF.

    Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/flavio-bolsonaro-estava-muito-preocupado-com-queiroz-diz-paulo-marinho/

    Flávio Bolsonaro volta à Justiça para tentar anular investigação sobre o caso Queiroz

    Queiroz e Flávio Bolsonaro

    A Coluna de Bela Megale aborda o caso do filho do presidente no Globo. “A desembargadora Mônica Toledo de Oliveira decidiu levar para a 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) um novo pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para anular as provas do caso Queiroz. A defesa apresentou um habeas corpus solicitando a anulação de sua quebra de sigilo bancário e das provas decorrentes da mesma, na investigação que apura a prática de “rachadinha” de salários em seu gabinete, na Assembleia Legislativa do Rio”.

    A jornalista desenvolve o assunto: “O argumento dos advogados é que Flávio Bolsonaro, na época dos fatos investigados, era deputado estadual e, portanto, não poderia ter seu sigilo quebrado por um juiz de primeira instância. A defesa alega que a investigação deveria correr no órgão especial do TJ-RJ, por causa do foro privilegiado dos parlamentares estaduais. Pede assim, a incompetência do juiz de primeira instância e a anulação das provas decorrentes das decisões proferidas até agora”.

    E completa: “O processo foi encaminhado ao procurador-geral do Rio, Eduardo Gussem, para que se manifeste sobre o assunto”.
  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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