
Sem algemas e sem exposição midiática, segundo determinação do ministro Alexandre de Moraes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22), em Brasília. O Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou sua prisão preventiva a pedido da Polícia Federal. A medida, segundo o G1, não está ligada ao cumprimento de pena, mas sim a uma ação cautelar adotada para garantir a ordem pública. Bolsonaro foi detido por volta das 6h, e o comboio da PF chegou à Superintendência da corporação às 6h35, onde o ex-presidente permanece em uma sala de Estado, espaço reservado para chefes de Poder e autoridades de alta patente.
A decisão ocorreu um dia depois de o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em apoio ao pai. Para a PF, o ato representava risco à segurança de participantes e agentes policiais, o que reforçou a necessidade da prisão preventiva. A defesa do ex-presidente afirmou que, até as 6h40,“ainda tinha sido informados” da detenção.
A medida se torna um dos momentos mais significativos do cenário político brasileiro recente, já que o ex-presidente vinha sendo alvo de diferentes frentes de investigação desde o fim de seu mandato. Com a prisão preventiva, o caso passa a um novo estágio, aumentando a pressão sobre aliados e ampliando a tensão no ambiente político nacional.
