O Maranhão pode comemorar a reeleição de Fernando Sarney como vice-presidente da CBF?

Filho de José Sarney vai completar 25 anos na CBF

O empresário Fernando Sarney, filho do oligarca José Sarney, emplacou mais um mandato como vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na entidade desde 1998, quando foi colocado pelo pai como assessor especial da presidência da Confederação, Fernando se transformou em vice-presidente em 2004.

Com mais um mandato confirmado na última terça-feira, 18, serão mais 5 anos como vice-presidente da CBF no período entre 2019 a 2023. Ao final deste novo mandato, Fernando completará 25 anos de CBF.

O tempo sentado na cadeira da entidade desfrutando de benesses às custas do dinheiro público faz parte da estratégia sarneyzista de se perpetuar no poder. Mas os maranhenses têm um questionamento a fazer a Fernando: o que ele fez de bom para o futebol do Maranhão em todo esse tempo?

Primeiramente é importante frisar que o Brasil foi palco da principal competição do futebol mundial, a Copa do Mundo. São Luís não foi nem ventilada para receber jogos da competição. Na verdade, Fernando Sarney não se coçou nem para que a capital maranhense abrigasse alguma seleção nas preparações de véspera.

O Estádio Castelão é o maior símbolo do descaso de Fernando Sarney com o futebol maranhense. O Gigante do Outeiro da Cruz passou quase uma década em reforma, o que atrasou o esporte no estado. A CBF não dá apoio nenhum aos times do Maranhão e, neste período em que o filho de José Sarney ocupa cargo destaque na entidade, nenhum clube local conseguiu chegar à elite do futebol brasileiro.

Tendo um filho da terra há 20 anos na CBF, o futebol maranhense não tem o que comemorar com mais uma reeleição de Fernando Sarney. Como não teve o que comemorar durante as cinco décadas em que o estado esteve sob domínio do regime oligárquico da família Sarney.

No Maranhão, seja no futebol ou em qualquer outra área, ter um Sarney no comando não é benefício algum. Pelo contrário. Ruim para os maranhenses.

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