O Maranhão tem mantido uma queda no número de casos ativos do novo Coronavirus. Foi o que afirmou o governador Flávio Dino, pelas redes sociais, nesta sexta-feira (3). Dino apresentou gráfico comparativo dos últimos 30 dias: enquanto a curva de casos ativos declina, a de casos recuperados ascende em ritmo acelerado.
Conforme o boletim do dia 2 de julho, data do gráfico apresentado, o Maranhão registrava 64.816 pessoas já recuperados e 19.090 com a doença. Um mês antes, no dia 2 de junho, o número de caso recuperados (que na altura estava em 12.741) era, ainda, inferior ao número de casos ativos (24.405, naquele dia). Em um mês, a quantidade de pessoas citadas do novo coronavírus mais que triplicou.
“Estabilidade: essa é a síntese desta semana quanto à pandemia do coronavírus no Maranhão. Casos ativos caíram nos últimos 30 dias. Estamos lutando para que essa tendência se mantenha. O cumprimento das regras sanitárias é vital para o alcance dessa meta”, publicou Dino, na redes.
Mais cedo, na manhã de sexta-feira, o governador realizou coletiva virtual, como tem feito habitualmente desde o começo da pandemia no estado. Na ocasião apresentou outros dados animadores, que ao lado do gráfico de recuperados, reaquece as esperanças de maranhenses.
Entre os dados expostos na coletiva, o estudo da PUC do RJ e Fundação Getúlio Vargas, que aponta o Maranhão como o estado com a menor taxa de contágio do país, com 0,80. Quando essa taxa está abaixo de 1, significa que a média de pessoas contaminadas por um infectado está abaixo de uma, indicando redução no ritmo da epidemia. Maranhão tem a melhor situação, e apenas outros cinco estados estão a baixo de um.
Dino informou ainda que o Maranhão segue com taxa de letalidade menor q a média brasileira, como tem acontecido há mais de quatro semanas seguidas. A média local é de 2,46%, enquanto o país ainda registra 4,1% de letalidade.
Mesmo diante de números que destoam do que acontece em boa parte do país, Flávio Dino alertou sobre a importância dos cuidados que a população deve ter para o cumprimento das regras sanitárias. A soma de esforços da população e da gestão pública, estadual e municipais, é o único caminho viável para o enfrentamento da pandemia.
