
Depois da Bahia, o Maranhão é o estado da região Nordeste do Brasil que tem o maior número de escolas cívico-militares. São sete no estado, mesmo número que o Rio Grande do Sul. Em Sergipe e Rio Grande do Norte o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro para melhora o desempenho educacional, não foi implantado.
As escolas iniciaram o ano letivo sem a presença das Forças Militares nos colégios, conforme previsto no programa. Estudiosos e especialistas em Educação dizem que não há comprovação sobre a eficácia do modelo.
O governo prometeu recursos para as escolas que adotarem o modelo, cuja gestão é compartilhada entre militares e civis. Segundo o MEC as escolas terão um tempo para adaptação. Bolsonaro diz que o modelo tem resultado “top em todo mundo”. A ideia é expandir mais.
O Ministério da Educação informa que existem 203 escolas que seguirão o modelo no país. O governo tem como meta instalar o modelo em pelo menos 216 unidades até 2023. Existem mais de 141 mil escolas públicas em todo país.
Os militares, da reserva, devem agir fora da sala de aula em tutoriais e nas áreas administrativas. Segurança e disciplina seriam os ingredientes para se alcançar melhores índices educacionais.
O MEC indica, mas são as escolas que de maneira voluntária manifesta interesse em adotar o modelo.
