
Está confirmada a substituição da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Kátia Bogéa, na próxima semana. Ela será substituída por um nome indicado pelo secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim. Por doze anos, entre 2003 e 2015, Kátia Bogéa comandou a Superintendência regional do IPHAN no Maranhão sob a bênção da família Sarney. Alvim disputa a indicação com o ministro da Cultura e Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Na noite desta sexta-feira (6), ainda como presidente do Iphan Kátia Bogéa participou da inauguração do Palácio da Sá, no centro histórico de Salvador (BA) ao lado do prefeito ACM Neto, prócer do DEM. Kátia ficou conhecida nacionalmente por ter tido participação decisiva na queda do então ministro de Temer, Geddel Vieira Lima. Ela negou a autorização para construção de um prédio de luxo (onde Geddel tinha um apartamento) numa área tombada de Salvador.
A destituição de Kátia Bogéa imprime mais uma derrota nas articulações do deputado federal Hildo Rocha junto ao governo Bolsonaro. Ele havia sido derrotado anteriormente quando tentou emplacar o professor João de Deus na reitoria da Ufma. Deus ficou na terceira colocação na consulta.
A historiadora Kátia Bogéa, nascida no Sergipe, depois de deixar a superintendência do IPHAN no Maranhão foi guindada à presidência nacional do órgão do então Ministério da Cultura do governo Michel Temer pelas mãos do ex-senador José Sarney, conselheiro do ex-vice presidente no governo Dilma Rousseff.
