Juscelino Filho diz que Mandetta superou crise e permanecerá no ministério da Saúde

O ministro Mandetta e o deputado Juscelino Filho

O deputado federal Juscelino Filho (DEM), líder da bancada federal do Maranhão, descarta pressão dos presidentes do Senado e da Câmara na permanência do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no cargo. “O que influenciou na permanência do ministro foi o trabalho sério, competente, responsável e técnico que vem fazendo na saúde. Isso tem levado à aprovação do seu trabalho em mais de 80%. É um crise que considero superada”, afirma.

Juscelino Filho disse ainda acreditar que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, será mantido no cargo durante este período. “Depois daquela tensão com o presidente Bolsonaro em que o parlamento e toda a sociedade brasileira se mobilizou, o trabalho que o ministro Mandetta vem desenvolvendo junto ao ministério foi reconhecido”, disse o deputado.

O parlamentar concorda com as medidas adotadas pelo governador do Maranhão em consonância com as orientações da Organização Mundial de Saúde sobre o isolamento social. “Precisamos fazer esse isolamento social agora que é para que nosso sistema de saúde se estruture de forma melhor para que se possa combater o vírus que disseminado no país”, alerta o deputado.

Na avaliação de Juscelino Filho o Maranhão apresenta vulnerabilidade que poderão trazer graves consequências no enfrentamento da expansão do novo coronavírus no estado.  Sua preocupação maior é com os grupos especiais, alvo da dinâmica de contaminação da doença. “Corremos o risco de nosso sistema público de saúde entrar em colapso caso haja contaminação em massa”, observa.

 Para o deputado, o parlamento tem respondido e assumido sua missão de forma rápida e eficiente para que o Governo Federal tenha as condições de agir. Juscelino Filho cita a aprovação do auxílio emergencial pelo Legislativa em tempo recorde, dentro do projeto de emenda constitucional denominado ‘Orçamento de Guerra’, permitindo que o governo cadastre a partir desta quarta-feira, 8, pessoas autônomas que necessitam desta assistência.

“As pessoas estão necessitando desses recursos para colocar comida em suas casas. Nesse aspecto o governo tem demonstrado boa vontade para efetivar essa ajuda de forma rápida. A PEC gera segurança jurídica ao Executivo para gastar até 10% do PIB para assistir à população carente”, destacou.

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