
Contrariando o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que em rede nacional defendeu o fim do confinamento e a reabertura das escolas e do comércio, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), acredita que “é possível e necessário salvar vidar e proteger a economia”.
Em vídeo divulgado nesta quarta-feira, 25, em suas redes sociais, Dino apresentou o que ele chamou de “propostas concretas” para uma saída que mantenha as medidas de prevenção sanitário de combate ao novo coronavírus, sem prejudicar setores mais vulneráveis, como autônomos, informais e desempregados.
O governador também aponta saídas para auxiliar pequenos e micro empresários em tempos de pandemia.
Para Dino, “é preciso em primeiro lugar praticar a justiça social”. Recorrendo a dispositivo constitucional, ele defende que bancos privados podem dar suporte aos informais nesse momento de crise.
“Nos termos do artigo 148 da Constituição, [é possível] criar um empréstimo compulsório para que os bancos privados financiem um fundo que apoie ações sociais especialmente destinadas a trabalhadores autônomos e informais”, afirmou.
Dino também aposta na distribuição de cestas básicas, “investimentos maciços” em obras públicas e destinação de fundos de bancos públicos em apoio a pequenos e micro empreendedores.
“Com isso, vamos salvar vidas e proteger a economia brasileira. Esse é o caminho do bom senso, esse e o caminho da ponderação, do equilíbrio. É disto que o Brasil precisa neste momento: verdade, transparência e bom senso”, destacou o governador.
Histeria e “gripezinha”
Em seu pronunciamento oficial, Bolsonaro voltou a minimizar os efeitos da covid-19 (que já matou mais de 20 mil pessoas no mundo) e questionou a validade das medidas sanitárias defendidas pela OMS e até mesmo pelo Ministério da Saúde.
O presidente acredita que o país “precisa voltar à normalidade” e que a mídia tem ajudado a gerar “histeria” em torno da doença, que ele chamou de “gripezinha” e “resfriadinho”.

Uma resposta
É impressionante como o Kamarada FD tem solução para tudo, mas nenhuma delas funciona aqui na Republika Demokratica do Maranhão. É só perceber a gritaria geral dele e dos seus outros camaradas quando houve o movimento para cancelar algumas bolsas famílias no Estado. Isso porque a economia local vive disso, assim como vive das pensões dos aposentados pelo INSS. Em 6 anos de ‘governo’ o Camarada FD não fez nada de concreto para melhorar a empregabilidade, a geração de emprego e renda e o desenvolvimento econômico dado Maranhão. Mas a culpa disso, é claro, é sempre do outro – da crise interna, do governo federal, da conjuntura internacional, de Marte retrógrado e Escorpião ascendente. A vida não é propaganda, como ele parece pensar.
Pobre Maranhão…