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Carlos Lula e senador Randolfe Rodrigues debatem sobre a pandemia

  • 31/08/2020
  • Política

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), que também é secretário de Saúde do Maranhão, mostrou a visão dos entes federativos, sobre o combate à pandemia, na última sexta-feira (28), na live “Diálogos sobre a Pandemia”, promovida pelo Conselho Editorial do Senado Federal.

O encontro, transmitido pelo canal do Youtube da TV Senado, teve a mediação do presidente do Conselho Editorial (CEDIT), o senador Randolfe Rodrigues. O Conselho Editorial tem recebido em suas Lives convidados de vários ramos do conhecimento.

A pandemia da Covid-19 evidenciou a importância da ciência, da relevância da pauta sobre sistema de financiamento do Sistema Único de Saúde, da produção da vacinação e a garantia do orçamento para Saúde 2021.

O senador Randolfe Rodrigues elogiou o governador Flávio Dino e o secretário Carlos pelo empenho assertivo no combate à pandemia no estado, bem como se comprometeu em colaborar com o CONASS na defesa do financiamento da saúde.

“Assim como nós tivemos a PEC do Fundeb na Educação, agora nós temos que ter uma espécie de Fundeb para o SUS. Esse é o grande desafio que vem sendo colocado no pós-pandemia para todos nós”, disse o senador.

Confira os principais pontos debatidos na live

PONTO A PONTO COM CARLOS LULA

Responsabilidade da União

“A decisão do Supremo Tribunal Federal, de modo contrário ao que afirma o presidente da República, não isenta e nunca isentou a União de responsabilidade [no enfrentamento da pandemia] – Na verdade e não somente uma articulação retórica no sentido de eximir a sua responsabilidade [do presidente da República] da coordenação nacional do enfrentamento da doença nos estados e municípios. Ela conseguiu de certo modo entregar respiradores e testes, mas não articulou a política. O que o STF fez foi ratificar apenas e tão somente ratificar a previsão da Constituição Federal”

Óbitos da Covid-19 no Brasil

“A gente não pode normalizar a tragédia. Não é porque a tragédia acontece no dia a dia que a gente vai assumir a situação como normal. É algo terrível a gente imaginar que mil pessoas estão morrendo de uma só doença, todos os dias. A gente colocou na página do CONASS um outro levantamento realizado com a Associação Nacional dos Cartórios, que levanta todos os óbitos por causas diretas no Brasil em 2020. E aí a gente vai ver que o número é ainda maior. Nós temos as pessoas que morreram por covid-19 e pessoas que morreram por outras causas – causas indiretas da Covid-19. Essa média de óbitos não varia ano a ano. Ela se mantém mais ou menos estado, mas a média de óbitos no Brasil este ano aumenta assustadoramente. […] Há estado que teve um aumento em 80%, 90% do número de óbitos. A gente não pode normalizar isto nunca. Faltou coordenação nacional no enfrentamento da doença”

Inquérito Sorológico

“Estamos fazendo uma pesquisa [no Maranhão] para estimar quantas foram infectadas pela covid-19. O estudo não é simples de ser feito. Fruto do ministro Mandetta, se tentou fazer com a Universidade de Pelotas, em algumas cidades. Na ocasião, Mandetta já não era ministro e isto não foi feito de forma articulada. Acabou sendo cancelado pelo Ministério da Saúde, apesar de ser uma necessidade. A gente precisa ser aliada da ciência neste momento.
Realizamos o Inquérito Sorológico em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para avaliar o cenário atual da pandemia no estado. E a gente agradece muito a universidade, pois contamos com a expertise dos professores. Realizamos a pesquisa em 69 municípios do estado, e nós chegamos a 40,4% de prevalência da doença. Isso indica em tese que eu teria cerca de 3 milhões de maranhenses acometidos pela doença.

Taxa de transmissão

“Estamos indo para 70 dias com taxa de transmissão abaixo de 1 e com abertura praticamente de todo atividade econômica, o que demonstra o seguinte: seguir a ciência faz bem. A gente conseguiu adotar medidas mais rígidas, o primeiro a decretar lockdown, o primeiro estado a instalar centro de testagem, e também o primeiro estado a sair e retomar as atividades econômicas. Temos uma diminuição no número de caos e de óbitos”

CONASS e Financiamento

“Se vossa excelência permitir, a gente faz este debate em conjunto, constrói uma saída e uma proposta para financiamento adequado para o Sistema de Saúde. É necessário e indispensável para se pensar como medida para o futuro”.

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